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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Brochura - Amianto: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção




Esta brochura é dedicada a uma problemática bastante atual - o amianto.

Atualmente, em Portugal, apesar da proibição de utilização, o perigo de exposição ao amianto mantém-se elevado, uma vez que se trata de um material que teve inúmeras aplicações que não foram devidamente assinaladas.

Assim, um trabalhador da construção civil, por exemplo, pode deparar-se, no exercício da sua atividade, com material contendo amianto numa obra de manutenção que esteja a realizar, sem que esteja preparado com as devidas medidas de proteção.

No nosso país, foi proibida a utilização/comercialização de amianto e/ou produtos que o contenham a partir de 1 de janeiro de 2005, de acordo com o disposto na Diretiva 2003/18/CE transposta para o direito interno através do Decreto-Lei nº 101/2005, de 23 de junho.

Mas o que é o amianto? Porque nos preocupamos com o amianto? Quais os riscos da exposição para a saúde? Quais as medidas de prevenção a adotar?



Brochura - Amianto nas Escolas e Edifícios Públicos


Pretende-se com esta brochura desmistificar a utilização de amianto em Portugal, bem como dar a conhecer as boas práticas na remoção do mesmo aos representantes dos trabalhadores, ativistas e dirigentes sindicais e trabalhadores, numa clara pretensão de não criar pânico na população. Pretende-se simultaneamente esclarecer a diferença de procedimentos na remoção de amianto contendo fibras friáveis e não friáveis.

A linguagem explícita com que foi elaborada pelo perito José Manuel Delgado, que partilhou a sua experiência com a UGT neste projecto, pretendeu tornar esta brochura num produto acessível para uma consulta rápida e eficaz, no sentido de salvaguardar os interesses dos trabalhadores no acesso à informação e legítimo esclarecimento de dúvidas quanto a esta matéria.

Aceda à Brochura Aqui.


Guia de Boas Práticas - Remoção de Amianto




Este guia de boas práticas sobre a remoção de produtos ou materiais com amianto tem como principal objecto estabelecer os procedimentos para prevenir os trabalhadores e a população em geral, contra os riscos da exposição ao amianto, criando condições para a existência de informação clara e objectiva e, em simultâneo, locais de trabalho e espaços públicos seguros e saudáveis.

A UGT, designadamente o seu departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, considerou fundamental a publicação e divulgação deste Guia no sentido de promover uma efectiva cultura de prevenção, esclarecendo trabalhadores e população em geral dos riscos de exposição ao amianto.


Faça download AQUI do Guia de Boas Práticas 

NOVO MODELO de PARTICIPAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO



De acordo com o Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho, deve ser realizada a publicação anual e a adequada divulgação de informação estatística sobre acidentes de trabalho. Não obstante, o Regime Jurídico de Reparação de Acidentes de Trabalho, prevê que, em caso de acidente, o empregador que tenha transferido a responsabilidade para um segurador deve participar a este a ocorrência, por meio informático, podendo, no caso de microempresa, fazê-lo em suporte de papel.

O Decreto-Lei nº 106/2017 de 29 de agosto, que vem regular a recolha, publicação e divulgação da informação estatística oficial sobre acidentes de trabalho, determina que os empregadores ou trabalhadores independentes, ao participarem acidentes de trabalho aos seguradores, devem utilizar um novo modelo aprovado para o efeito, constituindo contraordenação leve, punida com coima, a violação da obrigação mencionada.

O novo modelo de participação de acidentes de trabalho, incluindo os conteúdos, prazos e forma de envio da informação relativa aos acidentes de trabalho e do suporte digital das participações de acidentes de trabalho feitas em suporte de papel, no caso das microempresas, são aprovados por Portaria, à data de hoje ainda não publicada em Diário da República.

Aceda ao diploma Aqui.


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Já disponíveis: Guia de Boas Práticas e Brochura sobre Amianto


Já se encontram disponíveis para consulta e divulgação os dois produtos elaborados pelo perito José Manuel Delgado, em colaboração com o departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT: o Guia de Boas Práticas para a Remoção do Amianto e a Brochura sobre Amianto nas Escolas e Edifícios Públicos.

