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terça-feira, 26 de março de 2024

Campanha Europeia - Segurança e bem-estar no trabalho e em casa: Tem o direito de prosperar

 

Imagem com DR

Pode parecer um privilégio trabalhar num ambiente seguro e passar tempo de qualidade com a sua família. Mas na UE, estes são direitos de todos os trabalhadores.

Desde o estabelecimento de um limite de 48 horas de trabalho semanais até à concessão de tempo de descanso suficiente entre os dias de trabalho para descansar e investir na vida pessoal, o bem-estar é uma prioridade para a UE. 

Isto também se aplica à garantia do cumprimento dos requisitos mínimos de segurança e saúde para todos os setores de atividade e à proteção do direito de falar quando algo parece errado. 

O Pilar Europeu dos Direitos Sociais e o seu Plano de Ação visam facilitar a prossecução de uma carreira e a realização de uma vida plena, para que não tenha de escolher entre uma coisa e outra.


Saiba mais sobre os seus direitos e a campanha "Let's make it work"


Consulte as publicações da EU-OSHA relacionadas com o teletrabalho seguro e saudável.


 Fonte: UE-OSHA

segunda-feira, 25 de março de 2024

Alerta Digital ... Alguns Números sobre Doenças relacionadas com o Trabalho

 


Alguns Números sobre Doenças relacionadas com o Trabalho

 

De acordo com um inquérito sobre acidentes de trabalho e problemas de saúde relacionados com o trabalho, conduzido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2020 (terceira edição já realizado em 2007 e 2013), as doenças profissionais mais graves apontadas pelos trabalhadores incluíam problemas ósseos, articulares e musculares.

Todavia, 54% dos inquiridos também indicaram a exposição a fatores de risco para a saúde mental.

Perto de meio milhão de pessoas dos 15 aos 74 anos (482,5 milhares) referiram ter tido algum problema de saúde causado ou agravado pelo trabalho, representando 6,9% da população empregada no momento da entrevista ou alguma vez empregada, menos 56,7 milhares de pessoas que em 2013.

Os problemas de saúde continuam a afetar principalmente, e de forma crescente, as mulheres: 7,8%, em comparação com 5,9% no caso dos homens, e agravamento da diferença entre sexos, de 1,5 p.p. em 2013para 1,9 p.p. em 2020.

A existência de problemas é mais frequente a partir dos 55 anos de idade: 10,7% das pessoas dos 55 aos 64 anos e 9,4% das que tinham 65 ou mais anos.

Os problemas de saúde foram também mais referidos pelas pessoas que à data do inquérito estavam reformadas ou noutros tipos de inatividade, respetivamente 9,8% e 9,5%, em contraste com 5,9% no caso dos que estavam empregados.

Os resultados do inquérito indicam ainda que os problemas de saúde relacionados com o trabalho afetavam principalmente os residentes na região do Alentejo (7,6%) e relativamente menos os residentes nas regiões autónomas dos Açores (5,0%) e da Madeira (5,4%).

No conjunto dos problemas relacionados com o trabalho, os problemas ósseos, articulares ou musculares no seu conjunto (os que afetam principalmente as costas, o pescoço, os ombros, os braços, as mãos, as ancas, as pernas e os pés) foram identificados em 2020 como sendo os mais graves por 59,9% da população com pelo menos um problema, mais6,0 p.p. que em 2013.

Neste conjunto salientam-se os problemas ósseos, articulares ou musculares que afetam principalmente as costas, referidos como o problema mais grave em 2020 por 25,4% da população em análise, mais frequentemente pelos homens (31,2%) que pelas mulheres (21,4%).

Os problemas musculosqueléticos do pescoço, ombros, braços e mãos afetavam 19,5% da população, mais frequentes no caso das mulheres (23,7%) que no dos homens (13,3%).

Tomando como referência o problema de saúde mais grave, aumentou substancialmente a percentagem da população que referiu que este limitava consideravelmente a capacidade de realizar atividades diárias normais (de 49,4% em 2013 para 55,3% em 2020).

Contudo, em 39,2% dos casos a ausência ao trabalho das pessoas afetadas foi inferior a um dia, o que representa um aumento de 8,4 p.p. em relação a 2013.

