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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Inquérito sobre a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco de cancro na Europa



Com o cancro a representar uma estimativa de 53 % de todas as mortes relacionadas com o trabalho na UE e noutros países desenvolvidos, dados fiáveis sobre as exposições aos fatores de risco de cancro no local de trabalho são essenciais tanto para a segurança e a saúde dos trabalhadores como para uma economia produtiva e sustentável.

A EU-OSHA planeia realizar um inquérito sobre a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco de cancro na Europa a fim de melhor identificar os fatores de risco de cancro responsáveis pela maior parte das exposições. O inquérito incide também nas situações de exposição mais frequentes e no número e nas características dos trabalhadores expostos a uma série de fatores de risco de cancro, incluindo o amianto, o benzeno, o crómio, os gases de escape dos motores diesel, o níquel, o pó de sílica, a radiação UV, o pó de madeira e outros. 

O inquérito visa uma melhor orientação das campanhas de sensibilização e das medidas preventivas, bem como contribuir para decisões políticas baseadas em evidências.

Um estudo de viabilidade relativo a um inquérito para avaliar as exposições dostrabalhadores a agentes carcinogénicos, baseado num inquérito australiano bem sucedido, foi concluído em 2017. O trabalho preparatório tem início em 2020 para identificar os países onde o inquérito se realizaria primeiramente e para dar os primeiros passos na preparação da metodologia e na adaptação do modelo australiano ao contexto europeu.

Em 2021 e 2022, o inquérito será desenvolvido e conduzido, estando a publicação das primeiras conclusões prevista para 2023. Na sequência de uma avaliação a realizar em 2024, serão tomadas decisões para alargar o inquérito a mais países e a fatores de risco adicionais.

Fonte: OSHA

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

A boa gestão de produtos químicos e resíduos no mundo do trabalho






Uma brochura resumida do trabalho da OIT sobre a temática dos produtos químicos e resíduos

Os trabalhadores encontram-se expostos a produtos químicos e a resíduos perigosos em vários setores de atividade, em todo o mundo, particularmente nos países em desenvolvimento, nas economias em transição e na economia informal.

Os trabalhadores são expostos a produtos químicos perigosos em toda a cadeia de produção: desde a produção propriamente dita, à sua utilização, armazenamento, transporte e tratamento de resíduos químicos. A OIT foi fundada dentro do conceito de garantir uma proteção adequada à vida e à saúde dos trabalhadores em todas as profissões, incluindo os trabalhadores expostos a substâncias perigosas.

A OIT continua a ser importante um ator nos fóruns internacionais sobre segurança química e gestão de resíduos. O seu grande número de convenções vinculativas cria uma forte base preventiva e protetora na área dos produtos químicos e no mundo do trabalho.


Todos os anos, cerca de 1 milhão de trabalhadores morre devido à exposição a substâncias perigosas, incluindo pós e vapores. O aumento da produção global de produtos químicos significará que no futuro os trabalhadores ainda se encontrem mais expostos a estes riscos.  

Nos últimos 100 anos, a OIT adotou mais de 50 instrumentos legais para a proteção dos trabalhadores contra riscos químicos, mas também do meio ambiente e do público em geral.

A OIT oferece muitos programas de assistência técnica e fornece ferramentas de formação e orientação, com o objetivo de garantir condições de trabalho seguras e saudáveis ​​e minimizar os riscos químicos no trabalho.

Aceda a esta Brochura Aqui.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Tornar as mulheres visíveis em matéria de Saúde e Segurança Ocupacional






Por que precisamos integrar o género na Segurança e na Saúde Ocupacional?

Os sindicatos em todo o mundo ajudam a criar locais de trabalho mais seguros e saudáveis para todos os trabalhadores, sejam mulheres ou homens.  No entanto, a Saúde e a Segurança no Trabalho das mulheres é frequentemente objeto de pouca atenção ou é mesmo ignorada, colocando as trabalhadoras em risco.

A IUF decidiu emitir informações sobre a integração da dimensão de género na Saúde e Segurança no local de trabalho, porque muitos sindicalistas levantaram preocupações relativamente a questões de saúde e segurança que afetam particularmente as mulheres no trabalho (tais como a violência relacionada com o género, a gravidez, a menstruação e a menopausa) por não estarem a ser objeto de uma abordagem adequada.

É necessário tomar medidas urgentes para resolver isso na luta para garantir um trabalho decente para todos.