Ambos foram lançados na conferência do passado dia 22 de Setembro que marcou o arranque da Campanha da UGT de Informação sobre os riscos de exposição ao amianto.


Consulte o Guia  e Brochura AQUI

Sabia que...


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Sabia que...


Alerta Direitos na SST


terça-feira, 26 de setembro de 2017

Uma comparação internacional do custo dos acidentes e doenças relacionados com o trabalho


A EU-OSHA, em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentou novas previsões relativas ao custo de uma segurança e saúde no trabalho ineficiente. Os novos dados revelam que os acidentes e doenças relacionados com o trabalho conduzem, por todo o mundo, a uma redução do PIB em 3,9% (3,3% na UE), totalizando um custo anual de cerca de 2680 mil milhões de euros (476 mil milhões na UE). 

Só os custos com os cancros ocupacionais ascendem a 119,5 mil milhões de euros. Este estudo, cujas conclusões estão disponíveis no site da EU-OSHA, pode contribuir para melhor ampliar os esforços das organizações públicas e privadas e estabelecer prioridades ao nível da prevenção.


O artigo que sumariza as principais conclusões do estudo pode ser lido aqui.

Modelos de tempo de trabalho para um trabalho sustentável



O tempo de trabalho é um tema de estudo recorrente porque a natureza do trabalho, o seu conteúdo, as condições em que é desenvolvido e o próprio mercado de trabalho continuam a evoluir. Este relatório oferece uma visão geral sobre a recente evolução da duração e organização do tempo de trabalho na UE e salienta as principais tendências e diferenças entre os Estados Membros. 

Através de uma análise detalhada dos dados resultantes do sexto Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho (2015), este estudo examina, por um lado, a relação entre os modelos de tempo de trabalho, o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e as preferências de tempo de trabalho, e por outro, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, explorando ainda até que ponto as condições de trabalho predominantes e os modelos de tempo de trabalho praticados nos Estados Membros da UE são sustentáveis a longo prazo.


Descarregue o relatório aqui.

Congresso Mundial apela a uma coligação global na segurança e saúde no trabalho


No seu discurso de abertura do XXI Congresso Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 2017 em Singapura, o Diretor-Geral da OIT, Guy Ryder, apelou a uma coligação global ao nível da segurança e saúde no trabalho. Pirkko Mattila, Ministra Finlandesa dos Assuntos Sociais e da Saúde, já havia proposto isto numa anterior reunião de alto nível organizada pelo Ministério Finlandês e o Comité Internacional para a Saúde no Trabalho.

Saiba mais sobre o Congresso Mundial aqui.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Avanços legislativos – assédio moral


Lei n.º 73/2017, de 2017-08-16 - Reforça o quadro legislativo para a prevenção da prática de assédio, procedendo à décima segunda alteração ao Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, à sexta alteração à Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e à quinta alteração ao Código de Processo do Trabalho, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 480/99, de 9 de novembro

Qualquer denúncia de assédio moral ou sexual deverá dar origem a um processo disciplinar. É uma das alterações ao CT que entra em vigor já em Outubro.

O que é mais relevante no novo diploma? 

De salientar duas situações: o novo dever da entidade empregadora adotar códigos de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio no trabalho em empresas com sete ou mais trabalhadores, cuja violação constitui uma contraordenação grave, e o facto de a responsabilidade pela reparação dos danos emergentes de doenças profissionais resultantes da prática de assédio ser do empregador.


Aceda ao diploma Aqui.


CES - Nova proteção contra o cancro profissional da UE à vista após pressão sindical


Os Deputados estão a ser pressionados pelos sindicatos a obter um acordo entre o Conselho Europeu e o Parlamento (e apoiado esta semana pelo Comité de Emprego do Parlamento), para oferecer aos trabalhadores mais e melhor proteção contra o cancro ocupacional.

"Esta é uma vitória importante para os sindicatos que fizeram campanha durante muitos anos para acabar com a pandemia dos cancros ocupacionais", afirmou Esther Lynch, Secretária Confederal da Confederação Europeia dos Sindicatos (CES). É difícil acreditar que, na Europa do século XXI, ainda vejamos as empresas maximizar os lucros à custa da sua força de trabalho e das gerações futuras. É bom ver que a UE está a começar a responder de novo às necessidades dos trabalhadores.


