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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Conferência sobre a prevenção do consumo de substâncias psicoactivas nos locais de trabalho


UGT promove o debate sobre a prevenção do consumo de substâncias psicoactivas nos locais de trabalho


O Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da UGT realizou hoje a última de um ciclo de conferências dedicada ao tema da prevenção do consumo de substâncias psicoactivas nos locais de trabalho.

A sessão de abertura contou com a presença do Secretário-geral Adjunto da central, Sérgio Monte, que na sua intervenção firmou as preocupações da UGT na promoção de locais de trabalho mais seguros e saudáveis. Para o dirigente sindical, a questão da prevenção do consumo de psicotrópicos é uma matéria que deve ser devidamente regulamentada nas sedes dos organismos tripartidos onde a UGT tem assento.

Ainda na sessão de abertura marcaram presença a nova inspetora-geral da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), Luísa Guimarães, que revelou à plateia constituída essencialmente por jovens, qual o papel da sua organização na prevenção e na determinação de linhas orientadoras no âmbito desta problemática.

Mafalda Troncho foi outra das oradoras convidadas na sessão de abertura e apresentou sumariamente o que é a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o papel da mesma enquanto organismo tripartido, na consolidação de políticas e programas dirigidas ao álcool e outras drogas. Segundo a diretora dos Escritórios de Lisboa da OIT, os vários problemas causados pelo consumo de substâncias psicotrópicas no local de trabalho custam não só milhares de vidas de trabalhadores, em consequência de acidentes de trabalho, como custam à economia mundial milhares de milhões de dólares todos os anos.

Terminada a sessão de abertura, tomaram o lugar vários profissionais e peritos de proveniência institucional variada que nas suas intervenções demonstraram as suas preocupações e os desafios que se colocam nas diferentes situações de prevenção do consumo de substâncias psicoactivas nos locais de trabalho.

Prevenção de doenças relacionadas com o trabalho: EU-OSHA lança nova secção do seu sítio Web



De acordo com estimativas recentes, as doenças relacionadas com o trabalho são responsáveis por cerca de 240 000 mortes por ano na Europa. As lesões e os problemas de saúde relacionados com o trabalho custam à União Europeia 476 mil milhões de euros todos os anos, que podem ser poupados com estratégias, políticas e práticas de segurança e saúde no trabalho (SST) adequadas. Aumentar a sensibilização para estas doenças, incluindo para os cancros relacionados com o trabalho, constitui uma das prioridades da EU-OSHA.

A investigação da EU-OSHA visa proporcionar uma base factual para as políticas a implementar, bem como contribuir para a partilha de boas práticas em matéria de prevenção e reabilitação. A recente investigação da EU-OSHA centra-se nos sistemas de alerta e sentinela no âmbito da SST, em doenças relacionadas com o trabalho provocadas por agentes biológicos, e na reabilitação dos trabalhadores e no seu regresso ao trabalho, após um tratamento do cancro.




Saiba mais Aqui.


Alerta Direitos e Deveres


Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira n.º 7/2018/M - Diário da República n.º 41/2018, Série I de 2018-02-27114771735


REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Recomenda ao Governo da República o reconhecimento da síndrome de Burnout como acidente de trabalho
“ Reconhecimento da síndrome de Burnout como acidente de trabalho

A saúde de um trabalhador é um bem fundamental e irrefutável, tanto para o próprio, enquanto indivíduo, como para o profissional e para o cooperante do sistema socioeconómico, influenciando o seu desempenho e tendo consequências na empresa ou serviço onde se insere.
Não obstante toda a legislação que abrange os trabalhadores e as suas garantias Constitucionais, hoje em dia, constata-se que estes são acometidos cada vez mais, por doenças do foro psicológico e emocional, ou seja, doenças não visíveis. São doenças que decorrem de uma grande pressão, levando-os ao limite da suportabilidade psicológica, que muitas vezes se confundem com depressão, stress ou outra doença de natureza psicológica. Uma delas é a síndrome de Burnout, e que tem nexo causal com o ambiente de trabalho adverso ou hostil, e que, à semelhança de outras doenças profissionais, importa enquadrar juridicamente. A identificação e classificação desta doença é da autoria do psicanalista Freudenberger, na década de 1970, classificando-a distintamente de outras doenças, pois resulta exclusivamente do contexto e ambiente de trabalho, devendo, assim, integrar, juridicamente, as doenças profissionais.”