Este Guia inclui uma breve descrição do problema, das preocupações levantadas pelos afiliados da IUF e sugestões sobre ações que podem ser tomadas.

Faz parte deste Guia um briefing sobre como fazê-lo, incluindo um mapeamento de perigos e riscos, bem como uma lista de verificação de questões que podem ajudar os sindicatos a integrar o género na Segurança e Saúde no Trabalho.


Aceda à abordagem da EU-OSHA sobre este tema





Duas substâncias reprotóxicas proibidas na União Europeia







Seguindo o conselho da Agência Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), a Comissão Europeia tomou a decisão de proibir dois pesticidas: clorpirifós e clorpirifos-metilo, dois compostos usados ​​como ingredientes de vários inseticidas.

A multinacional Corteva é a principal produtora mundial de clorpirifós, um produto que está no mercado desde 1966. Atualmente é usado em cerca de 80 países. A decisão da sua proibição foi confirmada pela maioria de votos dos Estados-Membros da UE em 6 de dezembro de 2019.

Segundo informações no “Le Monde “, um grupo de países opôs-se à proibição de clorpirifos-metil (Espanha, Portugal, Itália, Grécia e Polônia), contudo não conseguiram bloquear a decisão.

As duas substâncias tinham autorização de utilização concedida desde 2006. Mesmo em 2006, já existiam estudos que destacavam os riscos do clorpirifós. Em particular, um estudo realizado por uma equipa de investigação da Universidade de Columbia, nos EUA, enfatizou que a exposição pré-natal ao clorpirifós poderia causar deficiências graves no desenvolvimento do feto.

O impacto dessa substância no desenvolvimento do cérebro de um bebé durante a gravidez, foi confirmado em vários estudos científicos. Destaca-se o estudo publicado em 2012, em que foi estabelecida uma ligação entre a elevada exposição no útero a esta substância e a ocorrência de anomalias cerebrais significativas nos bebés.

 Os efeitos incluem resultados cognitivos bem abaixo da média, défices de atenção e resultados de QI mais fracos. Outros estudos destacam o papel desempenhado por essa substância na ocorrência de autismo nas crianças nascidas em regiões agrícolas.

O clorpirifós é objeto de um forte debate nos EUA. Embora a Agência Federal de Proteção Ambiental (EPA) tenha anunciado em 2016 que seria banido, a chegada ao poder de Donald Trump bloqueou esta decisão, forçando a EPA a renovar autorização do pesticida em julho de 2019.

Amplamente criticada, essa decisão alimentou o conflito entre a administração federal e a Califórnia sobre riscos químicos. Em maio de 2019, a Califórnia tomou a decisão de proibir os clorpirifós.

Segundo Laurent Vogel, investigador da ETUI, “embora tarde, essa é uma decisão bem-vinda. Oito países da UE já haviam decidido proibir o clorpirifós no seu território (Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Letônia, Lituânia, Eslovénia e Suécia), mostrando que a existência de políticas mais ambiciosas em matéria de proteção da saúde e do meio ambiente de certos Estados-Membros podem promover a tomada de decisão. Isso poderia servir como um precedente para o glifosato e outros pesticidas que são particularmente perigosos.”

Nota: Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT

Aceda à versão original Aqui.



terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Agentes biológicos e doenças relacionadas com o trabalho: resultados de uma análise da literatura, de uma análise de peritos e de uma análise de sistemas de monitorização




O presente relatório insere-se num grande projeto destinado a dar resposta aos riscos que os agentes biológicos representam no local de trabalho. O referido projeto tem por objetivo sensibilizar para a exposição a estes riscos no trabalho, proporcionar informação acrescida sobre os problemas de saúde conexos e apoiar os esforços para a sua prevenção.

O relatório apresenta os resultados de uma análise da literatura científica, de uma análise de peritos e de uma análise de sistemas selecionados utilizados pelos Estados-Membros da União Europeia para monitorizar as doenças e as exposições. 

Avalia os conhecimentos existentes na matéria, nomeadamente no que diz respeito aos riscos novos e emergentes, identifica lacunas nos dados e formula recomendações tendo em vista a melhoria do acompanhamento e da prevenção destes riscos generalizados mas mal compreendidos.

Fonte: OSHA

Aceda ao relatório Aqui.

Saúde musculosquelética dos cabeleireiros - Documento de reflexão




Este artigo integra uma série de documentos de discussão que analisam setores com uma prevalência elevada de lesões musculosqueléticas (LME). 

