A Federação Internacional dos
Trabalhadores da Construção e Madeira – BWI – publicou um cartaz para assinalar
o Dia Internacional em diversas línguas, incluindo o português.
O dia 28 de abril de 2019, Dia
Internacional em Memória dos Trabalhadores Vítimas de Acidentes de Trabalho e
Doenças Profissionais, será organizado sob o tema “Assumir o controle - Remover as substâncias perigosas do local de
trabalho”.
Neste dia 28 de abril, os sindicatos
de todo o mundo organizaram comícios e marchas de protesto para rejeitar as
condições de trabalho perigosas existentes no setor madeireiro e na construção
civil.
Sabemos mais do que nunca sobre
riscos no trabalho e todas as medidas e legislação com vista à prevenção de mortes,
lesões e doenças no trabalho. No entanto, mais de cem mil trabalhadores da
construção ainda morrem a cada ano em “acidentes” totalmente evitáveis no local de trabalho.
Enquanto
isso, dois milhões de toneladas de amianto crisófila são colocadas no ambiente,
garantindo um legado mortal para os trabalhadores da construção civil e para o
público. Os trabalhadores
destes setores sofrem uma exposição diária a produtos químicos perigosos
causadores de cancros, tais como pesticidas e solventes orgânicos. Mas eles
também estão expostos a poeiras perigosas, como o amianto, a sílica, e a outros
processos perigosos, como a exposição ao diesel ou a fumos de solda.
A indústria de cimento continua
altamente perigosa e é responsável por centenas de mortes em acidentes de
trabalho e milhares de doenças ocupacionais a cada ano. A forte utilização da
terceirização é amplamente responsável pela falta de uma gestão coerente dos
riscos no trabalho, em que quase todos os acidentes fatais ocorrem entre os trabalhadores
contratados e terceirizados. O trabalho precário no setor está a custar a vida
das pessoas.
O impacto das más condições de
trabalho tem muita influência sobre a saúde dos trabalhadores em todos os
setores que a BWI representa, desde o cimento e o fabrico de tijolos até ao
processamento da madeira.
Os sindicatos, inclusive os
afiliados da BWI, estão prontos, dispostos e aptos a ajudar - mas o emprego
informal, a subcontratação e as práticas de exploração laboral estão a minar os
nossos esforços.”
Aceda aos
materiais desta campanha Aqui.
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