Aceda ao diploma Aqui.


sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018


A UGT irá promover uma Conferência no próximo dia 28 de Fevereiro pelas 9h00, no auditório da UGT, Rua Vitorino Nemésio n.º 5 em Lisboa, subordinado ao tema “ A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho”.

A defesa da saúde dos trabalhadores é, desde sempre, um dos objetivos prioritários da ação sindical. Encaramos, o consumo de substâncias psicoativas como uma questão, em primeiro lugar, de saúde.

A responsabilidade sindical desta problemática assenta na contribuição para a sensibilização e informação dos trabalhadores com vista a prevenção e também na promoção da solidariedade dos trabalhadores com aqueles que estão a viver esta situação.

É fundamental encarar o uso e o  abuso de álcool e droga em meio laboral como uma realidade que é urgente prevenir e combater.

É no cumprimento deste objetivo, que a UGT vai desenvolver esta Conferência, salientando que esta nossa iniciativa reflete a nossa participação no FNAS – Fórum Nacional Álcool e Saúde, no GRIL – Grupo Restrito de Intervenção em Meio  Laboral, bem como na subscrição do Guia Prático para a intervenção em Micro, Pequenas e Médias Empresas e no Guia das Linhas Orientadoras para a intervenção em Meio Laboral.

Participe nesta iniciativa, enviando para o efeito a sua inscrição para: maria.carmo@ugt.pt

Programa Aqui.






A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho


A UGT irá promover uma Conferência no dia 28 de Fevereiro pelas 9h00, no auditório da UGT, Rua Vitorino Nemésio, n.º 5 em Lisboa, subordinado ao tema “A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho”.

A defesa da saúde dos trabalhadores é, desde sempre, um dos objetivos prioritários da ação sindical. Encaramos, o consumo de substancias psicoativas como uma questão, em primeiro lugar, de saúde.

A responsabilidade sindical desta problemática assenta na contribuição para a sensibilização e informação dos trabalhadores com vista a prevenção e também na promoção da solidariedade dos trabalhadores com aqueles que estão a viver esta situação.

É fundamental encarar o uso e o  abuso de álcool e droga em meio laboral como uma realidade que é urgente prevenir e combater.

É no cumprimento deste objetivo, que a UGT vai desenvolver esta Conferência, salientando que esta nossa iniciativa reflete a nossa participação no FNAS – Fórum Nacional Álcool e Saúde, no GRIL – Grupo Restrito de Intervenção em Meio  Laboral, bem como na subscrição do Guia Prático para a intervenção em Micro, Pequenas e Médias Empresas e no Guia das Linhas Orientadoras para a intervenção em Meio Laboral.

Aceda Programa Aqui






Campanha sobre SST dirigida aos Trabalhadores do Setor da Educação promovida pela União geral de Trabalhadores – UGT