Resume as conclusões de uma análise realizada no âmbito do projeto ergoHair, que visa promover um ambiente de trabalho saudável e seguro no setor dos cabeleireiros.

O artigo analisa os dados e conclui que diversas tarefas e aspetos do trabalho dos cabeleireiros os colocam em risco significativo de desenvolver LME. 

Alguns têm de abandonar precocemente a profissão devido aos efeitos adversos do trabalho na sua saúde. Os autores sugerem medidas suscetíveis de reduzir os riscos de os cabeleireiros desenvolverem lesões musculosqueléticas, bem como domínios para trabalho futuro.

Fonte: OSHA

Aceda ao relatório Aqui.






quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Plataforma EndStress.EU.




A CES respondeu positivamente à proposta da Eurocadres para cooperar na construção de uma plataforma para trabalhar por uma diretiva sobre riscos psicossociais para a saúde. Essa plataforma será chamada EndStress.EU.

A CES tornou-se, nos últimos anos, cada vez mais ativa em matéria de riscos psicossociais e suas implicações na saúde e segurança ocupacional. As estatísticas apontam numa direção errada. O número de pessoas que sofrem de problemas de saúde mental relacionados com o trabalho está a aumentar, levando a elevados custos humanos e financeiros.

Poucos Estados-Membros da UE têm legislação dedicada ao ambiente de trabalho, nos seus aspetos organizacionais e sociais e a Diretiva-Quadro de 1989 sobre Segurança e Saúde Ocupacional provou não suficiente para alterar essa situação.

Por conseguinte, numa resolução de 2018, a CES apelou a uma nova diretiva dedicada aos riscos psicossociais no trabalho e, no Congresso de Viena de 2019, reafirmou esta posição, tendo sido colocada como prioritária no seu plano de ação.

O site encontra-se disponível apenas em inglês, tendo que por esse motivo o Departamento de SST da UGT procedido à sua tradução.

O stresse tornou-se uma epidemia. Mais da metade de todos os dias úteis perdidos na EU são causados pelo stresse relacionado com o trabalho. Está na hora de uma nova legislação europeia sobre os riscos psicossociais no trabalho.

4 em cada 5 gestores expressam preocupação com o stresse relacionado com o trabalho. Mais da metade de todos os trabalhadores da UE relatam que o stresse relacionado com o trabalho é comum nos seus locais de trabalho. 88% dos empregadores afirmam que o cumprimento da legislação é a principal razão pela qual eles gerem a saúde e a segurança ocupacional. Apenas alguns estados membros possuem legislação clara sobre riscos psicossociais.

Chegou a hora de #EndStress na EU!


Convidamos a Comissão da UE a propor uma nova legislação europeia sobre riscos psicossociais no trabalho.

Os trabalhadores da UE sofrem de stresse no trabalho

51%

Mais da metade de todos os trabalhadores da UE afirmam que o stresse é comum no local de trabalho.

É hora de agir

Passamos grande parte de nossas vidas a trabalhar e o trabalho não nos deve deixar doentes. A vida profissional de hoje está a tornar-se mais desafiadora. As estatísticas apontam na direção errada. Cada vez mais trabalhadores sofrem de problemas de saúde mental. As novas formas de trabalho, a digitalização e as mudanças rápidas na organização do trabalho têm contribuído para isso. Em vez disso, as mudanças podem ser boas se lidarmos com elas de uma maneira inteligente. Chegou a hora de garantir que a legislação apoia a melhoria e o bem-estar mental.

É Hora de acabar com o stresse na UE!

Os gestores da UE sofrem de stresse


79%

4 em cada 5 gestores expressam preocupação com o stresse relacionado com o trabalho.

61% das gestoras mulheres sofrem de problemas de sono

Os gestores precisam de melhores ferramentas
20% de todos os gestores experimentam ansiedade - a parcela mais alta de todas as ocupações. Os gestores enfrentam o mais alto nível de conflitos entre o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal. Gestores e profissionais têm também a maior intensidade de trabalho, bem como os dias úteis mais longos. 42% dos gestores acham mais difícil lidar com os riscos psicossociais do que com os outros problemas de saúde e segurança ocupacional.

O Stresse custa vidas e dinheiro

60%

Cerca de 60% de todos os dias de trabalho perdidos podem ser atribuídos ao stresse relacionado com o trabalho e com os riscos psicossociais.