Por atividade económica, foram as pessoas que trabalham ou trabalharam na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (secção A) e nas atividades de educação, de saúde humana e apoio social, artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas, outras atividades de serviços, atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e para uso próprio, e atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (Seções P a U) as que registaram problemas em proporções (8,6% e 8,0%, respetivamente) superiores à média nacional(6,9%).

A maior frequência dos problemas de saúde relacionados com o trabalho foi reportada pelo grupo profissional agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, da pesca e da floresta (10,1%).

 


Fonte:

Módulo ad hoc do Inquérito ao Emprego
Acidentes de trabalho e problemas de saúde relacionados com o trabalho



sexta-feira, 22 de março de 2024

IA para a gestão dos trabalhadores: a segurança e a saúde dos trabalhadores são tidas em conta?

 


Imagem com DR


A digitalização está a transformar o local de trabalho, tornando as tecnologias de gestão dos trabalhadores baseadas em IA (GTIA) uma área prioritária para a segurança e saúde no trabalho (SST).

O nosso documento mais recente investiga a relação entre a IA e a evolução da dinâmica de gestão no trabalho, utilizando dados de patentes para analisar as tecnologias de gestão baseadas na IA, as suas funções pretendidas e a sua integração em todos os setores e os potenciais novos riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores.

Defendendo a supervisão estratégica das tecnologias GTIA, mostra que apenas uma fração marginal dessas tecnologias patenteadas visa melhorar o bem-estar dos trabalhadores e salienta que as considerações de SST devem ser parte integrante do seu processo de conceção e execução.


Leia o documento de reflexão aqui.


Para explorar o espetro completo do papel da IA na gestão dos trabalhadores, descubra todas as publicações relacionadas

 

Fonte: UE-OSHA

quinta-feira, 21 de março de 2024

Artigo da OSHwiki em destaque: trabalho nas plataformas digitais e implicações para a SST

 

Imagem com DR


A transição digital está a transformar significativamente o sistema económico europeu, incluindo a emergência de plataformas de trabalho digitais como novos intervenientes no mercado.

A abordagem da EU-OSHA ao trabalho das plataformas digitais coloca a tónica nos aspetos mais relevantes para a segurança e saúde no trabalho (SST).

Os trabalhadores das plataformas digitais estão expostos aos mesmos fatores de risco que os trabalhadores que desempenham as mesmas tarefas na economia tradicional. No entanto, estes fatores de risco parecem ser agravados pela forma como o trabalho das plataformas está organizado.

A exposição a fatores de risco físicos depende do facto de o trabalho em plataformas digitais ser realizado no local ou em linha, ao passo que os riscos psicossociais e o stresse relacionado com o trabalho são amplamente comunicados em associação com qualquer tipo de trabalho em plataformas.

Encontre mais informações sobre a regulamentação da UE e os desafios políticos neste artigo da OSHwiki e explore uma vasta gama de outros recursos no domínio prioritário da plataforma digital da campanha «Trabalho seguro e saudável na era digital».

Fonte: UE-OSHA

 

quarta-feira, 20 de março de 2024

Alerta Direitos e Deveres SST

 




LEMBRE-SE QUE... no âmbito da Segurança e Saúde no Trabalho, tem direito a dispor de informação adequada e atualizada sobre as seguintes matérias:


- Os riscos para a Segurança e Saúde inerentes à atividade desenvolvida;
- As medidas de prevenção e proteção existentes, relativas ao posto de trabalho ou função e, em geral, à empresa, estabelecimento ou serviço, e a forma como se aplicam;
- As medidas e instruções a adotar em caso de perigo grave e eminente;
- As medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores em caso de sinistro.

Os trabalhadores e trabalhadoras com funções especificas no domínio da SST devem, ainda, ser informados sobre:

- Os resultados da avaliação de riscos;
- As medidas de Segurança e Saúde antes de colocadas em prática;
- O equipamento de proteção que seja necessário utilizar;
- A lista anual de acidentes com incapacidade superior a 3 dias e a lista anual de acidentes mortais;
- A admissão de trabalhadores com contratos de duração determinada, cedidos ou comissão em serviço).


