Subscribe:

Pages

sexta-feira, 29 de abril de 2016

GOVERNO DEVOLVE À ACT COMPETÊNCIAS INSPETIVAS NA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO ESTADO


O Governo, através dos Ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e das Finanças decidiu devolver à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) a competência para o controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no trabalho.

Os dois Ministros decidiram ainda que a promoção de políticas de prevenção de riscos profissionais no âmbito da administração pública compete também à ACT, segundo um comunicado conjunto.

A decisão tem como objetivo melhorar os padrões de segurança e saúde no trabalho no Estado e repor a igualdade entre o setor público e privado, garantindo que a exigência que se impõe aos organismos privados em matéria de segurança e saúde no trabalho se aplica também aos organismos da administração pública.

Saudamos, neste Blog, esta decisão. 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

28 de Abril –Dia Internacional da Segurança e Saúde no Trabalho


Nova legislação em material de Segurança e Saúde agora!


Em 2012, 3.515 pessoas morreram em acidentes de trabalho na UE - últimas estatísticas divulgadas pela UE. – e 100.000 morrem de cancro ocupacional na UE todos os anos.

A UE tem feito muito pouco nos últimos anos para reforçar a proteção dos trabalhadores contra doenças e acidentes no local de trabalho, apesar do facto de que as novas tecnologias, inovações e a investigação médica terem identificado novos riscos.

Esther Lynch, Secretária Confederal da CES, afirmou que “os trabalhadores necessitam de melhor protecção". "É necessária nova legislação agora”.

"A maneira mais eficiente e eficaz de proteger os trabalhadores das doenças e lesões ocupacionais é através de legislação a nível europeu e nacional. A protecção da saúde dos trabalhadores não deve ser desregulamentada ou privatizada. Uma legislação forte deve ser apoiada através de uma firme execução e de um sistema de representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho forte."

A CES exige nova legislação, em matéria de saúde e segurança, que proteja os trabalhadores através de:

• Implementação de limites de exposição a pelo menos 50 substâncias causadoras de cancro, em vez das actuais 5, em 2016, em vez de adiar até 2020;
• Avançar com novas regulamentações para combater:
• nanoparticulas;
• riscos psicossociais, incluindo stress, violência e assédio;
• dores de pescoço, costas e cotovelos.

Uma Directiva - sobre agentes cancerígenos e mutagénicos – tem estado em revisão por parte da UE há cerca de 12 anos sem que tenha sido feita qualquer alteração!

Este ano a Comissão Europeia propõe a realização de uma revisão de todas as leis em matéria de saúde e segurança. A Comissão está a ignorar o facto de o seu Comité Consultivo de empregadores, governos e sindicatos concordarem que não é necessário proceder-se a tal revisão!

"As preocupações sobre “os custos de conformidade” da regulamentação para as empresas ignoram os custos para os trabalhadores e para as suas famílias", acrescentou Lynch, "e não devem impedir acções que previnam acidentes e doenças ocupacionais."

As provas da necessidade de ação, para além do assustador número de mortes, são claras:

• Entre 2010 e 2015 houve um aumento na percentagem de trabalhadores que manipulam produtos químicos e materiais infeciosos.
• Metade de todos os trabalhadores considera que o stresse ocupacional é comum nos seus locais de trabalho.
• Mais de 2 em cada 5 trabalhadores desenvolvem o seu trabalho em posições dolorosas ou cansativas durante um quarto ou mais do seu tempo de trabalho.

Nota aos editores: O Dia Internacional da Segurança e Saúde no Trabalho tem lugar, anualmente, a nível mundial no dia 28 de Abril, para recordar e atuar em nome de TODOS os trabalhadores mortos, incapacitados, feridos ou prejudicados pelo seu trabalho.


Nanomateriais: Comissão ignora a intensão do Parlamento, do Conselho e dos Sindicatos





A Confederação Europeia dos Sindicatos (CES) afirma que a decisão da Comissão Europeia de criar um Observatório da UE para os nanomateriais, em vez de um registo, deixa de proteger os trabalhadores dos riscos para a saúde, não contribuindo de forma alguma para a rastreabilidade dos nanomateriais, para a transparência ou para a responsabilidade da indústria.

"Os trabalhadores têm o direito de tomar conhecimento sobre aquilo com que estão a lidar”, disse Esther Lynch, Secretária Confederal da CES.