Campanha sobre SST dirigida aos Trabalhadores do Setor da Educação
A área da educação e os profissionais que nele desenvolvem a sua atividade profissional constitui, no nosso entender, um dos setores que lamentavelmente continua a descoberto em matéria de prevenção de riscos profissionais. Com efeito, persiste um elevado grau de desconhecimento relativamente a questões concretas, como sendo os direitos em matéria de SST e reparação de danos que assistem a estes trabalhadores, principalmente do pessoal não docente.
Na criação de uma verdadeira cultura de prevenção, importa atuar na interiorização de comportamentos e atitudes dirigidos à Prevenção, a qual deve desenvolver-se mesmo antes da entrada na vida ativa, ou seja, a Cultura de Prevenção deve começar a ser construída nas escolas sensibilizando e motivando desta forma os jovens – futuros trabalhadores – para a Prevenção da sua Segurança e Saúde.
Por esta razão, torna-se fundamental acelerar o processo de sensibilização e de informação da comunidade escolar para os riscos que o mundo laborar encerra, promovendo uma efetiva informação e sensibilização de professores, educadores e pessoal não docente sobre SST, alargando assim as suas competências neste âmbito, por forma a serem efetivos agentes de prevenção junto dos jovens que se encontram a realizar o seu percurso escolar.
Para o efeito, pretendemos no âmbito desta iniciativa, levar a cabo a realização de 2 Conferências / Seminários a nível nacional, e ainda, a elaboração e edição de 1 brochura abordando os principais riscos profissionais a que estes profissionais se encontram expostos, nomeadamente: Referencial de direitos e deveres; Prevenção das Lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho; Problemas relacionados com o uso da voz; Stress no trabalho.
Em simultâneo, iremos desenvolver um conjunto de ações de informação e sensibilização para a promoção da eleição de Representantes dos Trabalhadores para a SST neste setor.
Com efeito, os sindicatos deste setor têm referido a necessidade premente de se proceder à eleição de RT’SST, encontrando-se atualmente esta matéria na agenda sindical, pelo que importa dotar os intervenientes de capacidade informativa sobre o desenrolar do processo, o qual não é simples, no sentido destas estruturas reunirem competências sólidas para esclarecer os seus associados.
Pretendemos, nesta medida, realizar um conjunto de ações de informação e de sensibilização da comunidade escolar, para a necessidade de termos Representantes dos Trabalhadores eleitos que participem nas questões da SST e que reivindiquem melhores condições de SST nos agrupamentos escolares.
Serão elaborados suportes/materiais para o desenvolvimento das ações, que expliquem o desenvolvimento do processo eleitoral dos RT’SST, ajustados à realidade dos agrupamentos escolares.


Campanha para a eleição de RT'SST






Vai decorrer hoje, em Bragança, mais uma iniciativa da nossa Campanha que visa promover a eleição de R'SST. 

Recorde-se que esta campanha que tem como objetivo desencadear processos eleitorais nesta área, arrancou no passado dia 19 de Outubro, e tem contado com a participação de todas as uniões distritais.

A eleição dos Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e Saúde no Trabalho (RT SST) constitui uma prioridade da UGT, na medida em que estes agentes da prevenção constituem um elemento chave para a promoção de melhores condições de Segurança e Saúde nos locais de trabalho.
A participação dos trabalhadores e trabalhadoras no domínio da Segurança e da Saúde não constitui apenas um Direito, é um pressuposto fundamental para garantir a eficácia da gestão da Segurança e da Saúde no Trabalho por parte dos empregadores.

Esta atividade deve ser encarada pelos sindicatos como uma prioridade na ação, pois, assim, contribuiremos para tornar os locais de trabalho mais seguros e saudáveis.

Vila Real —24 de fevereiro, às 14h30;
Braga – 23 de março, às 17h30;
Leiria – 1 de março, às 17h;
Guarda – 2 de março às 18h30.


terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

OIT e Universidade de Leicester lançam pesquisa sobre violência e assédio na economia digital




O Gabinete da OIT para as Atividades dos Trabalhadores (ACTRAV) e a Universidade de Leicester no Reino Unido vão lançar uma nova pesquisa sobre os riscos psicossociais, violência e assédio que os trabalhadores enfrentam em ambientes de trabalho digitalizados.

 A Dra. Phoebe Moore, Professora Associada de Economia Política e Tecnologia na Faculdade de Gestão da Universidade de Leicester, irá apresentar as conclusões da sua pesquisa no dia 6 de Fevereiro na sede da OIT, em Genebra. 

