Subscribe:

Pages

sexta-feira, 30 de junho de 2017

ACT encerra Comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho Portuguesa



Realizou-se a 28 de junho, na Casa das Histórias Paula Rego em Cascais, a Sessão de Encerramento das Comemorações da Inspeção do Trabalho Portuguesa.

A sessão de abertura contou com a presença de Joaquim Pintado Nunes, Coordenador da Unidade de Administração e Inspeção do Trabalho do Departamento de Governação e Tripartismo da OIT-Genebra, que deixou a nota de que “ambientes críticos conduzem à mudança.” Na sua opinião “a mudança deve ser encarada como uma oportunidade.” Pedro Pimenta Braz, Inspetor-Geral da ACT, referiu que o momento não simboliza “o encerramento de nada.” Nasceu com o propósito de responder ao desafio que a OIT lançou de discutir o futuro do trabalho, e assim continuará a ser encarado pois o estímulo para continuar a discussão já está implementado. 

OIT publica dois Guias sobre Estatísticas na Inspeção do Trabalho



A OIT acaba de publicar e disponibilizar duas publicações eletrónicas sobre Estatísticas na Inspeção do Trabalho: um “Guia sobre a Harmonização de Estatísticas da Inspeção do Trabalho” e um “Pequeno Guia sobre Recolha e Utilização de Estatísticas de Inspeção do Trabalho”.

O “Guia sobre a Harmonização de Estatísticas da Inspeção do Trabalho” destina-se a ajudar os governos na implementação das melhores metodologias. Esta assistência destina-se não só a permitir o desenvolvimento e o reforço das estatísticas da inspeção do trabalho, mas também a facilitar uma maior cooperação e colaboração entre as inspeções nacionais do trabalho, outras instituições governamentais e todas as partes interessadas.

Por sua vez, o “Pequeno Guia sobre Recolha e Utilização de Estatísticas de Inspeção do Trabalho” tem por objetivo sensibilizar os governos, em particular os ministérios do trabalho e as inspeções do trabalho, para a importância das estatísticas da inspeção do trabalho e sobre os benefícios que elas podem trazer.

Consultar:








Futuras formas de trabalho e seu impacto na segurança e saúde no trabalho serão discutidas no Congresso Mundial de Singapura em Setembro


O futuro do trabalho apresenta algumas tendências globais, embora haja diferenças entre países e setores. Peritos de alto nível com perspetivas globais e nacionais, incluindo o Diretor da EU-OSHA, partilharão as suas opiniões num evento especial no início do Congresso Mundial de Singapura, no próximo dia 3 de Setembro. 

O evento é organizado conjuntamente pelo Ministério dos Assuntos Sociais e da Saúde da Finlândia, o Comité Internacional para a Saúde no Trabalho (ICOH) e o Ministério da Força de Trabalho de Singapura.


A participação é gratuita, devendo as inscrições ser feitas aqui até 20 de Agosto. 

Saiba mais sobre o evento aqui.

França: 12% dos trabalhadores assalariados expostos a pelo menos um agente cancerígeno no local de trabalho


Em França, entre 2009 e 2010, 12% dos trabalhadores assalariados (cerca de 2,6 milhões, dos quais 2 milhões eram homens (17%) e 600 mil mulheres (5,9%)) estiveram expostos a pelo menos um agente cancerígeno e cerca de 757 mil sofreram pelo menos uma dupla exposição (5,7% homens e 0,9% mulheres). São estas as conclusões de um estudo publicado no passado dia 13 de Junho pela Santé Publique France, a agência nacional francesa para a saúde pública.



Saiba mais aqui.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

HesaMag #15: O estado precário do jornalismo


Parece não haver fim à vista para a crise que assola os meios de comunicação, os resultados operacionais dos vários grupos de media estão longe do lastimável e os profissionais da informação também estão sob pressão – estas são apenas algumas das conclusões da análise ao estado atual do jornalismo na Europa, que surge no mais recente número da revista HesaMag, tendo sido desenvolvida em colaboração com a Federação Europeia de Jornalistas (EFJ). 

No próximo dia 26 de Junho, a ETUI e a EFJ organizarão em Bruxelas um debate sobre este tema.

Aceda aos artigos da revista aqui e saiba mais sobre o debate aqui.