Quer Saber mais sobre os seus DIREITOS em matéria de SST?

O Regime jurídico da promoção da Segurança e Saúde no Trabalho encontra-se previsto na Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro.

OIT ADOTA TEMA DOS RISCOS CLIMÁTICOS PARA 28 DE ABRIL DE 2024

 

Os impactos das alterações climáticas na segurança e saúde no trabalho


Todos os anos, a 28 de abril, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) comemora o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, centrando-se num tema oportuno relacionado com a segurança e saúde no trabalho.

Este ano, o tema refletirá o tema adotado pelos sindicatos em todo o mundo e centrar-se-á na exploração dos impactos das alterações climáticas na segurança e saúde no trabalho.


As alterações dos padrões meteorológicos têm impactos notáveis no mundo do trabalho, afetando particularmente a segurança e a saúde dos trabalhadores. Entre os exemplos de riscos profissionais exacerbados pelas alterações climáticas contam-se o stress térmico,  a radiação UV, a poluição atmosférica, os acidentes industriais graves, os fenómenos meteorológicos extremos, o aumento das doenças provocadas por vetores e o aumento da exposição a produtos químicos.

A OIT produzirá vários materiais para o Dia Mundial de 2024, incluindo um relatório, materiais promocionais, bem como um evento global com especialistas e oradores convidados de governos, empregadores e trabalhadores para discutir como proteger os trabalhadores e responder a este desafio global.


Saiba mais Aqui.

 

IA para a gestão dos trabalhadores: a Segurança e a Saúde dos trabalhadores são tidas em conta?




Imagem com DR


A digitalização está a transformar o local de trabalho, tornando as tecnologias de gestão dos trabalhadores baseadas em IA (GTIA) uma área prioritária para a segurança e saúde no trabalho (SST).


O nosso documento mais recente investiga a relação entre a IA e a evolução da dinâmica de gestão no trabalho, utilizando dados de patentes para analisar as tecnologias de gestão baseadas na IA, as suas funções pretendidas e a sua integração em todos os setores e os potenciais novos riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores.


Defendendo a supervisão estratégica das tecnologias GTIA, mostra que apenas uma fração marginal dessas tecnologias patenteadas visa melhorar o bem-estar dos trabalhadores e salienta que as considerações de SST devem ser parte integrante do seu processo de conceção e execução.


Leia o documento de reflexão aqui.


Para explorar o espetro completo do papel da IA na gestão dos trabalhadores, descubra todas as publicações relacionadas


Fonte: UE-OSHA

terça-feira, 19 de março de 2024

PARTICIPE NO II WORKSHOP MINDFULNESS - SERENIDADE E BEM-ESTAR INTERIOR, 27 de março de 2024

27 de março de 2024, pelas 10 horas – ONLINE

 

O Departamento de SST da UGT, ciente da necessidade de serem encetadas estratégias no local de trabalhado para a PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL, pretende continuar a fornecer ferramentas para que os trabalhadores e trabalhadoras possam preservar a sua saúde mental e fortalecer os seus mecanismos de defesa para prevenir a ocorrência de problemas do foro mental.

 

Assim, no próximo dia 27 de março de 2024, pelas 10 horas, em formato Online, iremos desenvolver o 2.º Workshop temático inserido no nosso Programa de Promoção da Saúde Mental no Local de Trabalho, intitulado: MINDFULNESS - SERENIDADE E BEM-ESTAR INTERIOR.

 

Com este Workshop pretendemos promover o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras e o fortalecimento da sua saúde física e mental através da prática da reflexão e meditação, tendo por referência os benefícios da prática de mindfulness e o seu papel no ambiente de trabalho, os quais têm revelado um impacto significativo na satisfação e no desempenho no trabalho, na redução de exaustão emocional e burnout, promovendo o envolvimento no trabalho e a otimização dos relacionamentos interpessoais.