“Desta forma, os Sindicatos podem proceder às avaliações de risco, apoiando o trabalho dos representantes para a saúde e segurança, e exigir as garantias sanitárias necessárias. Isso é o que um Registo permitiria e algo que um  Observatório não pode alcançar ".

“Em vez de obrigar as empresas a registar anualmente o uso de nanomateriais, um Observatório deveria simplesmente recolher a informação que pode ou não ser útil.”

A decisão da Comissão Europeia:

- Segue uma consulta pública na qual os Estados membros, sindicatos, ONG’s e outros eram a favor de um registo mas a indústria não era;

- Encontra-se em flagrante desrespeito dos pontos de vista do Parlamento Europeu e do Conselho.



O Parlamento Europeu, em 2009, apelou a um inventário de nanomateriais no mercado europeu, e uma decisão do Conselho de 2010 convidou a Comissão a criar um banco de dados harmonizados em relação aos nanomateriais.

 Em 2012, uma carta de 11 Estados-Membros (Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, França, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Espanha e Suécia) instou a Comissão a propor legislação sobre o registo de nanomateriais.

Anos mais tarde, a Comissão optou antes por um Observatório muito mais suave. "Lamento que a Comissão Europeia tenha ignorado uma oportunidade para apoiar a avaliação de riscos e segurança dos nanomateriais, apesar de um desejo claro e generalizado de que deve fazê-lo.

A CES não vai desistir e vai continuar a impulsionar a Comissão para se mover numa direção mais útil ".

Lynch acrescentou: "Também seria mais fácil para a indústria se houvesse um registo europeu, em vez de vários nacionais diferentes, o que sucede atualmente."

A CES aprovou resoluções sobre os nanomateriais em 2008 e 2010.  


Tradução da versão original da CES quer pode ser consultada Aqui.


terça-feira, 26 de abril de 2016

Campanha sindical critica apatia da Comissão Europeia perante a saúde dos cabeleireiros




No início de Março começaram a surgir, nas estações de metro de Bruxelas, cartazes ilustrando como a exposição diária a químicos existentes nos produtos cosméticos pode afetar a saúde dos cabeleireiros.

Trata-se de uma campanha lançada pelo UNI Europa, o sindicato europeu dos trabalhadores dos serviços, e visa alertar para a forma como a Comissão Europeia está a protelar legislação social importante.

Segundo o UNI Europa, os cabeleireiros têm uma probabilidade 10 vezes superior à de um trabalhador médio de contrair doenças cutâneas e 5 vezes superior de desenvolver perturbações músculo-esqueléticas tais como artrites e tendinites, estimando-se ainda que 20% será, em algum momento da sua vida, afetado por problemas de asma causados pelo trabalho.

Saiba mais Aqui.

CES apoia UE na campanha “Locais de trabalho saudáveis para todas as idades”



A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) – que representa 45 milhões de membros de 89 organizações sindicais distribuídas por 39 países europeus – está a apoiar a campanha “Locais de trabalho saudáveis para todas as idades” coordenada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), recentemente lançada pela Comissária Europeia Thyssen. 

A campanha visa promover o trabalho sustentável e o envelhecimento saudável desde o início da vida profissional das pessoas e decorrerá até 2017 com uma série de eventos, actividades e publicações. 

Mais sobre a campanha no link que se segue.


Ainda a propósito desta campanha, foi também disponibilizado no site da EU-OSHA um sumário do seminário de abertura da mesma, que se realizou no dia 16 de Março em Bruxelas.


UGT assinala o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho



No próximo dia 28 de abril de 2016, assinala-se o Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho, consagrado pela resolução nº 44/2001 da Assembleia da República, tendo sido a UGT uma das principais mentoras para que este dia fosse também assinalado oficialmente em Portugal. Esta Resolução colocou Portugal na vanguarda dos países que até ao momento consagram oficialmente este dia.

A efeméride tem como objetivo homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais sendo associada ao Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho promovido em todo o mundo pela OIT tendo efetivado a consagração do dia 28 de Abril, desde 2003, tendo tido um grande contributo do movimento Sindical para que esta data não passe despercebida.

Também a OIT escolhe temas diferentes todos os anos para assinalar este dia, o tema deste ano é “Stresse no trabalho: um desafio coletivo”.