EU-OSHA publica Relatório Anual de 2016


O ano de 2016 foi importante para a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), ao difundir as mensagens resultantes de vários projetos emblemáticos, nomeadamente a divulgação dos resultados da segunda edição do Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2) e os resultados iniciais do projeto sobre a segurança e saúde no trabalho nas microempresas e pequenas empresas (MPE).

O projeto de grande envergadura encomendado pelo Parlamento Europeu intitulado «Trabalho mais seguro e saudável em qualquer idade — segurança e saúde no trabalho no contexto do envelhecimento da população ativa» terminou e informou a Campanha «Locais de Trabalho Saudáveis para Todas as Idades» 2016-17, a qual obteve grande êxito este ano e introduziu um guia eletrónico fácil de utilizar, bem como uma ferramenta para visualização de dados.


Descarregue o resumo do relatório aqui.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Newsletter SST - Edição extra - Campanha de prevenção do consumo de substâncias psicoativas no trabalho




Neste número extraordinário da nossa Newsletter de SST, damos conta da realização de duas iniciativas do Departamento de SST que decorreram na passada semana que marcam o arranque de uma campanha de prevenção - Campanha de prevenção do consumo de substâncias psicoativas no trabalho - e a realização de um estudo sobre riscos psicossociais – Estudo de avaliação de riscos psicossociais na Administração Pública, central, local e Setor Empresarial do Estado.

Aceda à nossa publicação Aqui.


Campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2018-2019


A campanha de 2018-2019 irá centrar-se nas substâncias perigosas, com o objetivo de sensibilizar e promover uma cultura da prevenção nos locais de trabalho de toda a UE, bem como de atender às necessidades de grupos específicos de trabalhadores.

Os objetivos da campanha são:

·         Sensibilizar para a importância da prevenção dos riscos provocados pelas substâncias perigosas , ajudando a esclarecer equívocos comuns.
·          
·         Promover a avaliação dos riscos, prestando informações sobre ferramentas práticas e criando oportunidades para a partilha de boas práticas, com especial incidência:
o    na eliminação ou substituição das substâncias perigosas no local de trabalho,
o    na hierarquia das medidas de prevenção (ou seja, seguir a hierarquia prevista na legislação, para que seja sempre selecionado o tipo de medida mais eficaz).

·         Aumentar a consciência sobre os riscos associados às exposições a substâncias cancerígenas no local de trabalho , apoiando o intercâmbio de boas práticas; a EU-OSHA é signatária do pacto relativo ao Roteiro sobre agentes cancerígenos da UE

·         Identificar grupos de trabalhadores  com necessidades específicas e níveis elevados de riscos, fornecendo informações adaptadas, bem como exemplos de boas práticas. Estes grupos incluem:

o    - mulheres,
o    - trabalhadores migrantes,
o  -   jovens,
o   - trabalhadores em situação de maior risco devido ao seu setor de atividade ou profissão,
o    trabalhadores temporários e trabalhadores da economia informal.


·         Aumentar o conhecimento sobre o quadro legislativo já em vigor para proteger os trabalhadores, bem como salientar a evolução ao nível das políticas.

Relatório anual 2016: celebrar realizações, planear o futuro



O relatório anual da EU-OSHA descreve as suas principais atividades em 2016. Para citar alguns exemplos, no ano passado, a EU-OSHA publicou as conclusões da última edição do Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2), dedicado em geral à segurança e saúde no trabalho (SST) e em particular aos riscos psicossociais, à participação dos trabalhadores na gestão da SST e aos principais potenciadores e obstáculos encontrados.

Foram também apresentadas as conclusões iniciais do projeto sobre a segurança e saúde no trabalho nas microempresas e pequenas empresas (SESAME).

Ambos os projetos fornecem dados extremamente úteis aos responsáveis políticos e investigadores, tanto a nível nacional como europeu.

Além disso, estão também abrangidas muitas das atividades da EU‑OSHA em matéria de segurança e saúde no trabalho (SST) no contexto do envelhecimento da população ativa, incluindo os desenvolvimentos na Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis 2016-17 .

O relatório anual lança também um olhar para o futuro, com novidades sobre os planos para a Campanha 2018-19 focada nas substâncias perigosas, entre muitas outras atividades futuras.