 

     Inscrições👉   https://forms.office.com/e/JqNF7BuewF

 

 

 

Reunião do Microsoft Teams

Participar pelo computador, aplicação móvel ou dispositivo de sala

Clique aqui para participar na reunião

ID da Reunião: 371 632 232 424
Código de acesso: itGYLc

Transferir o Teams

 

 

Para mais Informações, contactar: Maria do Carmo Magalhães / Telef.: 213 9312 00 | Email.: maria.carmo@ugt.pt

 


segunda-feira, 18 de março de 2024

ALERTA DIGITAL … Alguns números sobre o cancro relacionado com o trabalho

 



ALERTA DIGITAL … Alguns números sobre o cancro relacionado com o trabalho  


O  cancro relacionado com o trabalho   constitui uma das principais doenças profissionais na Europa. Para abordar esta questão, é necessário dispor de dados atuais e fiáveis sobre a exposição dos trabalhadores a fatores de risco de desenvolvimento da doença.

É por este motivo que a EU-OSHA realizou um inquérito sobre a exposição dos trabalhadores a fatores de risco de cancro na Europa.

O inquérito visa identificar melhor os fatores de risco de cancro responsáveis pela maioria das exposições, apresentando uma síntese rigorosa e abrangente que pode contribuir para a aplicação de medidas preventivas, bem como para a sensibilização e elaboração de políticas, em última análise, ajudando na luta contra o cancro de origem profissional.

Os primeiros resultados do inquérito sobre a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco de cancro na Europa identificaram a radiação solar ultravioleta (UV), as emissões de gases de escape dos motores a diesel, o benzeno, a sílica cristalina respirável (SCR) e o formaldeído como as exposições profissionais cuja probabilidade de ocorrência é mais frequente entre os 24 fatores de risco de cancro analisados.

No total, 24.402 trabalhadores responderam às perguntas do inquérito.


Seguem alguns resultados mais relevantes:

- 52,6% dos inquiridos não foram expostos a nenhum dos vinte e quatro fatores de risco de cancro considerados na pesquisa, na sua última semana de trabalho;

- 21,2% foram expostos a um  fator de risco;

- 1,9% a mais de cinco fatores de risco;

- Entre os trabalhadores expostos a um fator de risco de cancro, 14% trabalhavam na indústria transformadora, 14% no comércio grossista e retalhista e 13% em atividades de saúde e serviços sociais;

- Mais de 60% dos trabalhadores tinham exposições múltiplas nas atividades extrativas e na construção;

- 20,8% dos inquiridos manifestaram exposição à radiação solar UV (incluindo a exposição ocular) que é a exposição mais comum;

- Estimou-se que um em cada cinco trabalhadores estava exposto às emissões dos motores diesel, a maioria delas a um nível baixo;

- Estima-se que 13% dos trabalhadores estavam expostos ao benzeno;

- Muitos trabalhadores de postos de gasolina (98%), trabalhadores da construção e manutenção de estradas (68%) e bombeiros (51%) provavelmente foram expostos a esse fator de risco de cancro;

- 8,4% dos trabalhadores foram expostos a sílica cristalina respirável;

- Mais de 90% dos trabalhadores de minas e pedreiras e trabalhadores de construção e manutenção de estradas foram, provavelmente, expostos a fatores de risco durante a última semana de trabalho, bem como 79% dos trabalhadores na produção de cerâmica;

- 6,4% dos trabalhadores estavam expostos ao formaldeído;

- Mais de duas em cada cinco pessoas nas seguintes categorias profissionais estavam provavelmente expostas ao formaldeído: trabalhadores da indústria de estofos (62%); floristas (50,7%); bombeiros e trabalhadores que fabricam/reparam calçado ou acabamentos em couro (ambos 45,3%); e trabalhadores que fabricam artigos de borracha, borracha, plástico ou resina (42,5%).


Fonte: Inquérito sobre a exposição dos trabalhadores a fatores de risco de cancro na Europa – Primeiras conclusões


 

sexta-feira, 15 de março de 2024

PARTICIPE NO II WORKSHOP MINDFULNESS - SERENIDADE E BEM-ESTAR INTERIOR, 27 de março de 2024

 


O Departamento de SST da UGT, ciente da necessidade de serem encetadas estratégias no local de trabalhado para a PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL, pretende continuar a fornecer ferramentas para que os trabalhadores e trabalhadoras possam preservar a sua saúde mental e fortalecer os seus mecanismos de defesa para prevenir a ocorrência de problemas do foro mental.

