Subscribe:

Pages

sexta-feira, 29 de março de 2019

Resultados Workshops de intercâmbio de boas práticas - OSHA





Os parceiros da campanha da EU-OSHA «Locais de trabalho saudáveis: Gerir as substâncias perigosas», bem como outros especialistas, reuniram-se no início do mês, num evento que serviu para partilhar conhecimentos e experiências.

Os participantes debateram formas de abordar a exposição a agentes cancerígenos e outras substâncias perigosas no local de trabalho. 

Foram agora disseminados os resultados dos  Workshops de intercâmbio de boas práticas:



'Comunicação efetiva em SST'

A comunicação eficaz de mensagens é fundamental para aumentar a consciencialização sobre a SST e  para implementar boas práticas ao nível do local de trabalho. 

Mas como as empresas e as organizações de SST podem comunicar mensagens de uma forma que conduza a mudanças reais nas atitudes e comportamentos de uma forma  sustentável ​​? Algumas formas e os meios para o fazer foram exploradas no workshop "Comunicação eficaz em SST".

Os programas de SST para serem eficazes devem ter "conteúdos específicos e relevantes", bem como um propósito claro e "benefícios tangíveis e emotivos".

É importante e necessário fornecer aos trabalhadores um "fluxo contínuo de boas razões relevantes" para que estes aderiram a práticas de trabalho seguras e para garantir que qualquer mudança de comportamento seja sustentada.

Esses sentimentos foram sublinhados por todos os participantes que compartilharam exemplos práticos de campanhas inovadoras de comunicação da SST desenvolvidas nas suas próprias empresas, e que mais importante que isso, levaram a melhorias sustentáveis ​​na SST.

Por exemplo, a ZF Friedrichshafen inventou um atraente manequim “Imprudente” para ilustrar erros comuns de SST, ao nível da fábrica.

O Grupo PSA instalou “caixas de segurança” no local para aumentar a consciencialização sobre substâncias perigosas e que proporcionam oportunidades de aprendizagem.

No workshop paralelo, "Cancerígenos - Colaboração multidisciplinar", a importância de uma boa comunicação em todos os níveis e em todas as disciplinas, foi novamente um tema forte. A exposição a cancerígenos é uma realidade para muitos trabalhadores, sendo que o cancro relacionado com o trabalho é uma séria ameaça para os trabalhadores, matando quase 750.000 pessoas a cada ano no mundo.

No entanto, os riscos são muitas vezes negligenciados, uma vez que, como apontado por Marian Schaapman, da ETUI, os perigos – como a poeira, os fumos e vapores - são muito menos aparentes do que aqueles que podem causar acidentes de trabalho. 

Além disso, os efeitos não são imediatos, sendo muitas vezes visíveis apenas após várias décadas após a exposição.

Portanto, a colaboração multidisciplinar dos atores ao nível da empresa - empregadores, gestores, trabalhadores, representantes dos trabalhadores, especialistas em SST e médicos do trabalho - e profissionais de saúde pública, incluindo especialistas, é essencial para identificar riscos, recolher dados sobre as questões de saúde, impedindo a exposição e protegendo os trabalhadores.
Outros oradores reiteraram a importância de uma abordagem multidisciplinar, por exemplo, para o desenvolvimento de ferramentas destinadas a avaliar os riscos, e destacaram a necessidade de impulsionar melhorias através da cadeia de produção.

São fundamentais iniciativas destinadas a aumentar a consciencialização sobre a exposição no local de trabalho a agentes cancerígenos e a promover e facilitar o intercâmbio de boas práticas . 

Elke Schneider, gestor de projeto sénior da EU-OSHA, explicou alguns dos esforços da Agência a este respeito, incluindo a atual campanha sobre substâncias perigosas, particularmente centrada nos cancerígenos, e a investigação da EU-OSHA sobre os fatores de risco de cancro no local de trabalho, bem como a definição de políticas e estratégias que apoiam o retorno ao trabalho após o cancro. Enfatizou também o compromisso da Agência com o envolvimento ativo no Roteiro sobre Carcinogéneos, e instou todos os participantes do seminário a usar esta plataforma para disseminar os seus exemplos de boas práticas na gestão dos riscos colocados pelos cancerígenos no local de trabalho.

No workshops "Ambiente e segurança e saúde ocupacional", os participantes discutiram estratégias para gerir o uso e a eliminação de produtos químicos perigosos, bem como as suas consequências  sobre o bem-estar dos trabalhadores e sobre o meio ambiente.