Neste sentido, e pelo simbolismo que confere este dia ao movimento sindical, a UGT irá promover uma iniciativa na sede Nacional  – Av. Almirante Gago Coutinho, nº 132 , em Lisboa às 12h 30m que consiste numa largada de balões brancos, um por cada trabalhador que infelizmente perdeu a vida a realizar a sua atividade profissional durante o ano de 2015. São  142  (segundo dados da ACT) trabalhadores e trabalhadoras que simbolicamente serão lembrados.

Desta forma, prestamos uma simples homenagem a todos estes homens e mulheres, que fazem parte de infeliz senda de  “morrer a trabalhar”!

Contamos com a vossa presença para nos ajudar a dar visibilidade à nossa luta para que haja efetivamente uma aposta na Prevenção da Segurança e Saúde dos Trabalhadores e por locais de trabalho seguros e saudáveis para todas as idades.


Pelo fim do cancro no local de trabalho


Pelo fim do cancro no local de trabalho. O cancro ocupacional mata 100 mil pessoas todos os anos na Europa. É a causa de morte mais comum relacionada com o trabalho.

O cancro ocupacional mata 100 mil pessoas todos os anos na Europa.

É a causa de morte mais comum relacionada com o trabalho.




- Entre 8 e 16% de todos os tipos de cancro na Europa são resultantes de exposições de risco no local de trabalho; 

- Pelo menos 1 em 5 trabalhadores na U.E. são expostos a agentes cancerígenos;

- Cerca de 50 das substâncias reconhecidas como cancerígenas representam mais de 80% de toda a exposição ocupacional a agentes cancerígenos.

A Diretiva da União Europeia de 2004 sobre agentes cancerígenos ou mutagenéticos no local de trabalho estabelece limites obrigatórios de exposição a apenas três substâncias. Esta Diretiva tem estado sob avaliação nos últimos 12 anos, contudo sem qualquer alteração deixando os trabalhadores europeus sem qualquer tipo de proteção contra os agentes causadores de cancro.

 A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) alerta a União Europeia para que acabe com o impasse neste processo e tome medidas para pôr fim ao cancro no local de trabalho. A Presidência Holandesa do Conselho da União Europeia, comprometeu-se no seu programa a “exercer pressão para que o cancro relacionado com o trabalho seja combatido através da proteção dos trabalhadores contra um extenso número de substâncias cancerígenas” e para atingir este objetivo “pretende alterar a Diretiva europeia sobre agentes cancerígenos”.






Pelo fim do cancro ocupacional



O cancro ocupacional mata 100.000 pessoas por ano na União Europeia. É a mais comum causa de morte relacionada com o trabalho. A Diretiva da UE de 2004 sobre agentes cancerígenos e mutagénicos no trabalho estabelece valores-limite de exposição obrigatórios para apenas 3 substâncias. 

Esta diretiva tem estado a ser revista nos últimos 12 anos, sem qualquer alteração, deixando os trabalhadores europeus sem a proteção necessária face aos agentes cancerígenos.

A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) exige à UE que pare de empatar e que comece a agir para travar o cancro nos locais de trabalho. Este assunto faz também parte da agenda da Presidência Holandesa da UE (Janeiro-Junho 2016), pelo que a CES lhe pede igualmente que cumpra o prometido e estabeleça limites de exposição para 50 das causas mais comuns de cancro ocupacional.


Para tal, a CES vai publicar a lista dos 50 agentes cancerígenos em questão e pedir à Comissão Europeia que implemente estes limites até ao final de 2016 em vez de 2020.

Para saber mais aceda Aqui.



sexta-feira, 22 de abril de 2016


No próximo dia 28 de abril assinala-se, novamente, o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho.

A Sessão Comemorativa do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho deste ano, irá decorrer no Museu do Design e da Moda - MUDE, em Lisboa, entre as 10h00 e as 13h00.

O tema das Comemorações é este ano “Stresse no trabalho – um desafio coletivo”.

Desde 1996 é comemorado em todo o mundo o dia 28 de abril como forma de homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Em Portugal, a Assembleia da República, através da Resolução nº 44/2001, instituiu oficialmente o dia 28 de abril como “Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho”, recomendando ao Governo, no âmbito das respetivas comemorações, a realização de campanhas de informação, formação e prevenção com o objetivo de reduzir os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.


Para aceder ao programa, carregue aqui.