Assim, no próximo dia 27 de março de 2024, pelas 10 horas, em formato Online, iremos desenvolver o 2.º Workshop temático inserido no nosso Programa de Promoção da Saúde Mental no Local de Trabalho, intitulado: MINDFULNESS - SERENIDADE E BEM-ESTAR INTERIOR.

Com este Workshop pretendemos promover o bem-estar dos trabalhadores e trabalhadoras e o fortalecimento da sua saúde física e mental através da prática da reflexão e meditação, tendo por referência os benefícios da prática de mindfulness e o seu papel no ambiente de trabalho, os quais têm revelado um impacto significativo na satisfação e no desempenho no trabalho, na redução de exaustão emocional e burnout, promovendo o envolvimento no trabalho e a otimização dos relacionamentos interpessoais.


     Inscrições👉   https://forms.office.com/e/JqNF7BuewF

 


Reunião do Microsoft Teams

Participar pelo computador, aplicação móvel ou dispositivo de sala

Clique aqui para participar na reunião

ID da Reunião: 371 632 232 424
Código de acesso: itGYLc

Transferir o Teams

 

 

Para mais Informações, contactar: Maria do Carmo Magalhães / Telef.: 213 9312 00 | Email.: maria.carmo@ugt.pt

 

Alerta SST em números: cancro relacionado com o trabalho

 


SST em Números | Cancro relacionado com o trabalho

cancro relacionado com o trabalho constitui uma das principais doenças profissionais na Europa. Para abordar esta questão, é necessário dispor de dados atuais e fiáveis sobre a exposição dos trabalhadores a fatores de risco de desenvolvimento da doença.

É por este motivo que a EU-OSHA realizou um inquérito sobre a exposição dos trabalhadores a fatores de risco de cancro na Europa.

O inquérito visa identificar melhor os fatores de risco de cancro responsáveis pela maioria das exposições, apresentando uma síntese rigorosa e abrangente que pode contribuir para a aplicação de medidas preventivas, bem como para a sensibilização e elaboração de políticas, em última análise, ajudando na luta contra o cancro de origem profissional.

Os primeiros resultados do inquérito sobre a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco de cancro na Europa identificaram a radiação solar ultravioleta (UV), as emissões de gases de escape dos motores a diesel, o benzeno, a sílica cristalina respirável (SCR) e o formaldeído como as exposições profissionais cuja probabilidade de ocorrência é mais frequente entre os 24 fatores de risco de cancro analisados.

No total, 24.402 trabalhadores responderam às perguntas do inquérito.

 

Seguem alguns resultados mais relevantes:

  • 52,6% dos inquiridos não foram expostos a nenhum dos vinte e quatro fatores de risco de cancro considerados na pesquisa, na sua última semana de trabalho;
  • 21,2% foram expostos a um  fator de risco;
  • 1,9% a mais de cinco fatores de risco;
  • Entre os trabalhadores expostos a um fator de risco de cancro, 14% trabalhavam na indústria transformadora, 14% no comércio grossista e retalhista e 13% em atividades de saúde e serviços sociais;
  • Mais de 60% dos trabalhadores tinham exposições múltiplas nas atividades extrativas e na construção;
  • 20,8% dos inquiridos manifestaram exposição à radiação solar UV (incluindo a exposição ocular) que é a exposição mais comum;
  • Estimou-se que um em cada cinco trabalhadores estava exposto às emissões dos motores diesel, a maioria delas a um nível baixo;
  • Estima-se que 13% dos trabalhadores estavam expostos ao benzeno;
  • Muitos trabalhadores de postos de gasolina (98%), trabalhadores da construção e manutenção de estradas (68%) e bombeiros (51%) provavelmente foram expostos a esse fator de risco de cancro;
  • 8,4% dos trabalhadores foram expostos a sílica cristalina respirável;
  • Mais de 90% dos trabalhadores de minas e pedreiras e trabalhadores de construção e manutenção de estradas foram, provavelmente, expostos a fatores de risco durante a última semana de trabalho, bem como 79% dos trabalhadores na produção de cerâmica;
  • 6,4% dos trabalhadores estavam expostos ao formaldeído;
  • Mais de duas em cada cinco pessoas nas seguintes categorias profissionais estavam provavelmente expostas ao formaldeído: trabalhadores da indústria de estofos (62%); floristas (50,7%); bombeiros e trabalhadores que fabricam/reparam calçado ou acabamentos em couro (ambos 45,3%); e trabalhadores que fabricam artigos de borracha, borracha, plástico ou resina (42,5%).