Ralf Giercke, Presidente da ENSHPO, descreveu os benefícios do EMAS, uma ferramenta para a gestão ambiental e de saúde e segurança. Essa ferramenta pode ser usada por organizações de qualquer setor e de qualquer dimensão e tem resultados demonstráveis: 70% das organizações relataram melhorias na maioria dos parâmetros ambientais e de saúde e segurança como resultado do uso da ferramenta.

Laurence Boulange, Eiffage Infrastructures, descreveu a abordagem inovadora da sua empresa para proteger o público, os trabalhadores e o meio ambiente através do desenvolvimento de software que auxilia na eliminação ou na substituição de produtos químicos perigosos e no design de produtos com o menor impacto possível para a saúde humana e para o meio ambiente.

O seminário "repensar e aperfeiçoar a avaliação de riscos" estimulou discussões sobre a melhor forma de conceber e implementar avaliações de risco. 

Na Delphi, os esforços concentraram-se em envolver os trabalhadores na avaliação de riscos através da implementação de um sistema inteligente de gestão da saúde que integra os processos de informação de SST, permitindo que os trabalhadores acedam a informação em tempo real e a alertas de segurança. 

O sucesso desta abordagem é claro: entre 2014 e 2018, houve uma redução de 50% nos dias de trabalho perdidos e um aumento de 300% na identificação, comunicação e resolução de incidentes menores e quase acidentes.

Este exemplo demonstra o valor das abordagens participativas para a avaliação de riscos, sendo que todos os participantes concordaram que o envolvimento  da força de trabalho - trabalhadores - é fundamental para criar uma verdadeira cultura de prevenção.

Nota: Tradução adaptada da responsabilidade do Departamento de SST



Cursos de Segurança e Saúde Ocupacional organizados pela OIT






A gestão da segurança e saúde ocupacional no setor de construção e e-learning sobre inspeção do trabalho são dois dos vários cursos que terão lugar em Turim, Itália este ano.

Estes cursos são organizados pelo Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho (ITCILO), os cursos visam dotar as competências essenciais necessárias para intervenções nacionais, setoriais e no local de trabalho para proteger a Saúde e a Segurança de todos os trabalhadores.

A ILO oferece cursos padrão de interesse geral em questões de segurança e saúde e cursos específicos para atender às necessidades específicas de instituições e organizações.



quinta-feira, 28 de março de 2019

RAPID - Desreguladores endócrinos: uma estratégia para o futuro que protege os cidadãos da UE e o ambiente

2018-11-07
RAPID - Desreguladores endócrinos: uma estratégia para o futuro que protege os cidadãos da UE e o ambiente
A Comissão adotou hoje uma comunicação que confirma o seu compromisso de proteger os cidadãos e o ambiente contra produtos químicos perigosos. A comunicação descreve igualmente a forma como a Comissão tenciona assegurar que a abordagem da UE continua a ser a mais moderna e adequada no mundo. 
Os desreguladores endócrinos são substâncias químicas que alteram o funcionamento do sistema hormonal e, consequentemente, afetam negativamente a saúde dos seres humanos e dos animais.
As preocupações suscitadas pelos desreguladores endócrinos têm vindo a aumentar desde a década de 1990. Na sequência da adoção, pelo Parlamento Europeu, de uma resolução sobre desreguladores endócrinos em 1998, a Comissão adotou, em dezembro de 1999, a estratégia comunitária em matéria de desreguladores endócrinos, que tem vindo a ser desenvolvida desde então através de ações nos domínios da investigação, da regulamentação e da cooperação internacional.
A UE tem apoiado fortemente a investigação sobre os desreguladores endócrinos. Financiou mais de 50 projetos, com mais de 150 milhões de euros ao abrigo dos vários programas-quadro de investigação e inovação. 
Nota: Tradução da responsabilidade da UGT
Leia no link abaixo o boletim informativo - Rapid traduzido para português


Relatório Final da Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho





A Campanha Ibérica de Prevenção de Acidentes de Trabalho, desenvolvida desde o dia 13 de maio de 2016, conjuntamente com Parceiros Sociais e institucionais, terminou no passado dia 22 de novembro de 2018, na cidade do Porto.