Nota: A tradução é da responsabilidade da UGT.


UGT lança campanha de informação sobre riscos de exposição ao amianto





O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho organizou na passada sexta-feira uma conferência que teve como objetivo o lançamento de uma campanha de sensibilização e informação sobre os riscos de exposição ao amianto. A UGT pretendeu com esta campanha como anunciou a Secretária Executiva, Vanda Cruz, coordenadora do departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) esclarecer sindicalistas e trabalhadores sobre a problemática do amianto, incutindo uma verdadeira cultura de sensibilização e prevenção.

Para uma plateia que contou com a participação de dezenas de estudantes de cursos profissionais de construção civil, o Secretário-geral da UGT, na sessão de abertura, falou da importância dos sindicatos na salvaguarda dos direitos, mas também das condições de trabalho e de segurança de todos os trabalhadores. Para o líder da UGT, a cultura sindical de uma efetiva sensibilização e prevenção de locais de trabalho mais saudáveis começa em idade escolar, daí a importância do elo de ligação constante entre o mundo sindical e as escolas profissionais.

Ainda na sessão de abertura, o Inspetor-geral da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), Pedro Pimenta Braz, afirmou que em relação à questão do amianto, a lei existente é suficiente, deve contudo ser bem aplicada. “Mais do que fazer novo enquadramento jurídico, é necessário sim operacionalizar a lei existente”, disse.
Também o Bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos, Augusto Ferreira Guedes, considerou este debate importantíssimo porque é em idade mais precoce que têm de ser feitos estes alertas. Para o bastonário, todos os agentes da sociedade civil devem ser envolvidos e sensibilizados para esta matéria, pois “todos nós temos de ser inspetores e devemos ser chamados a intervir”.

Seguiu-se a apresentação do Guia de Boas Práticas e da Brochura desenvolvidos por José Delgado, perito em questões de amianto que colaborou com a UGT no desenvolvimento de dois manuais que pretendem estabelecer os procedimentos para prevenir os trabalhadores e a população em geral, contra os riscos de exposição ao amianto, criando condições para a existência de informação clara e objetiva e em simultâneo, locais de trabalho e espaço públicos, seguros e saudáveis.
O último painel da manhã versou sobre as preocupações dos trabalhadores na remoção de materiais que contém amianto e teve como convidados Manuela Neves, técnica superior da ACT que explicou os procedimentos, a abordagem e a metodologia desenvolvida para a remoção dos materiais com amianto. Outra das convidadas foi Maria do Carmo Proença, coordenadora da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Instituto Ricardo Jorge, que abordou esta temática na perspetiva da saúde e das consequências da exposição a produtos ou materiais com amianto.

Durante a tarde, a mesa redonda debruçou-se sobre o amianto na perspetiva da educação e do sector da Administração pública, onde estiveram presentes Rui Correia, da Comissão de Segurança e Saúde no Trabalho do Instituto Nacional de Estatística, Jorge Neves, vice-presidente da Associação Nacional de Freguesias, e os dirigentes sindicais, Carla Cardoso, do Sindicato dos Inspetores de Trabalho, João Dias da Silva, Secretário-geral da FNE, e José Abraão, Secretário-geral da FESAP.
O primeiro orador debruçou-se sobre os procedimentos adotados pela entidade que representa na remoção de materiais com amianto quando tiveram conhecimento da sua existência nos edifícios onde trabalhavam. Para Rui Neves, a capacidade de intervenção sobre estes materiais é limitada pois o desconhecimento sobre o tratamento destes produtos ainda ocorre, pelo que a disponibilidade técnica, o envolvimento dos trabalhadores e a informação dos mesmos para evitar situações de pânico revelou-se no caso particular como essencial.

O convidado Jorge Neves, em representação do poder local disse que o processo de remoção e intervenção em edifícios públicos ainda não está completo e que o poder financeiro das juntas de freguesia para outro tipo de atividades é escasso.
A sindicalista Carla Cardoso alertou para excessiva burocracia com os inspetores do trabalho se deparam na instauração de contraordenações sobre amianto. A dirigente sindical afirmou que o papel dos inspetores passa muito pela pedagogia, alertando e consciencializando, empregadores e trabalhadores, para os riscos de exposição a materiais com amianto.

