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quinta-feira, 14 de março de 2013


OMS: A crise dividiu a saúde na Europa

 

A esperança média de vida e a mortalidade têm melhorado, mas existem diferenças cada vez maiores entre países, diz a Organização Mundial de Saúde.

Apesar do nível de saúde na Europa ter melhorado nos últimos anos, um Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) que acaba de ser divulgado mostra que a crise contribui para o aumento das desigualdades entre os países nesta matéria.
Portugal revela, no geral, bons indicadores, mas também mostra grandes diferenças, nomeadamente na esperança média de vida entre homens e mulheres.
O documento TheEuropean health report 2012 – Charting the way to well-being, elaborado a cada três anos analisa 53 países - 900 milhões de pessoas - revela que estas estão a viver mais e melhor, com a esperança média de vida a crescer cinco anos desde 1980, situando-se em 2010 nos 76 anos – mas, sublinha, com tendência para assimetrias significativas.
Os autores salientam que as médias cada vez menos refletem a realidade particular de muitos países, dando como exemplo que a diferença na esperança média de vida entre homens e mulheres (72,5 e 80 anos, respetivamente) continua a ser muito significativa e que de uma zona para outra também se assistem a grandes flutuações.
Neste campo Portugal aproxima-se dos 80 anos, estando a meio da tabela e acima da média da OMS. Contudo, há discrepância entre os homens, que pouco passam dos 76 anos, e as mulheres, que chegam quase aos 83.

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