A Campanha, desenhada no seio do Conselho Consultivo da ACT, dá resposta à medida 11 (Desenvolvimento de campanhas de prevenção e sensibilização de acidentes de trabalho e doenças profissionais), do Objetivo estratégico 2 (Diminuir o número de acidentes de trabalho em 30% e a taxa de incidência de acidentes de trabalho em 30%), da Estratégia Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho 2015/2020.

Fonte: ACT

Consulte aqui o Relatório Final

Infografico - Como gerir substâncias perigosas

A sua empresa utiliza substâncias perigosas?

Tem conhecimento dos riscos que as substâncias perigosas representam para os trabalhadores e dos benefícios de gerir esses riscos?

Esta infografia apresenta os factos essenciais, os principais riscos e as medidas de prevenção. Informe-se sobre as orientações e os vários instrumentos práticos que lhe podem ser úteis na gestão de riscos.

 


Aceda Aqui.


 

Apresentação em Power Point da Campanha Europeia Locais de Trabalho Saudáveis: Gerir as Substâncias Perigosas»





Precisa de explicar a campanha aos seus colegas, clientes ou contactos de forma rápida e clara? A nossa apresentação em PowerPoint é exatamente o que procura. 

Os diapositivos resumem os pontos essenciais, explicando por que razão é importante a prevenção dos trabalhadores contra a exposição a substâncias perigosas, apresentando factos e números e legislação, princípios de prevenção, bem como fornecem informações sobre como se pode envolver.


Aceda Aqui.



Ferramenta eletrónica sobre substâncias perigosas






A  sua empresa utiliza substâncias perigosas? Está perfeitamente ciente das suas obrigações jurídicas? A nossa ferramenta eletrónica sobre substâncias perigosas pode ajudar. Trata-se de um guia interativo na Internet que presta aos empregadores o apoio e o aconselhamento de que precisam para gerir eficazmente as substâncias perigosas no local de trabalho.

Com base no seu contributo, fornece informações de base e sobre boas práticas adaptadas e de fácil compreensão, nomeadamente sobre os riscos, a rotulagem, a legislação, as medidas de prevenção e muito mais. A ferramenta eletrónica gera um relatório adaptado à sua situação empresarial individual no que se refere à gestão de substâncias perigosas, incluindo recomendações de aspetos a melhorar.

 

Aceda à  ferramenta   



quarta-feira, 27 de março de 2019

Ficha informativa sobre nanomateriais manufaturados






Em simultâneo com a campanha Locais de Trabalho Saudáveis – Gerir as Substâncias Perigosas, a EU-OSHA criou uma ficha informativa sobre um importante tópico nesta área.

Nanomateriais manufaturados no local de trabalho: esta ficha fornece informações e conselhos em matéria de gestão dos riscos colocados por esta tecnologia em rápido desenvolvimento.

Os nanomateriais são utilizados em muitos domínios e podem ter uma série de efeitos tóxicos.

A ficha informativa contém informações detalhadas sobre a legislação pertinente da UE, explora os possíveis efeitos dos nanomateriais na saúde, dá conselhos úteis aos empregadores sobre as formas de prevenir ou minimizar a exposição dos trabalhadores aos nanomateriais e descreve as principais vias de exposição, nomeadamente inalação, contacto com a pele e ingestão. 

O Princípio STOP pode ser aplicado à prevenção ou redução da exposição aos nanomateriais, sendo enumeradas nesta ficha informativa as medidas práticas que podem ser adotadas de acordo com este princípio.

Descarregue a ficha informativa 



sábado, 23 de março de 2019

Conferência da Eurofound analisa o futuro do trabalho



O futuro da indústria transformadora na Europa esteve em evidência na conferência organizada pela Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound). Mais de 80 autoridades da indústria e outros especialistas debateram sobre os desenvolvimentos tecnológicos e como estes podem mudar as condições de trabalho.

O tópico levanta muitas questões sobre os locais de trabalho no futuro e coincide com o recente relatório prospectivo da EU-OSHA sobre novos e emergentes riscos para a segurança e saúde ocupacional associados à digitalização até 2025.




quarta-feira, 20 de março de 2019

Folheto interativo "OSH! What a bright idea"




O folheto interativo "OSH! What a bright idea" é o resultado do projeto internacional "Mind Safety - Safety Matters!". Destina-se a jovens com idades entre os 14 e os 18 anos e aborda questões de Segurança e Saúde no Trabalho entre jovens e jovens trabalhadores.