O evento será ainda transmitido através do Facebook live, podendo ser acompanhado em https://www.facebook.com/ILOACTRAV.


Irlanda: Campanha de sensibilização para o stress relacionado com o trabalho



Desde 26 de Outubro de 2017, a Autoridade Irlandesa para a Segurança e Saúde (HSA) tem estado a fazer campanha para alertar para os efeitos nocivos do stress relacionado com o trabalho. 

Um inquérito europeu sobre condições de trabalho desenvolvido pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho concluiu que 22% dos trabalhadores irlandeses sente stress no trabalho “constantemente” ou “a maioria das vezes”. 

A proporção que sente stress “constantemente” é a terceira mais alta em toda a UE15 e a 10ª mais alta entre os 34 países abrangidos pelo inquérito.

Mais detalhes sobre a campanha aqui.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A nova análise do ESENER-2 sublinha as disparidades existentes a nível da gestão dos riscos em matéria de segurança e saúde no local de trabalho



Um novo relatório de análise dos resultados do segundo Inquérito Europeu às Empresas Sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2) fornece uma ampla abordagem das práticas europeias em matéria de gestão da segurança e saúde no trabalho (SST) na Europa. O relatório salienta que, apesar de os riscos tradicionais em matéria de segurança no trabalho serem em grande medida bem geridos na Europa, os riscos psicossociais e relacionados com a saúde não o são da mesma forma. É necessário expandir as tendências atuais por forma a abordar os riscos psicossociais e relacionados com a saúde de forma mais exaustiva, como parte integrante das boas práticas em matéria de SST.

O relatório constata que a existência de um forte compromisso por parte dos quadros dirigentes, de uma forte representação dos trabalhadores e de recursos disponíveis, tanto financeiros como humanos, produz uma diferença significativa ao nível da implementação, por parte das empresas, de boas práticas em matéria de SST. As grandes empresas e as empresas ativas nos setores da produção e da transformação revelam, de um modo geral, níveis mais elevados de implementação da gestão da SST. Porém, até nestas organizações, as prioridades continuam a concentrar-se mais nos riscos de segurança tradicionais do que nos fatores psicossociais e relacionados com a saúde.

O relatório identifica a existência de uma sinergia entre as políticas e práticas atualmente existentes na UE, o que oferece a oportunidade para desenvolver e consolidar as melhorias em matéria de práticas de SST realizadas nos últimos anos.



Fonte: OSHA

Sabia que...


Sabia que...


Alerta Direitos e Deveres na SST


Alerta Direitos e Deveres na SST


A OIT elege os trabalhadores mais jovens como tema do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 2018.




Este ano, o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho que se celebra no dia 28 de Abril, terá como destinatários principais os trabalhadores mais jovens sob o mote “Generation Safe & Healthy”- Geração Segura e Saudável”.

Desde 2001, o dia 28 de abril é comemorado em todo o mundo como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho visando homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

Em Portugal, o dia 28 de abril foi instituído como Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho, pela Resolução da Assembleia da República n.º 44/2001 de 7 de junho recomendando ao Governo a realização de uma campanha de sensibilização com o objetivo de reduzir os acidentes de trabalho e as doenças profissionais.

Este ano o Dia Mundial associa-se ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil com o objetivo comum alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8.8 que prevê atingir ambientes de trabalho seguros e saudáveis para todos os trabalhadores até 2030 e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8.7 que prevê a erradicação de todas as formas de trabalho infantil até 2025 através da promoção de uma cultura de segurança e saúde no trabalho junto da próxima geração de trabalhadores.

De referir que os trabalhadores jovens, entre os 15 e os 24 anos, representam mais de 15 % da força de trabalho mundial (cerca de 541 milhões). A taxa de acidentes de trabalho não mortais nos jovens entre 18 e 24 anos é 40% superior à dos trabalhadores de qualquer outra faixa etária.