Napo...no contexto do envelhecimento da população ativa



O filme «Napo» aborda vários aspetos da SST no contexto do envelhecimento da população ativa, mostrando como os trabalhadores podem ser afetados e também como podem reagir. Tal como nos restantes filmes da série, Napo ajuda a identificar os riscos e apresenta soluções práticas e sugestões para a introdução de melhorias.




Visualize o Filme



Guia eletrónico «Locais de trabalho saudáveis para todas as idades»



O guia eletrónico, elaborado no âmbito da nova Campanha “Locais de trabalho saudáveis para todas as idades” é uma ferramenta prática que ajuda os empregadores e os trabalhadores a gerirem a segurança e saúde no trabalho (SST) no contexto do envelhecimento da população ativa. Interativo e fácil de utilizar, pretende ajudar empresas de todas as dimensões a avaliarem e combaterem os riscos, e a responderem às necessidades dos trabalhadores de todas as idades.

O guia eletrónico fornece explicações simples e exemplos práticos sobre a forma de combater os riscos associados ao envelhecimento e de velar pela segurança e saúde de todos os trabalhadores a longo prazo, além de indicar ligações a outros recursos.

O guia eletrónico fornece informação sobre

- gestão da idade
- avaliação de risco sensível à idade
- promoção da saúde no local de trabalho
- e outros temas relevantes para os empregadores, os profissionais de SST, o pessoal dos recursos humanos e os trabalhadores.

Por enquanto o guia eletrónico apenas está disponível em inglês, mas serão disponibilizadas outras versões nacionais à medida que a campanha for avançando.

Aceda ao Guia Aqui.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

"Condições de trabalho seguras e saudáveis ao longo de toda a vida profissional são benéficas para os trabalhadores, para as empresas e para a sociedade em geral.". Esta é a mensagem principal da Campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2016-17, lançada no passado dia 19 de abril, em Lisboa.


Esta Campanha  tem quatro objetivos:
1.  Promover o trabalho sustentável e o envelhecimento saudável desde o início da vida profissional;

2.    Prevenir os problemas de saúde ao longo de toda a vida profissional;

3.    Fornecer aos empregadores e aos trabalhadores meios para gerir a segurança e saúde no trabalho no contexto do envelhecimento da população ativa;

4.    E encorajar o intercâmbio de informações e boas práticas.

O que está em causa?
Em 2030, prevê-se que os trabalhadores com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos constituam 30 % ou mais da população ativa em muitos países europeus. A idade de reforma está a aumentar em numerosos EstadosMembros, sendo provável que muitos trabalhadores enfrentem vidas profissionais mais longas. Por conseguinte, há que envidar esforços para garantir condições seguras e saudáveis ao longo de toda a vida profissional.
A Estratégia Europa 2020 identifica a evolução demográfica como um dos principais desafios com que a Europa está confrontada. Para lhe responder, o Quadro Estratégico para a Saúde e Segurança no Trabalho 2014–2020 da União Europeia (UE) propõe medidas para promover as boas práticas e melhorar as condições de segurança e saúde no trabalho (SST) de todos os trabalhadores.

O envelhecimento da população ativa coloca vários desafios a todos os gestores de SST:
- Vidas profissionais mais longas podem implicar uma exposição mais prolongada aos riscos.
- Aumentará o número de trabalhadores com problemas de saúde crónicos e necessidades especiais.
- Os trabalhadores idosos podem ser mais vulneráveis a certos riscos de segurança e saúde no trabalho.
- A elevada taxa de problemas de saúde profissionais em certos setores e funções que envolvem grande esforço físico e/ou mental, trabalho manual ou horários de trabalho atípicos deve ser tida em conta.
- A prevenção da incapacidade, a reabilitação e o regresso ao trabalho têm uma importância acrescida.
- A nível social, há que combater a discriminação em razão da idade.

Por que é tão importante o envelhecimento saudável no local de trabalho?
O combate aos obstáculos a uma vida profissional sustentável pode proporcionar grandes benefícios aos trabalhadores e aos empregadores. O respeito pelas boas práticas de gestão da segurança e saúde no trabalho (SST) permite melhorar a saúde de toda a população ativa, desde os trabalhadores recém-chegados ao mercado de trabalho até aos que estão à beira da reforma.
Um quarto dos trabalhadores afirmam que o trabalho lhes afeta a saúde e que não conseguiriam desempenhar as mesmas funções aos 60 anos de idade. Contudo, os riscos de SST podem ser combatidos, criando um ambiente mais seguro, mais saudável e mais justo para todos.
Por último, os desafios decorrentes da evolução demográfica podem causar problemas às empresas e organizações, designadamente escassez generalizada de mão-de-obra, falta de trabalhadores qualificados e preocupações com a produtividade e o absentismo. No entanto, através do cumprimento das suas obrigações legais e da promoção de práticas de trabalho seguras e saudáveis para todas as idades, os empregadores poderão ter uma menor rotatividade do pessoal e uma maior produtividade.