Vidas e dinheiro - Dinheiro e vidas

Numa perspetiva economicista de dinheiro puro faz muito sentido para as empresas e para os políticos melhorar a prevenção de riscos psicossociais. As perdas financeiras são enormes. Na Europa, apenas o custo da depressão devido ao trabalho é estimado em 617 bilhões de euros por ano. Mas o dinheiro é apenas um lado. Minimizar o sofrimento até à perda de vidas é uma questão de decência humana básica. Passamos grande parte de nossas vidas a trabalhar e o trabalho não deve deixar-nos doentes.

Por que os empregadores gerem a saúde e a segurança ocupacional?

88%

88% dos empregadores dizem "Cumprir a legislação"


Nenhuma legislação significa uma oportunidade perdida de levar os empregadores a agir.

Embora a legislação seja uma forte força motriz para os empregadores assumirem a sua responsabilidade pela saúde e segurança ocupacional, há pouca legislação que lide diretamente com os riscos psicossociais e apenas em alguns estados membros. Ao nível da UE, não existe legislação específica e, na Diretiva-Quadro sobre Segurança e Saúde no Trabalho, existe apenas uma referência à organização do trabalho.

Convidamos a Comissão da UE a propor nova legislação europeia sobre os riscos psicossociais no trabalho.



Aceda à Plataforma Aqui.



Ferramenta de Avaliação de riscos OIRA para a CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS




Já está publicada a 13ª ferramenta OiRA.   Esta é para a Construção de Edifícios




Construção de Edifícios

Conhece todos os riscos?


Esta ferramenta irá ajudar a identificar e a avaliar as condições de trabalho na sua atividade.

Sabemos como é importante a Segurança e a Saúde para todos nós. Por isso criámos a ferramenta OiRA para apoiar donos de obra, empresas de construção e técnicos, a avaliar riscos em contexto de trabalho de construção de edifícios.

Esta ferramenta aborda alguns dos perigos mais frequentes e explica como evitá-los, assim como os riscos para os trabalhadores, incluindo o trabalho com os equipamentos e máquinas utilizadas nesta atividade.

E se houver um acidente com um equipamento? E se o trabalhador estiver exposto a substâncias perigosas? Uma avaliação de riscos ajuda a quantificar e a prevenir esses riscos.

Está dividida em duas áreas. A primeira apresenta a relação dos riscos associados às atividades da empresa. A segunda, o plano de ação para os prevenir.

Estas duas áreas permitem minimizar os riscos para os trabalhadores, bem como, os eventuais prejuízos financeiros para a empresa, que os mesmos acarretam.

Sendo a avaliação de riscos uma obrigação legal, a ferramenta OiRA, poderá ajudá-lo, não só a prevenir acidentes de trabalho, bem como, a apoiá-lo no cumprimento da legislação em vigor.

A avaliação não é complicada!

Complicada? Não é verdade. Ela só requer um pouco de tempo. A avaliação de riscos é importante. Tão importante que é uma obrigação legal. Se os riscos não forem avaliados ou tratados de forma adequada, as medidas preventivas não poderão ser identificadas e implementadas.


Aceda à ferramenta Aqui.


Resolução da Assembleia da República n.º 4/2020



Sumário: Recomenda ao Governo que promova, no âmbito da estratégia a apresentar à União Europeia com referência ao próximo quadro financeiro plurianual, a introdução de uma linha que torne elegíveis as operações de remoção de amianto em edifícios públicos.

Aceda ao Diploma Aqui.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Ferramenta OiRA para o setor de reabilitação e remodelação de edifícios: candidaturas abertas







A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) abriu um concurso para a elaboração de uma ferramenta de avaliação interativa de riscos on-line (OiRA) em português para o setor de Reabilitação e remodelação de edifícios em Portugal.

O procedimento do concurso será negociado e gerido pela EU-OSHA. A Agência assinará o contrato de serviço diretamente com o proponente após o processo de negociação. O valor total máximo disponível para o contrato será de 10.000 euros (sem IVA). O período de elaboração/construção desta ferramenta será de fevereiro a dezembro de 2020.