A campanha de 2018 destaca a importância crítica de enfrentar esses desafios e melhorar a segurança e a saúde dos jovens trabalhadores, não só para promover o emprego digno dos jovens trabalhadores também para ligar esses esforços no combate ao trabalho infantil.

Fonte: ACT

Mais informações poderão ser obtidas em:


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho” - Conferência






A UGT irá promover uma Conferência no próximo dia 28 de Fevereiro pelas 9h00, no auditório da UGT, Rua Vitorino Nemésio n.º 5 em Lisboa, subordinado ao tema “ A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho”.

A defesa da saúde dos trabalhadores é, desde sempre, um dos objetivos prioritários da ação sindical. Encaramos, o consumo de substâncias psicoativas como uma questão, em primeiro lugar, de saúde.

A responsabilidade sindical desta problemática assenta na contribuição para a sensibilização e informação dos trabalhadores com vista a prevenção e também na promoção da solidariedade dos trabalhadores com aqueles que estão a viver esta situação.

É fundamental encarar o uso e o  abuso de álcool e droga em meio laboral como uma realidade que é urgente prevenir e combater.

É no cumprimento deste objetivo, que a UGT vai desenvolver esta Conferência, salientando que esta nossa iniciativa reflete a nossa participação no FNAS – Fórum Nacional Álcool e Saúde, no GRIL – Grupo Restrito de Intervenção em Meio  Laboral, bem como na subscrição do Guia Prático para a intervenção em Micro, Pequenas e Médias Empresas e no Guia das Linhas Orientadoras para a intervenção em Meio Laboral.

Participe nesta iniciativa, enviando para o efeito a sua inscrição para: maria.carmo@ugt.pt.






Estudo sobre a Dimensão de Género na SST




A UGT tem assumido um papel pioneiro na abordagem das questões de género em matéria de Segurança e Saúde do Trabalho. É uma área sensível, de grande impacto laboral, onde escasseia a informação disponível em Portugal, apesar da legislação e recomendações europeias apontarem no sentido do reforço das boas práticas nacionais neste domínio.

A UGT propõe-se elaborar um estudo abrangendo a avaliação do estado da arte quanto ao grau de envolvimento dos Trabalhadores, Representantes Sindicais e Representantes dos Trabalhadores para a SST quanto às áreas de referência da relação entre género e condições de trabalho, incorporando a compreensão da diferença de género, a compreensão dos fatores de riscos específicos associados ao assédio e violência no trabalho, a perceção da discriminação de género em contexto laboral, entre outras.

Neste sentido, desenvolveu-se uma metodologia de diagnóstico, por inquérito, que permite conhecer o envolvimento dos agentes identificados e apontar caminhos para melhorar o papel dos Representantes Sindicais e Representantes dos Trabalhadores para a SST na eliminação progressiva da discriminação de género em contexto de trabalho.

Brevemente teremos disponíveis os primeiros resultados deste estudo.

campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2018-2019


Já falta pouco para o lançamento da campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2018-2019





As substâncias perigosas continuam a representar um grave problema de saúde e segurança, afetando milhões de trabalhadores em toda a Europa. Contudo, o grau de exposição a essas substâncias e os riscos dela decorrentes são muitas vezes subestimados ou ignorados.

A próxima campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis: gerir as substâncias perigosas»  da EU-OSHA irá questionar equívocos comuns, sensibilizar para os riscos e divulgar boas práticas, bem como recursos, em prol da gestão efetiva das substâncias perigosas no local de trabalho.

São objetivos desta Campanha:

·         Sensibilizar para a importância da prevenção dos riscos provocados pelas substâncias perigosas , ajudando a esclarecer equívocos comuns;

·         Promover a avaliação dos riscos , prestando informações sobre ferramentas práticas e criando oportunidades para a partilha de boas práticas, com especial incidência:

o    - na eliminação ou substituição das substâncias perigosas no local de trabalho,
o    - na hierarquia das medidas de prevenção (ou seja, seguir a hierarquia prevista na legislação, para que seja sempre selecionado o tipo de medida mais eficaz).