 

Fonte: Inquérito sobre a exposição dos trabalhadores a fatores de risco de cancro na Europa – Primeiras conclusões

 


quinta-feira, 14 de março de 2024

ALERTA DIGITAL … A Sinistralidade Laboral em Números

 


ALERTA DIGITAL … A Sinistralidade Laboral em Números

 

A União Europeia (UE) registou, em 2020, 2,4% de acidentes de trabalho, com Portugal a ocupar o sexto lugar entre os Estados-membros (3,2%), recuando ambos face a 2013.

 

- De acordo com o EUROSTAT, em 2020, 2,4% das pessoas empregadas na UE - ou não empregadas, mas que tinham trabalhado durante o ano anterior ao inquérito -relataram pelo menos um acidente de trabalho nos 12 meses anteriores, uma percentagem inferior aos 2,8% registados em 2013, o que pode ser em parte devido à pandemia da covid-19.

 

- A Finlândia (9,6%), Suécia (5,0%) e França (4,6%) apresentaram, em 2020, as maiores taxas de acidentes de trabalho, com a Lituânia (0,5%), Bulgária e Hungria (0,7% cada) a registarem as menores.

 

- Portugal está no sexto lugar da tabela, com uma taxa de 3,2%, face à de 4,0% registada em 2013.

 

- A categoria profissional com a maior percentagem de pessoas que relataram um acidente de trabalho a nível da UE em 2020 foi a dos trabalhadores do setor artesanal (4,4%).

 

- No que toca a fatores de risco para a saúde física no trabalho, 13,2% dos inquiridos indicaram as posições cansativas ou dolorosas como o mais grave para a sua saúde, seguindo-se atividades envolvendo forte concentração visual (10,0%), manuseamento de cargas pesadas (9,1%) e movimentos repetitivos das mãos ou dos braços (8,7%).

 

- Os dados também indicaram que 44,6% das pessoas empregadas com idades entre os 15 e os 64 anos declararam enfrentar fatores de risco para o seu bem-estar mental no trabalho.

- Em 2020, 22% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 1 a 9 trabalhadores.

 

- Regista-se uma diminuição dos valores percentuais no decorrer dos anos em análise, de 26% em 2014 para 23% em 2019.

- Em 2020, 23% dos acidentes de trabalho mortais, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 10 a 49 trabalhadores.

 

Regista-se uma diminuição dos valores percentuais no decorrer dos anos em análise, de 29% em 2014 para 23% em 2019, excetuando o ano de 2015 que registou 30% da totalidade de acidentes de trabalho mortais registados no nosso país.

Em 2020, 28% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 10 a 49 trabalhadores.

Em 2020, 24% dos acidentes de trabalho com consequência mortal, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 50 a 249 trabalhadores.

 

Regista-se um aumento percentual no decorrer dos anos em análise, de 16% em 2014 para 24% em 2019.

 

Em 2020, 17% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 50 a 249 trabalhadores.

 

Regista-se um aumento percentual no decorrer dos anos em análise, de 15% em 2014 para 18% em 2019.

Em 2020, 5% dos acidentes de trabalho mortais, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 250 a 499 trabalhadores.

 

De registar a diminuição significativa ocorrida de 8% em 2019 para 5% em 2020.

Em 2020, 7% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em empresas com 250 a 499 trabalhadores.

 

Os valores percentuais mantiveram-se estáveis no decorre dos anos em análise, oscilando entre 6% em 2014.

Em 2020, 11,45% dos acidentes de trabalho mortais, registados em Portugal, ocorreram em atividades da agricultura.