Já o Secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, alertou na sua intervenção para a necessidade e exigência que deve ser exigida na disponibilização do máximo de informação sobre este assunto. Para o dirigente sindical, a intervenção da UGT e dos seus sindicatos é fundamental na obrigação que existam em todas as escolas comissões de segurança e saúde no trabalho, enquanto promotoras da saúde no ensino.

Preocupações semelhantes foram espelhadas na intervenção do Secretário-geral da FESAP sobre um problema que afecta a saúde de trabalhadores da Administração Pública.
A sessão de encerramento esteve a cargo de Paulo Diegues, da Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional da DGS que afirmou que em termos de saúde ainda há muito a fazer, até porque em termos de diagnóstico existe um gap temporal entre a fase de exposição e a fase de diagnóstico. 

Para Paulo Diegues esta não é apenas uma questão de saúde, mas também um problema ambiental, pelo que há que avaliar o risco e monitorizá-lo. Considerou ainda que o Governo tem dado passos largos nesta matéria, contudo é determinante, na sua opinião, que o executivo tome como prioritária a segurança e saúde no trabalho e que também, as entidades patronais tenham em conta a questão do amianto nas suas políticas de saúde.

A Secretária-geral Adjunta, Dina Carvalho, encerrou esta conferência, congratulando-se com a iniciativa da UGT na produção de informação específica e especializada sobre o amianto. Para Dina Carvalho a informação das pessoas, trabalhadores e empregadores, sobre o amianto é fundamental na gestão dos riscos e para alcançar um sistema de segurança e saúde sustentado e integrado.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Uma comparação internacional do custo dos acidentes e doenças relacionados com o trabalho


A EU-OSHA, em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentou novas previsões relativas ao custo de uma segurança e saúde no trabalho ineficiente. 

Os novos dados revelam que os acidentes e doenças relacionados com o trabalho conduzem, por todo o mundo, a uma redução do PIB em 3,9% (3,3% na UE), totalizando um custo anual de cerca de 2680 mil milhões de euros (476 mil milhões na UE). 

Só os custos com os cancros ocupacionais ascendem a 119,5 mil milhões de euros. Este estudo, cujas conclusões estão disponíveis no site da EU-OSHA, pode contribuir para melhor ampliar os esforços das organizações públicas e privadas e estabelecer prioridades ao nível da prevenção.


O artigo que sumariza as principais conclusões do estudo pode ser lido aqui.

É já em Outubro a 9ª Conferência Internacional sobre a Prevenção de Acidentes no Trabalho


A Conferência realiza-se no âmbito da WOS.net entre 3 e 6 de Outubro em Praga. O tema deste ano será a complexidade da gestão da segurança numa sociedade em mutação e as principais temáticas serão as seguintes:

·         Da pesquisa de segurança à implementação dos resultados
·    Resistência na prevenção de acidentes de trabalho: lidar com a incerteza no local de trabalho
·         Implementar uma cultura de prevenção
·         Cultura da Liderança & Gestão de Riscos
·         Educação e Formação – pré-requisitos da segurança
·         Analisando a segurança: vemos um só quadro?
·         “Visão Zero” – uma abordagem não-governamental à segurança

Saiba mais sobre a conferência aqui.


IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/2017.

Teve lugar ontem, dia 19 de setembro, a apresentação dos primeiros resultados do IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/2017.  

O INPG (Inquérito Nacional à População Geral) é um estudo iniciado em 2001, tendo sido replicado em 2007, 2012, e em 2016/17.  

O estudo visa estimar as prevalências dos consumos de substâncias psicoativas lícitas (álcool, tabaco, medicamentos – sedativos, tranquilizantes e/ou hipnóticos, e esteroides anabolizantes), e ilícitas (cannabis, ecstasy, anfetaminas, cocaína, heroína, LSD, cogumelos mágicos e de novas substâncias psicoativas), bem como das práticas de jogo a dinheiro. 