   Aumentar a consciência sobre os riscos associados às exposições a substâncias cancerígenas no local de trabalho  , apoiando o intercâmbio de boas práticas; a EU-OSHA é signatária do pacto relativo ao Roteiro da UE sobre agentes cancerígenos;

·         Identificar grupos de trabalhadores  com necessidades específicas e níveis mais elevados de risco , fornecendo informações adaptadas, bem como exemplos de boas práticas. Os riscos poderão ser mais elevados pelo facto de estes trabalhadores serem inexperientes, estarem mal informados ou serem fisicamente mais vulneráveis, ou por mudarem frequentemente de emprego, ou trabalharem em setores em que a sensibilização para o problema é reduzida, ou devido a uma sensibilidade fisiológica superior ou diferente (por exemplo, em jovens aprendizes, ou diferenças entre homens e mulheres);

·         Aumentar o conhecimento sobre o quadro legislativo já em vigor para proteger os trabalhadores, bem como salientar a evolução ao nível das políticas.

Descarregue o guia, o folheto, o cartaz e a apresentação PPT da campanha em https://healthy-workplaces.eu/ .


Irlanda: Campanha de sensibilização para o stress relacionado com o trabalho



Desde 26 de Outubro de 2017, a Autoridade Irlandesa para a Segurança e Saúde (HSA) tem estado a fazer campanha para alertar para os efeitos nocivos do stress relacionado com o trabalho. Um inquérito europeu sobre condições de trabalho desenvolvido pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho concluiu que 22% dos trabalhadores irlandeses sente stress no trabalho “constantemente” ou “a maioria das vezes”.

A proporção que sente stress “constantemente” é a terceira mais alta em toda a UE15 e a 10ª mais alta entre os 34 países abrangidos pelo inquérito.

Mais detalhes sobre a campanha aqui.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Cancro no Local de Trabalho: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção





Guia para a Ação Sindical

O Departamento da UGT tem uma linha editorial de Guias temáticas cada um dedicado a um risco profissional concreto. Recentemente foi publicado e disseminado o Guia Cancro no Local de Trabalho: Riscos, Efeitos na Saúde e Prevenção

O cancro é a primeira causa de mortalidade ligada ao trabalho Segundo informação disponibilizada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, o cancro é a primeira causa de mortalidade ligada ao trabalho, representando 53 % do total de mortes, constituindo o principal risco para a saúde dos trabalhadores na União Europeia.

O cancro de origem profissional é um problema que tem de ser, urgentemente, combatido na União Europeia, pois afeta muitos trabalhadores e trabalhadoras.
A presente brochura pretende:
 Descrever a exposição profissional a agentes cancerígenos e as condições de trabalho que provocam ou são suscetíveis de provocar cancro de origem profissional;
Descrever as medidas de prevenção em matéria de cancro de origem profissional;
Destina-se, pois, a informar e a sensibilizar os trabalhadores e seus representantes para os riscos associados à exposição a agentes cancerígenos no local de trabalho.

De acordo com a Diretiva Quadro SST (89/391/CEE), uma das obrigações das entidades patronais é a identificação e a avaliação dos riscos para os trabalhadores associados à exposição a determinados agentes cancerígenos e mutagénicos os quais, em caso de existirem, devem ser eliminados ou adotadas medidas para evitar que os trabalhadores sejam expostos. Se tal não for possível ou praticável, então a exposição a agentes cancerígenos, deve ser reduzida tanto quanto possível.

ACEDA ao Guia Aqui.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

SICAD apresentou relatórios anuais na Assembleia da República.



O Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) apresentou os relatórios anuais sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2016, a Situação do País em Matéria de Álcool 2016 e o Descritivo de Respostas e Intervenções do Plano de Ação para a Redução dos Comportamentos Aditivos e Dependências 2013-2016, no dia 7 de fevereiro, na Assembleia da República.