Trabalho Isolado. Um fator subestimado na prevenção



Divulgamos, neste Blog um interessante artigo sobre a problemática do trabalho isolado, uma temática não muito aflorada em termos de SST.
Existe um vazio legal sobre o que  rodeia a situação particular do trabalho desenvolvimento de modo isolado. A Lei 102/2009 de 10 de setembro de acordo com o previsto no artigo 284.º do Código do Trabalho - Regulamentação da prevenção e reparação -  não foca de modo específico o trabalho isolado, pelo que tal como referido neste artigo, é um fator subestimado na prevenção.


“INTRODUÇÃO O trabalho isolado encontra-se de tal forma disseminado no modus operandi da indústria, que de um modo geral passa despercebido. Por este facto, quer a sua definição, o seu enquadramento legal, a sua institucionalização, quer mesmo a sua prevenção, são difíceis de gerir e implementar. Neste sentido, é objetivo deste estudo fazer o enquadramento deste tipo de trabalho, fazendo uma resenha dos aspetos a considerar na avaliação de risco, das principais atividades, não esquecendo os riscos psicossociais e o modo de proceder em situação de acidente ou de emergência. Far-se-ão também sugestões de algumas medidas de prevenção que incluem exemplos de equipamentos tecnologicamente muito evoluídos.”

Aceda ao artigo Aqui.


A importância das perceções de riscos dos trabalhadores



A importância das perceções de riscos dos trabalhadores
João Areosa

“Resumo: O risco é uma entidade omnipresente nos locais de trabalho. Esta é uma situação que todos os trabalhadores têm de enfrentar no seu quotidiano laboral, embora cada atividade, profissão ou indivíduo detenha um grau de risco específico, normalmente distinto nas diversas ocupações laborais e que está associado às suas tarefas concretas. através da enorme multiplicidade de riscos no trabalho, variável em cada universo laboral, que chegamos aos acidentes de trabalho. Cada acidente só ocorre porque a montante existe um qualquer conjunto de riscos laborais que se transformou em acidente. Os riscos laborais são assim a causa única dos acidentes de trabalho. Neste contexto que nos parece pertinente considerar a forma como os próprios trabalhadores percebem os riscos aos quais se encontram expostos nos seus locais de trabalho, visto que se um trabalhador não consegue identificar (ou identifica de forma inadequada) os seus riscos laborais, aparentemente, estará mais vulnerável a sofrer um acidente de trabalho. O estudo sobre as perceções de riscos é um campo de observação científica relativamente recente; talvez por esse motivo ainda não se tenha chegado a resultados totalmente conclusivos – embora já saibamos algumas tendências - sobre como são geradas as perceções de riscos dos trabalhadores, bem como qual a influência que efetivamente detêm na ocorrência dos acidentes de trabalho. Ao longo deste artigo iremos abordar esta temática.”


Publicação editada pela RICOT (Rede de Investigação sobre Condições de Trabalho


Aceda a este Artigo Aqui.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Ficha Informativa + Segurança e saúde no Trabalho - Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho: Riscos e Consequências



Os problemas ligados ao consumo de substâncias psicoativas no local de trabalho são considerados problemas de saúde. O meio laboral constitui-se, indiscutivelmente, como um espaço de excelência para atuar sobre estes problemas, na medida em que o trabalho é um elemento estruturador do tempo e da atividade das pessoas, sendo um fator fundamental para a integração social e pessoal. Importa, pois, sublinhar que prevenir e reduzir a procura de substâncias psicoativas em meio laboral é social e economicamente rentável se tivermos presente as seguintes evidências: reduz os acidentes de trabalho, diminui o absentismo, promove o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras e a sua qualidade de desempenho, incrementa a segurança e, em última instância, valoriza a imagem das organizações no exterior.


O n.º 25 é dedicado à problemática do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho: Riscos e Consequências



Aceda a esta publicação Aqui.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Primeiras conclusões do 6.º Inquérito Europeu,

De acordo com as primeiras conclusões do 6.º Inquérito Europeu, no que toca aos riscos físicos no trabalho, os trabalhadores europeus continuam tão expostos a riscos físicos como há 20 anos atrás, sendo a justificação para esta situação o facto de muitos empregos dos europeus continuarem a implicar o desenvolvimento de esforço físico. 