Sessão de Lançamento da Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores Temporários

A Autoridade para as Condições do Trabalho promove amanhã, dia 21 de abril, na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, a Sessão de lançamento da Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores Temporários.

A Campanha tem a participação de Parceiros Sociais e institucionais e visa a melhoria das condições de segurança e saúde no trabalho daqueles trabalhadores, a redução da sinistralidade laboral e a dinamização de uma cultura de segurança e saúde nas empresas e estabelecimentos.

A Campanha Nacional de Segurança e Saúde para os Trabalhadores Temporários decorrerá durante o ano de 2016 e desenvolver-se-á numa abordagem integrada – com as vertentes de informação/sensibilização, formação e divulgação, bem como, de intervenção inspetiva – e abrangente, com vista à efetiva melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores temporários.

Aceda ao Programa Aqui.

DIA INTERNACIONAL DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O RUÍDO



Assinala-se no próximo dia 27 de abril o Dia Internacional da Sensibilização para o Ruído. Os especialistas lembram que a poluição sonora pode trazer prejuízos graves para a audição e sublinham que a surdez é irreversível.

 Além dos ruídos que podem criar lesões nos ouvidos, vivemos rodeados de muitos outros, que são causa de stress e ansiedade. Os locais de trabalho, como sabemos, não se encontram isentos deste grave risco profissional e são muitos os trabalhadores que vivem com as consequências de terem estado ou se encontrarem expostos a este risco profissional.


Neste contexto irá ocorrer uma sessão pública de sensibilização, em Lisboa, traduzida numa parceria com a Câmara Municipal - para a qual chamamos a atenção dos seguidores deste Blog.

Saiba mais sobre este evento Aqui.

Aceda ao cartaz Aqui.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Inquérito europeu conclui que três quartos das empresas europeias comunicam a presença de pelo menos um risco psicossocial




A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) publicou recentemente o relatório de síntese do Segundo Inquérito Europeu às Empresas Sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2), no âmbito do qual foram entrevistadas em 2014 quase 50 000 empresas de 36 países europeus.

Os principais temas abordados são a gestão da segurança e saúde no trabalho (SST) em geral e, em particular, a gestão dos riscos psicossociais e a participação dos trabalhadores na SST.


Os níveis de riscos psicossociais nos locais de trabalho europeus são elevados, tendo 77 % das empresas referido pelo menos um fator de risco psicossocial no local de trabalho. O mais comum é o ter de lidar com clientes, alunos e pacientes difíceis (comunicado por 58 % das empresas), seguido de perto pela pressão relativamente a prazos (comunicado por 43 %).

Além disso, o ESENER-2 mostra que 41 % das empresas da UE-28 afirmam não dispor de informações suficientes sobre como avaliar os riscos psicossociais.


Além disso, entre todas as empresas da UE-28 com 20 ou mais trabalhadores, 33 % afirmam possuir um plano de ação com vista a prevenir o stresse relacionado com o trabalho. Esta medida é mais frequentemente referida nas empresas do Reino Unido (57 ), bem como da Roménia, Dinamarca, Suécia e Itália (aproximadamente 50 %). Pelo contrário, menos de 10 % das empresas da República Checa e da Estónia referem possuir um plano de ação dessa natureza.


A principal razão indicada pelas empresas para abordarem a SST em geral é o cumprimento das obrigações legais (indicada por 85 % das empresas da UE28). A legislação é um fator de motivação essencial para abordar a SST no trabalho, embora para algumas empresas (aproximadamente 40 % na UE), as obrigações legais sejam consideradas como uma grande dificuldade na abordagem das questões ligadas à segurança e da saúde.

Contudo, importa salientar que existem diferenças significativas entre países, o que sugere uma perceção muito variável da complexidade das obrigações legais consoante o contexto nacional.