Citando os registos do Instituto Nacional de Medicina Legal, o Relatório Anual sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2016 refere que «dos 208 óbitos com pelo menos uma substância ilícita no metabolismo e com informação sobre a causa de morte, 27 (13 %) foram considerados overdoses».

«Após os aumentos nos dois anos anteriores, em 2016 diminuíram as overdoses (menos 33 %), mantendo-se os valores dos últimos seis anos aquém dos registados entre 2008 e 2010”, sublinha o relatório do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD).

Nas overdoses destaca-se a presença de opiáceos (44 %), metadona (37 %) e cocaína (33 %), sendo que na maioria das vezes (89 %) foi detetada mais do que uma substância no organismo.

Nestes casos, o destaque foi para a associação de drogas ilícitas com o álcool (44 %) ou benzodiazepinas (41 %).

O relatório revela ainda que, em 2016, foram instaurados 10.765 processos de contraordenações por consumo de droga, o valor mais elevado desde 2001 e que representa um ligeiro aumento (4 %) face a 2015. A maioria dos processos (86 %) estavam relacionados com a posse de canábis.

O número de doentes que foram tratados em ambulatório por uso de drogas aumentou em 2016, contrariando a tendência de diminuição que se registava desde 2009. De acordo com o documento, em 2016 estiveram em tratamento 27.834 utentes com problemas relacionados com o uso de drogas no ambulatório da rede pública. Nesse ano iniciaram tratamento mais de 3.000 pessoas, das quase 60 % eram novos tratamentos e o restante utentes em readmissão.

Relativamente a doentes readmitidos em tratamento, registou-se uma redução pelo quarto ano consecutivo. O documento sublinha que o número de doentes em readmissão ficou, em 2016, no valor mais baixo desde 2010.

«Em 2016, nas redes pública e licenciada, registaram-se 665 internamentos por problemas relacionados com o uso de drogas em unidades de desabituação (590 nas públicas e 75 nas licenciadas) e 2.064 em comunidades terapêuticas», refere o relatório.

A heroína continua a ser a droga mais referida pelos utentes com problemas de uso de drogas, mas, entre os novos utentes em tratamento, foi a canábis que prevaleceu, sendo a droga associada a 54 % dos utentes. «No último quadriénio e face ao anterior, verificou-se uma tendência de aumento nas proporções de utentes com a canábis e a cocaína como drogas principais», lê-se no documento.

«Os indicadores sobre o consumo de droga injetada e partilha de material apontam para reduções destes comportamentos» no mesmo período, acrescenta o relatório.

Em relação ao tratamento por problemas com álcool, em 20116 registaram-se 5.375 episódios de internamentos hospitalares, a maioria dos quais relacionados com doença alcoólica do fígado (65 %) e síndrome de dependência alcoólica (21 %).

Também neste problema se verificou, no quadriénio 2012-2016, uma diminuição contínua de internamentos (menos 22 %), mas só em relação a diagnósticos principais.
Se se considerar diagnósticos secundários relacionados com álcool, o número de internamentos é bastante superior (33.899), «verificando-se neste caso um aumento contínuo ao longo dos últimos anos», alerta o relatório.

Segundo conclui, estes internamentos por diagnósticos secundários relacionados com consumo de álcool representaram 2,14 % do total de internamentos hospitalares em Portugal continental.

O Relatório Anual das Respostas e Intervenções espelha ainda a atividade desenvolvida pelas entidades responsáveis pela execução do Plano de Ação, de 2016. No âmbito da redução da procura e da oferta, ao nível das drogas ilícitas, novas substâncias psicoativas e álcool e também dos medicamentos, anabolizantes e do jogo.

Findo o primeiro ciclo de ação 2013-2016, é possível identificar ganhos em saúde ao nível das metas definidas naquele plano, mas também alguns agravamentos.

Para saber mais, consulte:
Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências – http://www.sicad.pt/



Para aceder aos Relatórios clique Aqui e Aqui.