Principais objetivos / serviços previstos no contrato:

• O desenvolvimento em português da estrutura e conteúdo em módulos e submódulos de uma ferramenta OiRA para o setor da Reabilitação e remodelação de edifícios em Portugal. A Coordenação do seu desenvolvimento é da responsabilidade da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) enquanto Ponto Focal Nacional da EU-OSHA com a envolvência dos parceiros sociais do setor. O proponente terá que se articular com esta estrutura tripartida no sentido de garantir o envolvimento de todos no projeto e facilitar a validação da ferramenta no final do processo;

• Carregar o conteúdo validado na plataforma da ferramenta OiRA. O acesso será fornecido pela EU-OSHA, a formação (se necessário) será ministrada pela EU-OSHA ou pelo coordenador português da OiRA (ACT enquanto Ponto Focal Nacional da EU-OSHA).

Os proponentes devem cumprir os seguintes critérios:

• Os proponentes devem comprovar as suas qualificações académicas e profissionais na área da Segurança e Saúde no Trabalho (SST);

• Os proponentes devem demonstrar experiência e provar ter conhecimentos em SST para o setor da Reabilitação e remodelação de edifícios em Portugal (por exemplo, projetos que traduzam conhecimento especializado em ferramentas práticas e listas de verificação em SST);

• Os proponentes devem demonstrar ter conhecimentos da língua portuguesa suficientes para adequar ao setor.

Mais informações sobre o desenvolvimento das ferramentas OiRA estão disponíveis em:



Fonte: ACT


Um site sobre cancro da mama e exposição ocupacional a produtos químicos




O Departamento de Saúde Pública da Califórnia tomou a iniciativa de lançar uma ferramenta da web (http://cbcrp.org/worker-exposure) que identifica as exposições ocupacionais que contribuem para o risco de cancro da mama direcionado para as 6,6 milhões de mulheres em idade ativa que ai residem. A ferramenta surgiu de uma colaboração entre investigadores da Universidade da Califórnia em San Francisco e o Gabinete de Saúde Ocupacional do Departamento de Saúde Pública da Califórnia. Faz parte de um programa de pesquisa mais amplo sobre os riscos de cancro da mama devido à exposição a produtos químicos no local de trabalho.

Projetado de uma forma muito pedagógica, a ferramenta interativa pode ser consultada a partir de diferentes entradas. Assim, os interessados podem começar pela entrada das profissões e obter uma lista de exposições prováveis, possíveis ou improváveis. Podemos começar com uma classificação de produtos de acordo com seus usos ou caraterísticas químicas e depois voltar para as profissões expostas. Foram analisadas cerca de 161 profissões.

Para cada uma delas, a ferramenta indica o número total de mulheres que se encontram empregadas nessa profissão, as categorias de produtos químicos que aumentam o risco de cancro da mama e uma lista detalhada dos diferentes produtos em cada categoria.

Por exemplo, a entrada "vendedoras" conduz a uma lista de produtos químicos que provavelmente aumentam o risco de cancro da mama nessa profissão, como o bisfenol A nas vendas de perfumes.
Entradas como ""colorações" e "produtos de limpeza" fornecem uma lista de produtos e uma lista de ocupações a que as trabalhadoras se encontram expostas.
Os produtos em consideração foram incluídos com base em três possíveis impactos na saúde: esses podem ser conhecidos e suspeitos de serem cancerígenos para as glândulas mamárias, substâncias tóxicas para essas glândulas mamárias ou disruptores endócrinos.

A ferramenta fornece também uma visão geral das desigualdades no que respeita à saúde relacionadas com a etnia das trabalhadoras. Avalia a parcela representada por diferentes grupos étnicos (de acordo com as estatísticas nos Estados Unidos) nos grupos ocupacionais expostos. Assim, percebe-se que mais de 80% das mulheres que trabalham como empregadas domésticas são hispânicas, enquanto entre os gerentes constituem apenas 15% da categoria. Também é possível pesquisar por faixas etárias.

O objetivo da ferramenta é fornecer informações precisas sobre as exposições ocupacionais e incentivar a tomada de ações para uma melhor prevenção. Destina-se, tanto ao mundo da pesquisa, a estimular estudos sobre os riscos ocupacionais do cancro de mama, quanto aos trabalhadores, a fim de facilitar a sua ação coletiva com vista à eliminação dos riscos.

 “Atualmente, a grande maioria das campanhas de prevenção do cancro da mama ignora amplamente as exposições ocupacionais. Essa ferramenta mostra que, com base no conhecimento existente, uma prevenção mais eficaz no local de trabalho reduziria significativamente a origem desses cancros ", disse Laurent Vogel, pesquisador da ETUI.