Por exemplo, 33% dos trabalhadores europeus transportam cargas pesadas durante pelo menos um quarto do seu horário de trabalho, enquanto 23% são expostos a vibrações – valores que permanecem inalterados desde 2000.

Os riscos físicos não se encontram limitados aos trabalhadores manuais: quase metade de todos os trabalhadores (46%) trabalha em posições que provocam cansaço ou dor pelo menos durante um quarto do tempo. Além disso, os movimentos repetitivos das mãos ou dos braços fazem parte do trabalho de um número de europeus superior ao de há 10 anos atrás.

No que se refere às diferenças de exposição aos riscos físicos por género, esta diverge substancialmente, o que se deve em parte à segregação, ainda generalizada, entre homens e mulheres em inúmeros setores de atividade. Estas divergências entre os géneros também se têm mantido mais ou menos constantes ao longo do tempo.

Por exemplo, 33% dos homens, mas apenas 10% das mulheres, são regularmente expostos a vibrações, ao passo que 42% dos homens, mas 24% das mulheres transportam cargas pesadas.

Em contraste, 13% das mulheres, mas apenas 5% dos homens, levantam ou deslocam pessoas no âmbito do seu trabalho.
Contudo, percentagens semelhantes de homens e mulheres trabalham em posições que provocam cansaço (48% e45%, respetivamente), ou fazem movimentos repetitivos com as mãos ou os braços (64% e 63%, respetivamente).

Ainda no que se refere aos riscos físicos, os primeiros resultados do 5.º Inquérito Europeu facultam mais conclusões, mais concretamente:

      No que se refere à exposição ao ruído no trabalho, em 2010, quase 30% dos trabalhadores da UE-27 foram expostos a ruído forte durante pelo menos um quarto do seu horário de trabalho, um valor que se mantém inalterado desde 2000;
      15% dos trabalhadores inalam fumo ou poeira, ou manuseiam produtos químicos perigosos – também aqui em percentagem idêntica à de 10 anos atrás;
      Uma percentagem maior da população ativa manuseou mais produtos infeciosos em 2010 do que em 2005 (11% e 9%, respetivamente).
Seguidamente apresentam-se os resultados de Portugal, sendo igualmente facultados os valores obtidos referentes à média da UE, bem como os resultados obtidos no 4.º Inquérito Europeu relativamente a cada uma das matérias.


E porque falamos de prevenção de riscos psicossociais, relembramos, neste Blog, os seguintes materiais dedicados a esta problemática, todos eles elaborados pelo departamento de SST: 

Monofolha temática - Riscos Psicossociais no Trabalho: Assédio Moral relacionado com Trabalho

Monofolha temática - Riscos Psicossociais no Trabalho: Stresse relacionado com o Trabalho

Monofolha temática - Riscos Psicossociais no Trabalho: Violência relacionada com o Trabalho

LISTA DE VERIFICAÇÃO – RISCOS PSICOSSOCIAIS RELACIONADOS COM O TRABALHO

Materiais disponíveis Aqui.




Estudo de Avaliação de Riscos Psicossociais na Administração Pública Central, Local e Setor Empresarial do Estado





Deixamos aqui algumas notas sobre esta iniciativa que o Departamento de SST da UGT vai desenvolver, ainda, este ano.

A Administração Pública e os seus trabalhadores e trabalhadoras encontra-se sujeita a pressões intensas e particulares, resultantes da tensão salarial, da redução de efetivos, da criação de quadros de instabilidade e da pulverização do trabalho.

O Estudo a empreender propõe-se determinar em que medida as transformações técnicas, organizacionais, socioeconómicas e políticas condicionam a saúde e o bem-estar dos trabalhadores da Administração Pública.

Após a realização deste Estudo, será possível conhecer os principais stressores (contacto com público, instabilidade salarial, etc.) bem como os mais relevantes efeitos organizacionais deles decorrentes (absentismo elevado, incidentes a e acidentes, redução do desempenho, entre outros). A divulgação dos resultados pelos Sindicatos representativos e, eventualmente, pelos organismos competentes da Administração Pública, permitirá alterar os modelos e práticas organizacionais diretamente identificados como constituindo causa ativa e fatores de riscos psicossociais.

Pretendemos realizar um encontro prévio com sindicatos para apresentação do Estudo, dando a conhecer os seus conteúdos e promover o debate e a discussão da problemática da SST na Administração Pública. Pretende-se o envolvimento de todos os sindicatos, pois sem a participação das estruturas representativas dos trabalhadores e dos próprios trabalhadores, este estudo não cumprirá os objetivos a que se propõe.

Necessariamente que daremos conta do desenvolvimento deste trabalho, aqui no nosso Blog.








Emissões pela frota Diesel francesa ainda são consideradas cancerígenas




Uma nota publicada no dia 22 de Maio pela Agência Francesa para a Segurança e Saúde Alimentar, Ambiental e Ocupacional (ANSES) declara inequivocamente que os veículos a diesel que atualmente circulam nas estradas francesas ainda emitem cancerígenos humanos.

Esta declaração baseia-se em estudos epidemiológicos recentes que mostram uma associação positiva entre a exposição à poluição atmosférica causada pelo trânsito automóvel e os índices de cancro do pulmão.


Leia a nota da ANSES aqui.

Alterada nota técnica n.º 6 “Informação e formação na agricultura, pecuária e floresta”


A nota técnica n.º 6 "Informação e formação na agricultura, pecuária e floresta" acaba de sofrer alterações.

Destaca-se a formação que os operadores com carta de condução devem frequentar, assim como a UFCD 9596 que foi colocada no Catálogo Nacional de Qualificações e reconhecida pelo Ministério competente.

" O facto dos tratores e máquinas agrícolas e florestais serem operados por pessoas que detêm como habilitação cartas de condução de veículos ligeiros e pesados de mercadorias e de passageiros, sem qualquer outra formação especializada, que lhes atribua competências para os perigos e os riscos a que ficam expostos, constitui um importante fator de risco de acidente de trabalho. Na realidade os condutores que não possuem a 7 adequada formação específica habilitante podem, ao colocar-se em situação perigosa por desconhecimento dos perigos e riscos associados ao trabalho, sofrer acidentes trabalho e doenças profissionais." 

In: Conclusão da Nota Técnica



Consultar nota técnica  Aqui.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Alerta Direitos na SST...


Sabia que...


Alerta Direitos na SST


Conferência da ETUI sobre os contributos dos trabalhadores para locais de trabalho mais seguros


Em parceria com várias instituições ergonómicas, a ETUI está a organizar uma conferência sobre como podem os trabalhadores contribuir para a melhoria das suas condições de trabalho. A conferência decorrerá entre 26 e 27 de Junho em Bruxelas, sob o título “Trabalhadores e criatividade: Como melhorar as condições de trabalho através de métodos participativos”, e envolverá ergonomistas, peritos em segurança e saúde no trabalho, trabalhadores e representantes de trabalhadores para a SST de toda a Europa num debate sobre como podem as experiências dos trabalhadores enriquecer o conhecimento dos profissionais e conduzir a uma melhor prevenção.


Consulte a agenda da conferência aqui.

Riscos em matéria de saúde e segurança no local de trabalho: uma análise conjunta de três grandes inquéritos


Este relatório publicado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho apresenta os principais resultados de uma análise conjunta do segundo Inquérito Europeu às empresas sobre riscos novos e emergentes da EU-OSHA (ESENER-2), do módulo ad hoc Inquérito Europeu às Forças de Trabalho 2013 do Eurostat (LFS) relativo aos acidentes de trabalho e outros problemas de saúde relacionados com o trabalho, e do 6.º Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho da Eurofound (IECT). 

O objetivo consistiu em obter uma síntese abrangente do estado da SST na Europa, reunindo, por um lado, as perspetivas das empresas sobre a gestão de riscos e sensibilização em matéria de riscos e, por outro, as perspetivas dos trabalhadores sobre a exposição aos riscos e as conclusões em matéria de segurança e saúde no local de trabalho.


Descarregue o relatório aqui.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

França: Universidade de Bordéus vai promover debates sobre saúde ocupacional


Como parte da sua primeira “Escola de Verão sobre Saúde e Trabalho”, a Universidade de Bordéus irá organizar na primeira semana de Julho deste ano uma série de debates sobre temas relacionados com a saúde no trabalho. O programa irá incluir vários documentários que serão projetados  em parceria com o festival de cinema internacional “Filming Work”, que teve lugar em Poitiers. Tony Musu, investigador da ETUI e perito em riscos químicos, participará no painel de encerramento no dia 7 de Julho.


A página oficial do evento, que irá disponibilizar documentos referentes aos debates, pode ser consultada aqui.

Amianto crisótilo bloqueado da Convenção de Roterdão pela 6ª vez


A luta pela imposição de fortes restrições comerciais ao amianto crisótilo terá que esperar pelo menos mais dois anos. Pela sexta vez consecutiva, um pequeno conjunto de países – sete ao todo – impediu a inclusão do mineral cancerígeno na lista de substâncias perigosas da Convenção de Roterdão (Anexo 3). 

Os químicos constantes desta lista são sujeites a restrições que impedem a exportação de um produto sem o consentimento prévio do país importador. Esta foi a oitava Conferência das Partes que integram a Convenção de Roterdão; o encontro semestral reuniu representantes de 157 países em Genebra e terminou a 5 de Maio.


Saiba mais aqui.

Brochura sobre Condições de Trabalho e o Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho



No âmbito da Campanha de Prevenção de Substâncias Psicoativas no Trabalho foi elaborada uma brochura sobre Condições de Trabalho e o Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho que aqui divulgamos.

O trabalho e as condições em que este se desenvolve, constituem um dos fatores que podem desencadear ou potenciar os consumos.

Assim, as condições de trabalho - físicas, ambientais e psicossociais - podem atuar como moduladoras e potenciadoras dos consumos, pelo que são fundamentais quando se planificam medidas de intervenção neste âmbito.

Os fatores inerentes a algumas condições de trabalho, nomeadamente os horários prolongados, trabalhos perigosos, trabalho por turnos, trabalho mal remunerado e precário, entre outros, bem como os constrangimentos que lhe estão associados, como por exemplo o stresse, a frustração, a falta de estímulo e a insegurança no trabalho são suscetíveis de afetar negativamente a saúde dos trabalhadores, comportando múltiplos fatores de risco que potencialmente podem conduzir ao abuso de álcool e outras substâncias psicoativas nos locais de trabalho.

 É, pois, certo que a saúde não se encontra independente do ambiente laboral, pelo contrário, na atividade produtiva pesam múltiplos fatores de risco que vão desde as condições físicas, até fatores psicossociais e organizativos do trabalho. Não podemos, pois, ignorar que no meio laboral existem fatores de risco, como são muitas das atuais condições de trabalho que induzem e “convidam “ aos consumos.

As más condições de trabalho são um dos fatores de perda de saúde que poderá manifestar-se, como bem sabemos, em acidentes de trabalho, incluindo mortais e em situações de deterioração progressiva da saúde que com o tempo de exposição poderão converter-se em alterações graves, originando o surgimento de doenças profissionais.

Assim, as condições de trabalho sejam físicas, ambientais e de relações pessoais podem atuar como moduladoras dos consumos, pelo que são fundamentais quando se planificam medidas de intervenção neste âmbito.




Relatório anual 2016: celebrar realizações, planear o futuro


O relatório anual da EU-OSHA descreve as suas principais atividades em 2016. Para citar alguns exemplos, no ano passado, a EU-OSHA publicou as conclusões da última edição do Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2), dedicado em geral à segurança e saúde no trabalho (SST) e em particular aos riscos psicossociais, à participação dos trabalhadores na gestão da SST e aos principais potenciadores e obstáculos encontrados.


Foram também apresentadas as conclusões iniciais do projeto sobre a segurança e saúde no trabalho nas microempresas e pequenas empresas (SESAME).

Ambos os projetos fornecem dados extremamente úteis aos responsáveis políticos e investigadores, tanto a nível nacional como europeu.

Além disso, estão também abrangidas muitas das atividades da EU‑OSHA em matéria de segurança e saúde no trabalho (SST) no contexto do envelhecimento da população ativa, incluindo os desenvolvimentos na Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis 2016-17 .

O relatório anual lança também um olhar para o futuro, com novidades sobre os planos para a Campanha 2018-19focada nas substâncias perigosas, entre muitas outras atividades futuras.




quarta-feira, 14 de junho de 2017

Alerta direitos na SST


Sabia que...


Encontro sobre Prevenção de Riscos Psicossociais no Trabalho




No dia 8 de junho o Departamento de SST realizou uma iniciativa, nas instalações da UGT, sobre a temática dos riscos psicossociais relacionados com o trabalho. Para esta iniciativa foi convidado o Dr. Samuel Antunes, perito em matéria de riscos psicossociais no trabalho, coordenador da Campanha e do Prémio Health Workplaces e diretor do Programa de Promoção de Promoção da Saúde Mental nos Locais de Trabalho.

O que são os riscos psicossociais? Porque nos preocupamos com estes riscos? Quais as consequências para a saúde? Quais as medidas de prevenção a adotar? Qual a amplitude do fenómeno?

Foram algumas das matérias discutidas e, para as quais contámos com o testemunho de representantes sindicais que deram conta das suas realidades setoriais.

É ponto assente que os riscos psicossociais são das questões que maiores desafios apresentam em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, pois têm um impacto significativo na saúde dos trabalhadores, nas organizações e nas economias nacionais.

Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho têm sido identificados como um dos grandes desafios contemporâneos para a Saúde e Segurança e encontram-se ligados a problemas nos locais de trabalho, tais como o stresse, a violência, o assédio e a intimidação no trabalho. 

Em 2008 menos de 20% da população tinha problemas de saúde mental. Em 2016 esta percentagem sobe para 30%;

As perturbações psiquiátricas afetam mais de um quinto da população portuguesa (22,9%).

Deste valor global destacam-se os mais altos nas perturbações da
ansiedade (16,5%) e nas perturbações depressivas (7,9%).


De referir que esta iniciativa marca o arranque da realização de um estudo sobre riscos psicossociais – Estudo de Avaliação de Riscos Psicossociais na Administração Pública Central, Local e Setor Empresarial do Estado que a UGT vai realizar, com a colaboração do Dr. Samuel Antunes e que daremos conta na secção seguinte.

Conferência - Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho





O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT e a UGT Setúbal, organizaram no passado dia 9 de Junho, no Auditório do Centro de Formação do IEFP em Setúbal, uma conferência que marcou o arranque da “Campanha de Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho”, que tem como objectivo a sensibilização e divulgação de informação sobre riscos profissionais nos locais de trabalho, como o consumo de álcool e drogas em meio laboral.

O Painel da conferência teve como participantes Otília Veiga, Jurista da Comissão Nacional de Proteção de Dados, Paula Monteiro, Coordenadora da Saúde e Segurança Corporativa da The Navigator Company, Carlos Cleto, do SICAD - Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, Samuel Antunes, Director do Programa Saúde mental nos Locais de Trabalho da Ordem dos Psicólogos, e Vanda Cruz, Secretária Executiva da UGT, que moderou o Painel.

A Conferência contou ainda com a presença de Rui Godinho, Presidente da UGT Setúbal, José Paulo Menezes Luís, Diretor do IEFP de Setúbal, e ainda de Ana Paula Viseu, Secretária Executiva da UGT, que fez o encerramento dos trabalhos.


 Ver fotos (Flickr)



Guia: Riscos Psicossociais Relacionados no Trabalho




Este guia temático é dedicado a uma problemática bastante atual - os Riscos Psicossociais relacionados com o Trabalho. Os riscos psicossociais são das questões que maiores desafios apresentam em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, pois têm um impacto significativo na saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, nas organizações e nas economias nacionais.

 Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho têm sido identificados como um dos grandes desafios contemporâneos para a Saúde e Segurança no Trabalho e encontram-se ligados a problemas nos locais de trabalho, tais como o stresse, a violência, o assédio e a intimidação no trabalho.

As mudanças significativas que ocorreram no mundo do trabalho, nas últimas décadas, resultaram em riscos emergentes no campo da Segurança e Saúde no Trabalho e conduziram, além de riscos físicos, químicos e biológicos, ao surgimento de riscos psicossociais.

Mas o que são os riscos psicossociais? Porque nos preocupamos com estes riscos? Quais os riscos da exposição para a saúde? Quais as medidas de prevenção a adotar?


Aceda a esta publicação do Departamento de SST das UGT e fique a saber o que são riscos psicossociais, quais os fatores de risco psicossocial, quais as consequências dos riscos psicossociais, qual a abordagem adequada da gestão dos riscos psicossociais e por fim, quais as diretrizes de atuação para a sua prevenção.