Novo relatório sobre a integração da SST
em programas de
formação de professores
Em
teoria, os professores deveriam receber formação sobre como sensibilizar os
alunos sobre os riscos nas escolas. Se
já é difícil integrar esta matéria nos programas escolares, ainda mais difícil
é integrá-lo nos extensos programas de formação para futuros professores.
Mas
também não é impossível, e um novo relatório sobre estudos de casos elaborado
pela EU-OSHA propõe várias abordagens e métodos que poderiam ser tidos em conta
e desenvolvidos na preparação de professores para este tipo de formação.
De acordo com as conclusões do Relatório,
as estratégias neste domínio devem contemplar os seguintes aspetos:
•
A formação deve inserir-se numa abordagem global da escola que associe o ensino
da prevenção de riscos à promoção da melhoria da gestão da SST nas escolas e
fomente uma cultura de segurança que estimule a participação de todos os
professores e os envolva ativamente, fazendo da SST uma parte integrante da sua
atividade diária;
•
A formação de qualquer futuro professor deve incluir algumas noções elementares
sobre SST nas escolas e sobre os métodos de integração do ensino da prevenção
de riscos nas atividades de ensino diárias;
•
A formação em SST deve fazer parte do processo de acolhimento dos professores
colocados em escolas incorporando o ensino da prevenção de riscos aos alunos;
•
Os diretores das escolas devem receber formação suplementar que os habilite com
conhecimentos específicos sobre a gestão da SST e a integração do ensino da
prevenção de riscos na atividade diária das escolas;
•
Os outros professores devem receber formação suplementar — de acordo com as
respetivas especializações profissionais — a fim de adquirirem conhecimentos
específicos em matéria de SST e de ensino da prevenção de riscos, e deve ser
ponderada a hipótese de alguns membros do corpo docente serem nomeados
«campeões», cuja missão consistirá em divulgar informação e motivar os outros;
•
Devem ser fixadas metas em relação ao número mínimo de professores com formação
específica;
•
Deve ser assegurada a ligação em rede entre as escolas e entre os «campeões» da
SST e do ensino da prevenção de riscos, para tornar mais fácil:
—
Manter os restantes trabalhadores atualizados — uma dificuldade muito comum nas
escolas,
—
Partilhar e trocar experiências;
•
Devem ser garantidas a cooperação e a participação de um vasto conjunto de
partes interessadas, nomeadamente as seguintes:
1.
Autoridades educativas, entidades responsáveis pelo desenvolvimento curricular
e escolas superiores de educação,
2.
Outras organizações cuja atividade esteja relacionada com o ensino da prevenção
de riscos (escolas de saúde, organismos responsáveis nos domínios da prevenção
de acidentes profissionais e da segurança rodoviária, organismos desportivos),
3.
Sindicatos e associações profissionais de professores;
•Devem
ser identificadas sinergias e estudadas formas de dar formação aos professores
sem causar grande perturbação ao normal funcionamento das atividades letivas;
•
Devem ser proporcionados às escolas o apoio, a informação e os instrumentos
específicos de que necessitam para criar ambientes de aprendizagem e de trabalho
seguros e saudáveis, a fim de que as questões da segurança e saúde sejam
consideradas da maior importância por professores e alunos.
Consulte
o Relatório (inglês)
Consulte
a Ficha Técnica (24 línguas)
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