A
Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional de Saúde Ocupacional,
lançou uma campanha de sensibilização dirigida aos médicos para alertar
quanto à obrigatoriedade de efetuar o diagnóstico e a participação da doença
profissional.
Embora a participação da doença profissional seja da
responsabilidade de todos os médicos estima-se que só uma pequena parte das
doenças profissionais seja participada ao Instituto de Segurança Social, o que
impede que sejam acionadas as necessárias medidas preventivas e corretivas no
local de trabalho.
A
participação da doença profissional é o elemento crucial para desencadear todo
o processo de certificação e reparação dos danos emergentes da doença
profissional, incluindo a reabilitação e a reintegração profissional, de
reconhecida importância por possibilitar a proteção e promoção da saúde do trabalhador
e por permitir desencadear uma estratégia preventiva no contexto da saúde
ocupacional.
A
doença profissional, para além de causar sofrimento humano imensurável, conduz
a grandes perdas de produtividade e de redução da capacidade de trabalho, assim
como ao aumento de gastos pelas empresas em cuidados de saúde, na reabilitação
profissional do trabalhador e na adaptação do posto de trabalho.
Anualmente
morrem seis vezes mais pessoas por doença profissional que por acidente de
trabalho, estimando-se que, em Portugal, ocorram 4 a 5 mortes/dia devido a
doença profissional, representando cerca de 6,4 mil milhões de euros perdidos
todos os anos.
Esta campanha enquadra-se no âmbito
do segundo ciclo do Programa Nacional de Saúde
Ocupacional (2013-2017) que visa prestar especial enfoque à
promoção de ambientes de trabalho saudáveis, à vigilância da saúde dos trabalhadores
e à qualidade e cobertura dos Serviços de Saúde Ocupacional, por forma a
aumentar os ganhos em saúde e garantir o valor da saúde do trabalhador.
Fonte: DGS
Materiais da campanha “Diagnóstico e
Participação da doença profissional: Quem trabalha conta comigo”:
0 comentários:
Enviar um comentário