Nota: Tradução da responsabilidade do Departamento da UGT

Aceda à versão original Aqui.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

ICS publica guia sobre assédio e bullying a bordo




Foi publicado pela International Chamber of Shinpping (ICS) e pela International Transport workers Federation (ITF) um guia, o “Guidance on eliminating shipboard harassment and bullying” sobre a eliminação do assédio e do bullying a bordo. este guia encontra-se disponível em inglês.

Segue a tradução da introdução:

"Todos os trabalhadores marítimos têm o direito de trabalhar sem sofrer assédio e bullying. Infelizmente, no entanto, existem trabalhadores marítimos que são vítimas de assédio e de intimidação nos seus locais de trabalho. É da responsabilidade:


• das transportadoras garantir que as políticas que estejam em vigor garantam a eliminação de todas as formas de assédio e de intimidação de trabalhadores marítimos a bordo de seus navios; e

• das organizações marítimas garantirem que o assédio e o bullying não ocorrem.

As companhias de navegação e as organizações do setor marítimo encontram-se comprometidas com a produção de materiais para chamar a atenção para os problemas e destacar possíveis ações para resolvê-los.

A Câmara Internacional de Navegação (ICS) e os Federação Internacional dos Trabalhadores de Transportes (ITF) considerem que o assédio e o bullying devem ser inaceitáveis juntos produziram um conjunto de orientações sobre o que se pode fazer para eliminar o assédio e o bullying. Se algum trabalhador marítimo referir ter sido vítima de assédio e/ou bullying, essa denuncia deve ser levada a sério e ser objeto de investigação.

O assédio e o bullying são exemplos de conduta indesejável que causam efeitos prejudiciais, que podem incluir:

·        -  Stresse;
·      -    Falta de motivação;
·        -  Desempenho de trabalho reduzido;
·        -  Ausência de deveres; e
·        -  Demissões.

O assédio inclui qualquer conduta imprópria e indesejada que, intencionalmente ou não, cria sentimentos de inquietação, humilhação, vergonha ou desconforto.
O bullying é uma forma específica de assédio que inclui um comportamento hostil ou vingativo que pode causar ameaça ou intimidação.

Para as empresas, também existem fortes aspetos jurídicos e económicos que se constituem como razões para eliminar o assédio e o bullying:

• É uma questão de boa prática a promoção de um ambiente de trabalho em que os trabalhadores do mar possam trabalhar livres de assédio e de bullying;

• Os trabalhadores marítimos que sofrem assédio e intimidação podem sentir-se desmotivados, sendo mais propensos a sofrer de stresse;

• Eles também têm mais probabilidade de querer deixar seus empregos, resultando em despesas adicionais no recrutamento pela empresa."

Nota Tradução adaptada da responsabilidade do Departamento de SST da UGT.



Aceda à publicação Aqui.



Cimeira Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis 2019 — a ata da conferência e as gravações estão agora disponíveis







O evento de dois dias, que teve lugar em Bilbau, no passado mês de dezembro, e que reuniu decisores políticos, parceiros sociais, pontos focais da EU-OSHA, parceiros oficiais da campanha, parceiros da comunicação social e outras partes interessadas para comemorar o fim da campanha «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis: Gerir as Substâncias Perigosas».

Os Prémios de Boas Práticas «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis» foram entregues numa cerimónia muito emotiva, durante a qual os delegados trocaram ideias sobre boas práticas, refletiram sobre os ensinamentos adquiridos e assumiram o compromisso de enfrentar em conjunto os desafios futuros.

Estão agora disponíveis o resumo da conferência, gravações de todas as sessões, apresentações e fotografias.

Aceda a este material Aqui.



França: Eliminar os solventes perigosos no setor de reparação e construção de estradas




A empresa francesa de construção e manutenção de estradas Eiffage Infrastructure recebeu um Prémio de Boas Práticas 2018-2019 por desenvolver um sistema que remove completamente os riscos dos trabalhadores e do meio ambiente expostos a solventes perigosos.

O novo processo envolve menos equipamentos de laboratório, economiza tempo, dinheiro e recursos e aumentou a produtividade em 30%.

O método foi desenvolvido em conformidade com a política de prevenção das infraestruturas EIFFAGE, que consiste em projetar e usar produtos ou métodos que tenham o menor impacto na saúde, remover ou substituir qualquer produto por propriedades cancerígenas, mutagénicas ou reprotóxicas, logo que seja tecnicamente possível.

Aceda ao estudo de caso Aqui.