O objetivo principal do folheto interativo é aumentar a tua atenção sobre a Segurança e Saúda no Trabalho na vida pessoal e profissional e, a longo prazo, aumentar os níveis de segurança no trabalho e diminuir o número de acidentes e doenças de trabalho entre os trabalhadores jovens.

Este folheto interativo está organizado de acordo com 8 temas de Segurança e Saúde no Trabalho:

- Tópicos gerais de Segurança e Saúde no Trabalho
- Riscos Químicos
- Riscos Biológicos
- Riscos Físicos
- Riscos no processo produtivo
- Riscos Ergonómicos
- Riscos organizacionais
- Outros Perigos e os seus Riscos

Todos os temas seguem a mesma estrutura, com exceção de "tópicos gerais de OHS" devido à natureza dos seus conteúdos. A estrutura principal está dividida em 6 seções:

- VÍDEO: um vídeo original destinado a introduzir cada tema de Segurança e Saúde no Trabalho;

- O QUE PRECISAS DE SABER: informação chave sobre cada tema;

- CAUSAS, EFEITOS, LESÕES: as principais características dos perigos selecionados;

- REGRAS DE SEGURANÇA: recomendações essenciais de segurança e saúde sobre cada contexto de risco, incluindo equipamento de proteção individual e coletivo;

- SABER MAIS SOBRE: curiosidades e/ ou conhecimento avançado sobre cada tema;

- MÃOS À OBRA!: um conjunto de atividades diversificadas sobre cada tema.


Aceda ao instrumento Aqui.



Guia de Ensino e Educação em Segurança e Saúde no Trabalho Orientações para a Educação e Formação de Professores relativas ao Ensino de Segurança e Saúde no Trabalho





Este documento foi elaborado como um guia de referência para a educação e formação de professores, sendo um instrumento flexível, desenvolvido para apoiar a implementação da formação contínua de professores sobre as problemáticas da SST.


O Guia baseia-se em duas premissas teóricas:

§ A orientação de referência aplicável da UE e internacional, relativa ao enquadramento legal e normativo no domínio da SST e Educação. § Fundamentos teóricos e científicos aplicados à formação contínua de professores e contribuições para abordagens curriculares de temas SST.

O "Guia de Ensino e Educação em SST" está organizado em duas partes distintas:
A primeira parte oferece uma visão geral do contexto de base e das referências legais sobre SST nos sistemas educativos, salientando referências e práticas nacionais.
A segunda parte menciona brevemente os elementos de base para conceber e implementar um workshop formativo, e explica a estrutura das atividades formativas, os tópicos SST e os 6 módulos gerais e flexíveis que mostram como o desenvolvimento destas competências de SST pode ser integrado na prática educativa.


“ Esta publicação é baseada nos Princípios Gerais de Prevenção e visa contribuir para a promoção de uma cultura de segurança no local de trabalho, resultante da necessidade de reforçar a Educação em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) através da colaboração e partilha de experiências, fornecendo apoio aos professores e sensibilizando os estudantes sobre problemas de Saúde e Segurança. Os conteúdos apresentados neste documento demonstram o trabalho de equipa desenvolvido por um consórcio de sete parceiros de 5 países europeus (República Checa, Holanda, Portugal, Roménia e Espanha) e é um produto do projeto "Mind Safety – Safety Matters!". O projeto "Mind Safety – Safety Matters!" – financiado pelo Erasmus+ – tem como alvos principais professores em exercício e alunos entre os 14 e 18 anos de idade (níveis básico/secundário).

Esta opção é apoiada pelo facto de estes alunos pertencerem a um grupo etário prestes a concluir os seus ciclos de ensino, de via geral ou profissionalizante, e estarem, assim, mais próximos da entrada no mercado de trabalho. De forma a atingir um certo nível de harmonização e a ser capaz de comparar o sistema educativo de cada país, foi utilizada a Classificação Internacional Normalizada da Educação (ISCED) – aprovada pelo Conselho Geral da UNESCO em 2011 e aplicada desde 2014 1 (Anexo 1). 

Assim, tornou-se possível levar em consideração as diferenças entre os sistemas educacionais de cada parceiro de consórcio. As realidades de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) nos países do acordo são muito diferentes, apesar das diretivas, convenções e recomendações europeias comuns. As experiências educacionais para solucionar problemas de SST são muito dispersas e nem sempre são integradas na educação formal. 

