O seu tamanho abre a porta a um conjunto
infinito de aplicações industriais por isso, em poucos anos, os nanoprodutos estão presentes na
cosmética (cremes solares, por exemplo), na saúde, na energia, nos têxteis, na
aeronáutica, no ambiente… Em média, encontramos 10Kg de nanomateriais num
veículo ligeiro.
O aumento
exponencial destes produtos nos últimos anos (2005-2010 o número de nanoprodutos
passou de 54 para 1317) veio aguçar uma discussão sobre os possíveis efeitos
nocivos destes materiais para a saúde. A verdade, é que de momento há mais interrogações que
respostas mas, o que ninguém quer uma repetição do caso do amianto. A
dificuldade está no facto de se desconhecerem os valores limites de exposição a
estes materiais. É necessário saber mais e regulamentar o seu uso pois alguns
estudos apontam para os efeitos nocivos da exposição a alguns nanomateriais.
O debate em torno
dos nanomateriais tem vindo a subir de tom, à medida em que as nanotecnologias
são introduzidas num número crescente de produtos do dia-a-dia. De momento, parece difícil avaliar a fundamentação dos medos
mas, não podemos ignorar que existe a possibilidade de os receios serem reais e
de nos podermos confrontar com os efeitos negativos nas próximas décadas.
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1959 – Nascimento
da nanotecnologia molecular
Definição – o
nanometro corresponde a 10 -9 metro. Um nano-objecto mede entre 1 e
100 nanometros.
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