 O estudo é feito por iniciativa do SICAD (Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) do Ministério da Saúde, de acordo com orientações do OEDT (Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência) e da OMS (Organização Mundial de Saúde), que permitem produzir estatísticas comparáveis no plano internacional, para além de ser acautelada, na medida do possível, a comparação entre as diferentes aplicações do Inquérito no plano nacional, de forma a permitir monitorar a evolução dos consumos no tempo.  

A apresentação ficou a cargo do investigador principal deste estudo, o Professor Doutor Casimiro Balsa da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa  que encetou uma síntese dos resultados do estudo.

Seguem alguns resultados:

Verifica-se uma subida das prevalências entre 2001 e 2007 de todas as substâncias psicoativas, exceto no que diz respeito ao ecstasy e ao LSD, em que os valores se mantêm. Entre 2007 e 2012 observamos uma descida de todas as prevalências com exceção dos medicamentos, que mantêm, e da heroína, que desce. Entre 2012 e 2016/17 registam-se prevalências de consumo menores no caso do álcool, medicamentos, ecstasy, LSD, cogumelos alucinógenos e de novas substâncias psicoativas.

As prevalências do consumo nos últimos 12 meses de cocaína e de anfetaminas mantêm-se iguais às de 2012, subindo apenas as prevalências de consumo de tabaco, cannabis e heroína.

O consumo de álcool apresenta subidas das prevalências ao longo da vida, quer entre a população total (15-74 anos) quer entre a população jovem adulta (15-34 anos), e entre homens e mulheres.

O consumo do tabaco apresenta uma ligeira subida da prevalência ao longo da vida, que se deve sobretudo ao aumento do consumo entre as mulheres, quer na população total, quer entre a população jovem adulta.

Já os medicamentos, terceira substância mais consumida na população total, as prevalências descem entre os dois períodos de aplicação considerados, independentemente do género considerado.

As prevalências do consumo de qualquer substância psicoativa ilícita sobem dos 8,3% registados em 2012 para os 10,2% em 2016/17.

Registaram-se subidas em ambos os géneros quando consideramos a população total, uma descida entre os homens e uma subida entre as mulheres quando consideramos a população jovem adulta.

Estas são as tendências que se verificam na cannabis, substância que tem o maior peso na prevalência de qualquer substância psicoativa ilícita.

A prevalência do consumo de cocaína sobe ligeiramente na população total, embora desça entre a população jovem adulta.

As anfetaminas apresentam uma prevalência de consumo ao longo da vida igual à registada em 2012 na população total, tendo descido entre os homens, mas aumentado entre as mulheres. Considerando a população jovem adulta, esta prevalência desce, embora tenha subido de 0,2% para 0,4% entre as mulheres.

A heroína apresenta uma prevalência de consumo igual à verificada em 2012, quer entre a população total, quer entre a população jovem adulta. Em ambas as populações houve uma diminuição da prevalência do consumo entre os homens e uma subida entre as mulheres.

Em todas as outras substâncias consideradas há uma descida das prevalências de consumo ao longo da vida, quer entre a população total quer entre a população jovem adulta, independentemente do género.

Relativamente à idade média de início do consumo, verificamos que o consumo do primeiro cigarro e da primeira bebida alcoólica é o que apresenta uma média de idades mais baixa (17 anos). O consumo regular de tabaco e de cannabis surge, em média, aos 18 anos.

Aceda aos resultados preliminares nos links abaixo:



terça-feira, 19 de setembro de 2017

França: Governo anuncia intenção de abolir Comissões de Segurança, Saúde e Condições de Trabalho


No passado dia 31 de Agosto, o Ministério do Trabalho francês publicou uma proposta de alteração ao Código do Trabalho. Uma das alterações – introduzida pelo Presidente Macron em resposta às exigências do patronato – tem a ver com a abolição das Comissões de Segurança, Saúde e Condições de Trabalho, que serão fundidas juntamente com outros organismos de representação dos trabalhadores numa única “Comissão de Trabalhadores”. 

Segundo Laurent Vogel, da ETUI, “a abolição destas comissões conduzirá muito provavelmente a uma redução drástica das opções disponíveis para trabalhadores que desejem tomar providências ao nível da segurança e saúde ocupacional.”


Saiba mais aqui.