Fonte: OSHA



As respostas ao inquérito, disponíveis num painel interativo, podem ser ordenadas por dimensão da empresa, setor de atividade e país.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Publicado segundo relatório do Observatório Nacional do Suicídio francês




Cerca de dez mil pessoas cometem suicídio todos os anos em França. O Observatório Nacional do Suicídio (ONS), criado em 2013, publicou o seu segundo relatório no passado dia 2 de Fevereiro. 

O primeiro relatório, publicado em 2014, procurou descrever a informação disponível a nível nacional para estimar o número de suicídios e tentativas de suicídio em França. De entre as profissões de maior risco, destaca-se a agricultura, com um suicídio a cada dois dias.

Saiba mais Aqui.



quarta-feira, 6 de abril de 2016

GUIA TÉCNICO N.º 1 - Vigilância da saúde dos Trabalhadores expostos a radiação ionizante - 2015


De acordo com o artigo 13º do Decreto-Lei n.º 222/2008, de 17 de novembro, os critérios de vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a radiação ionizante deverão ser estabelecidos e publicados em Portaria, tendo em consideração os princípios e a boa prática da medicina do trabalho.

Neste contexto, o “Programa Nacional de Saúde Ocupacional: 2º Ciclo – 2013/2017” (PNSOC), publicado na Norma 026/2013, de 30/12/2013, da Direção-Geral da Saúde (DGS), no objetivo específico “Vigilância da saúde & Qualidade da atividade prestada” estabelece a Ação 1.4 que preconiza a elaboração de Referencial relativo à avaliação do risco profissional por exposição a radiação ionizante.

Dada a complexidade e especificidade do tema em apreço e a indispensável interdisciplinaridade na sua abordagem, o Coordenador do PNSOC procedeu à constituição de um Grupo de Trabalho Técnico-Científico composto por peritos representantes de várias entidades: para além de elementos da DGS, entidade que coordenou os trabalhos, participou neste Grupo de Trabalho a Autoridade para as Condições do Trabalho, a Escola Nacional de Saúde Pública, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), o Laboratório de Proteção e Segurança Radiológica do Instituto Superior Técnico, a Ordem dos Médicos e a Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho.

O presente Referencial tem por finalidade identificar as boas práticas de prevenção do risco profissional e de vigilância da saúde dos trabalhadores expostos a radiações ionizantes (exposição ocupacional). Não é abrangida a exposição de utentes em resultado do seu diagnóstico ou tratamento (exposição médica) nem outros casos de exposição da população, designadamente situações de emergência (exposição do público).


Fonte: Introdução do Guia - Vigilância da saúde dos Trabalhadores expostos a radiação ionizante 

Consulte o Guia Aqui.


segunda-feira, 4 de abril de 2016

Análise custo-benefício das intervenções nas pequenas e médias empresas



Um sumário da EU-OSHA examina os aspetos económicos das intervenções de SST nas pequenas e médias empresas (PMEs). Primeiro foram identificados e examinados os estudos de caso existentes; em seguida, foram desenvolvidos 13 novos estudos de caso sobre iniciativas de SST nas PMEs europeias, tendo sido preparado um caso de negócios para cada intervenção, seguindo um modelo comum.


As intervenções em matéria de SST analisadas foram lucrativas no geral e estes novos estudos de caso fornecem aos proprietários e gestores das PMEs uma nova perceção sobre os potenciais benefícios da melhoria da SST e os fatores-chave envolvidos na execução de uma análise custo-benefício.

Saiba mais Aqui.


Substâncias perigosas em operações de manutenção: Recomendações para a segurança e saúde no trabalho





Os trabalhadores da manutenção entram frequentemente em contacto direto com uma variedade de químicos perigosos. Dependendo do tipo de superfície, estes químicos poderão não só causar doenças como feridas na pele ou cancro, como são também, em muitos casos, altamente inflamáveis e explosivos. 

A segurança no local de trabalho depende do conhecimento dos riscos. Empregadores e trabalhadores devem saber quais as substâncias perigosas existentes no local de trabalho e como lidar com elas. 

Duas publicações centradas nos riscos específicos relacionados com várias substâncias perigosas a que os trabalhadores da manutenção estão expostos, na indústria química e no geral, fornecem recomendações básicas sobre como estes riscos podem ser abordados, incluindo exemplos de boas práticas e dicas para uma boa comunicação sobre substâncias perigosas no local de trabalho.

Aceda a mais informação Aqui: