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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Primeiras conclusões do 6.º Inquérito Europeu,

De acordo com as primeiras conclusões do 6.º Inquérito Europeu, no que toca aos riscos físicos no trabalho, os trabalhadores europeus continuam tão expostos a riscos físicos como há 20 anos atrás, sendo a justificação para esta situação o facto de muitos empregos dos europeus continuarem a implicar o desenvolvimento de esforço físico. 

Por exemplo, 33% dos trabalhadores europeus transportam cargas pesadas durante pelo menos um quarto do seu horário de trabalho, enquanto 23% são expostos a vibrações – valores que permanecem inalterados desde 2000.

Os riscos físicos não se encontram limitados aos trabalhadores manuais: quase metade de todos os trabalhadores (46%) trabalha em posições que provocam cansaço ou dor pelo menos durante um quarto do tempo. Além disso, os movimentos repetitivos das mãos ou dos braços fazem parte do trabalho de um número de europeus superior ao de há 10 anos atrás.

No que se refere às diferenças de exposição aos riscos físicos por género, esta diverge substancialmente, o que se deve em parte à segregação, ainda generalizada, entre homens e mulheres em inúmeros setores de atividade. Estas divergências entre os géneros também se têm mantido mais ou menos constantes ao longo do tempo.

Por exemplo, 33% dos homens, mas apenas 10% das mulheres, são regularmente expostos a vibrações, ao passo que 42% dos homens, mas 24% das mulheres transportam cargas pesadas.

Em contraste, 13% das mulheres, mas apenas 5% dos homens, levantam ou deslocam pessoas no âmbito do seu trabalho.
Contudo, percentagens semelhantes de homens e mulheres trabalham em posições que provocam cansaço (48% e45%, respetivamente), ou fazem movimentos repetitivos com as mãos ou os braços (64% e 63%, respetivamente).

Ainda no que se refere aos riscos físicos, os primeiros resultados do 5.º Inquérito Europeu facultam mais conclusões, mais concretamente:

      No que se refere à exposição ao ruído no trabalho, em 2010, quase 30% dos trabalhadores da UE-27 foram expostos a ruído forte durante pelo menos um quarto do seu horário de trabalho, um valor que se mantém inalterado desde 2000;
      15% dos trabalhadores inalam fumo ou poeira, ou manuseiam produtos químicos perigosos – também aqui em percentagem idêntica à de 10 anos atrás;
      Uma percentagem maior da população ativa manuseou mais produtos infeciosos em 2010 do que em 2005 (11% e 9%, respetivamente).
Seguidamente apresentam-se os resultados de Portugal, sendo igualmente facultados os valores obtidos referentes à média da UE, bem como os resultados obtidos no 4.º Inquérito Europeu relativamente a cada uma das matérias.


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