Peritos
alertaram recentemente que um estudo da Universidade de Oxford que concluiu que
não existe relação entre o trabalho nocturno e o cancro da mama se baseou em
“má ciência”. Esta “meta-análise” de larga escala publicada a 6 de Outubro de
2016 no jornal do Instituto Nacional para o Cancro (NCI) concluiu que “o
trabalho nocturno, incluindo o trabalho nocturno de longa duração, tem pouco ou
nenhum efeito sobre a incidência de cancro da mama”, tendo ainda acrescentado
que a classificação do trabalho nocturno como causa “provável” de cancro da
mama – atribuída pela Agência Internacional para a Pesquisa do Cancro (IARC) –
já não era válida.
Porém, três dos mais conceituados epidemiologistas sobre
trabalho nocturno e cancro da mama vieram já refutar esta conclusão, apontando
para uma sucessão de falhas metodológicas na pesquisa que “invalidam” os seus
resultados.
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