 

Em 2016 registou-se uma diminuição significativa dos acidentes mortais registados neste setor de 12,32% para 6,80% em 2018.

Relativamente aos acidentes de trabalho mortais registados no domicílio, apenas são disponibilizados valores percentuais em 2016 e 2017, cuja análise evidencia um aumento muito significativo de 0,71% para 8,57%.

Apenas se registaram acidentes de trabalho mortais, nos estabelecimentos de saúde, no ano der 2019, representando 1,92% da totalidade de acidentes ocorridos no nosso país.

 

De ressaltar, Espanha que regista no ano de 2020 um valor percentual significativo de 7,40% de acidentes ocorridos neste setor de atividade.

 

Da mesma forma, Itália regista em 2020 um valor percentual de 10,82% de acidentes mortais.

 

Em 2020, 29,77% dos acidentes de trabalho mortais, registados em Portugal, ocorreram em ambiente de estaleiro, tendo -se verificado um aumento significativo de 22,14% em 2017 para os valores percentuais já referidos 29,77% em 2020.

Em 2020, 16,79% dos acidentes de trabalho mortais, registados em Portugal, ocorreram em ambiente industrial, tendo-se verificado um aumento significativo de 13,04,14% em 2015 para 19,42% em 2010.

Em 2020, 3,78% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em atividades da agricultura.

 

2015 foi o ano em que se registou um valor percentual mais elevado – 4,09% e o ano 2017 registou 2,70% da totalidade de acidentes ocorridos no nosso país.

Em 2020, 1,80 % dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram no domicílio.

Em 2020, 5,13% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em estabelecimentos de saúde, tendo-se verificado um aumento significativo de 3,98% em 2019.

Em 2020, 5,13% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em ambiente de estaleiro.

Em 2020, 39,37% dos acidentes de trabalho não mortais, registados em Portugal, ocorreram em zona industrial, tendo -se verificado um aumento significativo de 32,81% em 2014 para 36,18% em 2019.

 

Fonte:

Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat)

 

 

 


Robótica no local de trabalho: prepare-se para uma montanha-russa de novas experiências com o Napo!

 

Imagem com DR

Embarque numa viagem ao mundo da robótica no local de trabalho com o nosso herói animado Napo! Descubra as tecnologias emergentes e explore os perigos que podem existir na automatização das tarefas. Junte-se a nós enquanto Napo nos guia sobre segurança na linha de produção, trabalha com robôs colaborativos e descobre o poder dos exoesqueletos. 


A automatização das tarefas físicas e cognitivas e os sistemas digitais inteligentes são alguns dos temas abordados na Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis 2023-2025 «Trabalho seguro e saudável na era digital».


Ver o filme Napo em…robôs no trabalho


Descubra todas as publicações relacionadas com a digitalização no trabalho

 

quarta-feira, 13 de março de 2024

O OiRA em números: Mais de 60 ferramentas em preparação

 


Imagem com DR


O projeto OiRA, a ferramenta interativa em linha de avaliação de riscos da EU-OSHA, é a primeira iniciativa da UE para incentivar as micro e pequenas empresas (MPE) a avaliar e gerir os seus próprios riscos de segurança e saúde no trabalho (SST) utilizando o #OiRAtools adaptado e multilingue.

A realização de avaliações de riscos adequadas é fundamental para locais de trabalho seguros e saudáveis e, embora tal possa ser bastante difícil, em especial para as MPE, o OiRA proporciona um processo sólido de avaliação dos riscos para melhorar as condições de trabalho através da utilização das suas ferramentas.

Os dados atuais do OiRA incluem 354 ferramentas em linha disponíveis e mais de 60 novas ferramentas em desenvolvimento em vários setores, com o apoio da  comunidade  de parceiros do OiRA.

Os números mostram o sucesso do OiRA, com mais de 236 800 utilizadores registados e quase 400 000 avaliações de risco realizadas até à data. Ambos os números continuam a aumentar de forma constante!


Consulte os factos e números do OiRA ao longo de 2023


Acompanhamento de todas as atualizações do #OiRAtools 

Fonte: UE-OSHA