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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Conversas sobre …Prevenção de Riscos Profissionais, subordinada ao tema: “Cigarros Clássicos, Eletrónicos ou Aquecidos: Novas Formas, Menos Riscos”

A  UGT vai desenvolver no próximo dia 26 de janeiro de 2018, pelas 14h30m, na nossa sede, sita na Rua Vitorino Nemésio, n.º 5, na Ameixoeira, mais uma iniciativa das Conversas sobre …Prevenção de Riscos Profissionais, subordinada ao tema: “Cigarros Clássicos, Eletrónicos ou Aquecidos: Novas Formas, Menos Riscos” para a qual gostaríamos de contar com a vossa participação.

Para esta iniciativa convidámos uma perita nesta matéria, Dra. Ana Figueiredo, médica pneumologista do Hospital de Coimbra que nos irá ajudar a refletir sobre esta problemática.

Segue um breve enquadramento sobre esta temática:

Um hábito que fez moda e se tornou normal no nosso quotidiano, começou posteriormente a ser percebido como uma dependência e uma epidemia nefasta para a saúde pública, levando à criação pela OMS da Convenção Quadro para Controle do Tabagismo, atualmente ratificada por 179 países e cobrindo 90% da população mundial, unindo os governos na implementação de leis que têm por fim último proteger a saúde pública.

É neste contexto que as grandes indústrias do tabaco, a par do “aperfeiçoamento” dos cigarros, que continuam a ser a forma preferencial de consumo do tabaco, vão desenvolvendo novas formas alternativas de consumo de tabaco ou derivados, publicitadas como menos nocivas.

O cigarro tem sofrido modificações ao longo do tempo, passando pela estrutura do filtro, tamanho e espessura do cigarro, pesticidas usados nas culturas, métodos de secagem e aditivos utilizados. Isto explica que neste momento existam já cerca de 7000 componentes identificados no fumo do tabaco, e a lista de doenças comprovadamente associadas ao tabagismo passivo e ativo não pare de crescer. Também a crise económica e o aumento de produção e consumo de cigarros de contrafação, produzidos em condições precárias e com materiais não controlados contribuem para colocar ainda mais em risco a saúde do fumador.

Sabemos hoje em dia, de forma inegável, que todas as formas de consumir tabaco sujeito a combustão são comprovadamente nocivas. Surge assim neste contexto um grupo de novos produtos, que por ausência de legislação que os controlasse foram sendo comercializados, e para os quais não existe ainda evidência científica que afirme cabalmente a sua perigosidade. 

Neste grupo incluem-se os produtos solúveis (sticksstrips e orbs, destinados a ser absorvidos pela mucosa oral), os cigarros eletrónicos e o tabaco aquecido. Este último, desenvolvido pelas grandes indústrias, pretende ser uma alternativa menos nociva ao cigarro convencional, mas mais apetecível que o cigarro eletrónico, uma vez que não usa nicotina dissolvida num líquido, mas sim tabaco, mantendo por isso o sabor a que o fumador está habituado.

Muito está por dizer sobre esta nova moda!


Esperando que esta iniciativa seja acolhida positivamente dada a importância deste tema, confirme a sua participação e envie um email com o seu nome e sindicato a que pertence para: maria.carmo@ugt.pt.

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