CES - Nova proteção contra o cancro profissional da UE à vista após pressão sindical


Os Deputados estão a ser pressionados pelos sindicatos a obter um acordo entre o Conselho Europeu e o Parlamento (e apoiado esta semana pelo Comité de Emprego do Parlamento), para oferecer aos trabalhadores mais e melhor proteção contra o cancro ocupacional.

"Esta é uma vitória importante para os sindicatos que fizeram campanha durante muitos anos para acabar com a pandemia dos cancros ocupacionais", afirmou Esther Lynch, Secretária Confederal da Confederação Europeia dos Sindicatos (CES). 

É difícil acreditar que, na Europa do século XXI, ainda vejamos as empresas maximizar os lucros à custa da sua força de trabalho e das gerações futuras. É bom ver que a UE está a começar a responder de novo às necessidades dos trabalhadores.



Nota: A tradução é da responsabilidade da UGT.

CES: Nova proteção contra o cancro ocupacional à vista após pressão sindical


Os eurodeputados estão a ser pressionados pelos sindicatos para endossar um acordo, entre o Conselho e o Parlamento Europeu (com o apoio do Comité do Emprego), que confira aos trabalhadores mais e melhor proteção contra o cancro ocupacional.

 “Esta é uma importante vitória para os sindicatos que lutaram durante anos para pôr fim à pandemia de cancros relacionados com o trabalho”, disse a Secretária Confederal da CES, Esther Lynch. Custa a crer que em pleno séc. XXI continue a haver na Europa empresas que somam lucros à custa da sua força laboral e de gerações futuras.

 É bom saber que a UE começa novamente a responder às necessidades dos trabalhadores.

Leia o comunicado de imprensa na íntegra aqui.

Ficha Informativa + Segurança e Saúde no Trabalho

A UGT, no âmbito das suas atividades de informação, sensibilização e divulgação de informação sobre riscos profissionais nos locais de trabalho, disponibiliza esta Ficha Informativa + Segurança & Saúde no Trabalho.
O n.º 27 é dedicado à problemática da Reparação de Acidentes de Trabalho.


Consulte a Ficha Informativa Aqui.






sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Alerta direitos...


Metodologias para identificar doenças relacionadas com o trabalho: Análise de abordagens de sentinela e alerta


Os sistemas de alerta e sentinela permitem a identificação precoce de doenças relacionadas com o trabalho e são úteis para complementar os números oficiais de doenças profissionais e para definir prevenção baseada em dados factuais. Contudo, existe apenas um número limitado desses sistemas implementado.

O presente relatório analisa os sistemas de alerta e sentinela existentes, bem como outros sistemas de monitorização que apresentam características que também são adequadas para detetar doenças relacionadas com o trabalho. 

A análise identifica insuficiências, tais como a recolha amiúde em falta de dados sobre a avaliação da exposição no local de trabalho, a cobertura deficiente de alguns grupos de trabalhadores e doenças como as doenças mentais; e o elo fraco para a prevenção no local de trabalho. Oferece ainda exemplos de boas práticas e salienta a importância da cooperação internacional e da divulgação de dados para tirar o máximo partido das abordagens de alerta e sentinela.


Descarregue o relatório aqui.

Contribuir para pequenas empresas mais seguras, mais saudáveis e mais bem-sucedidas


A EU-OSHA está a analisar a segurança e a saúde nas micro e pequenas empresas da Europa (MPE). É preciso fazer mais para reconhecer os desafios específicos em matéria de SST que estas empresas enfrentam e para identificar soluções práticas.


Consulte o flyer da EU-OSHA aqui.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Sabia que...


Sabia que...


Sabia que...


OIT: novas previsões globais sobre lesões e doenças profissionais e desafios emergentes para a SST serão apresentados em Singapura


A OIT irá apresentar novas estimativas globais sobre o número de lesões e doenças profissionais registadas anualmente e o impacto económico global das mesmas na abertura do XXI Congresso Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, que se realizará a 3 de Setembro em Singapura. 

Os novos dados demonstram que há ainda muito a fazer nesta área e que será necessário um esforço conjunto global para fazer face a estes problemas igualmente globais.


Saiba mais aqui.