Encontram-se
publicados desde dia 13 de setembro de 2019, os dados sobre sinistralidade laboral
do GEP.
Salienta-se, em 2017, um ligeiro aumento nos principais indicadores decorrentes da
sinistralidade laboral.
No
entanto, as taxa de incidência
tanto para o total de AT como para os AT mortais sofreram um
decréscimo.
Em
relação à atividade económica, 25,6% do total de AT ocorreram no secção “C –
indústria transformadora” e 30,0% dos acidentes mortais ocorreram na secção “F
– construção”.
Face à população exposta ao risco, o sector onde a sinistralidade
teve maior impacto foi o “F – construção” com 8.444,6 acidentes por cada 100
000 trabalhadores e, no caso dos acidentes com consequência mortal, esta taxa
foi maior nos sectores “E – captação, tratamento e distribuição de água;
saneamento, gestão de resíduos e despoluição” e “F – construção” (13,7
acidentes por 100 000 trabalhadores em cada um dos sectores).
Considerando
a dimensão da empresa, quer o total de acidentes quer os acidentes com
consequência mortal concentraram-se nas micro e pequenas empresas (43,8% e
66,2%, respetivamente).
No
interior do estabelecimento ocorreram 88,9% do total de acidentes e 52,9% dos
acidentes com consequência mortal. É de salientar que dos acidentes de trabalho
que tiveram consequência mortal, 27,9% foram acidentes de viação ocorridos
durante o tempo de trabalho.
Para os sinistrados que se conhece a idade à data
do acidente, 51,8% tinham entre os 35 e os 54 anos, sendo o escalão mais
afetado o do 35 aos 44 anos. As lesões que mais dias de ausência provocaram
foram o “Afogamento e Asfixia” e as “Amputações e Esmagamentos”, em relação à
parte do corpo atingida foram as “extremidades inferiores”.
Fonte: GEP
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