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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Avaliar os riscos das radiações ópticas artificiais

As radiações ópticas artificiais atingem a superfície da pele e os olhos mas podem ter incidências diversas sobre o organismo. Diferentes comprimentos de onda causam efeitos diversos de acordo com o ponto da pele ou dos olhos e o tipo de interacção: os rios ultra-violeta têm sobretudo efeitos foto-químicos, enquanto que os ultra-vermelhos têm uma incidência térmica. As radiações laser têm efeitos suplementares que se caracterizam por uma absorção muito rápida da energia ao nível dos tecidos, e são particularmente perigosos para os olhos no caso de concentração do feixe. 
Os efeitos biológicos podem ser divididos em duas categorias: as manifestações agudas (aparição súbita) e, as crónicas (resultantes de exposição prolongada e repetida). Os riscos para a saúde aumentam gradualmente consoante o grau de exposição. Os efeitos nocivos para a saúde do trabalhador relevam-se quando a exposição à radiação vai para além dos limites fixados na directiva 2006/25/CE, de qualquer modo é possível que pessoas com hipersensibilidade possam ter reacções fisiológicas mesmo quando não se ultrapassam os limites definidos pela referida directiva.

Foi recentemente publicado um guia que pretende ajudar empregadores e representantes dos trabalhadores a avaliar os riscos decorrentes das radiações ópticas artificiais.

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