A revisão da literatura realça a necessidade de apoiar os profissionais da educação, fornecendo recursos educativos que possam ser utilizados para abordar atividades de SST na sala de aula com os seus alunos, ou através de recursos formativos que permitam aos professores participar ativamente no seu próprio processo de aprendizagem sobre SST.”

Fonte: Guia



segunda-feira, 18 de março de 2019

Campanha Locais de trabalho saudáveis: gerir substâncias perigosas 2018-2019 - Guia





A campanha Locais de trabalho saudáveis: gerir substâncias perigosas 2018-2019 promove a sensibilização para a questão das substâncias perigosas no local de trabalho e disponibiliza informações sobre formas de prevenir os riscos associados às mesmas.

Tem como principal enfoque os trabalhadores com necessidades específicas e grupos-alvo particularmente sensíveis aos riscos, como os trabalhadores migrantes e os jovens.

O Guia de campanha, instrumento privilegiado desta, já se encontra traduzido para português e explica por que razão a gestão de substâncias perigosas no local de trabalho é tão importante. Ao apresentar vários estudos de caso e soluções práticas, descreve a legislação relevante e como implementar uma cultura de prevenção de riscos.

 A avaliação de riscos é fundamental para a prevenção e no guia encontra uma secção fácil de usar que divide o processo em passos simples.

Existem conselhos relativos a grupos de trabalhadores que se encontram em risco específico e uma secção que dá particular atenção aos agentes cancerígenos e ao cancro de origem profissional.

Por último, mas não menos importante, existem informações sobre como se pode envolver e as datas importantes da campanha.

Fonte: OSHA


“A gestão eficaz dos riscos para a segurança e a saúde no local de trabalho é benéfica para todas as partes envolvidas. Com efeito, é benéfica para os trabalhadores, para a sociedade em geral e para as empresas. No caso de perigos menos visíveis, em particular, a preocupação com a segurança e a saúde dos trabalhadores pode ser percecionada como uma sobrecarga. Este facto aplica-se especialmente às pequenas e médias empresas (PME), que dispõem geralmente de recursos limitados. Contudo, as organizações que vão para além do que lhes é pedido por lei para protegerem os seus trabalhadores acabam por colher os benefícios. Uma gestão ativa e participativa da segurança e saúde no trabalho, envolvendo os trabalhadores e implicando um forte compromisso por parte dos quadros dirigentes das empresas, torna-as mais competitivas, por exemplo, através da diminuição das baixas por doença e do aumento da produtividade. A presente brochura constitui um guia introdutório da campanha «Locais de trabalho seguros e saudáveis» 2018-2019, dedicada ao tema «Locais de trabalho saudáveis: gerir as substâncias perigosas», organizada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA). O seu objetivo é sensibilizar para os riscos devidos às substâncias perigosas nos locais de trabalho e promover uma cultura de prevenção de riscos, a fim de eliminar e, caso isso não seja possível, gerir de forma eficaz esses risco."

Fonte: Introdução do Guia

Aceda ao Guia Aqui.



Publicado relatório da Comissão Mundial sobre o Futuro do Trabalho “Trabalhar para um futuro melhor”






Foi editado em língua portuguesa o Relatório da Comissão mundial sobre o futuro do trabalho “Trabalhar para um futuro melhor”, apesar da imagem ainda não se encontrar disponível. 


“ O Futuro do Trabalho Novas forças estão a transformar o mundo do trabalho. As mudanças envolvidas nesta transformação exigem a tomada de ações determinadas. Temos pela frente inúmeras oportunidades para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores e das trabalhadoras, aumentar as opções disponíveis, reduzir as assimetrias de género, reverter os prejuízos causados pela desigualdade a nível mundial, e muito mais. No entanto, nada disso acontecerá por si só. Sem ações determinadas, estaremos a caminhar para um mundo que aprofundará as desigualdades e incertezas existentes. Os avanços tecnológicos – inteligência artificial, automação e robótica – criarão novos postos de trabalho, mas aqueles que perderem os seus empregos nessa transição poderão ser os menos preparados para aproveitar as novas oportunidades. As competências de hoje não terão correspondência nos trabalhos de amanhã e as novas competências adquiridas podem rapidamente tornar-se obsoletas. A ecologização das nossas economias criará milhões de postos de trabalho à medida que adotarmos práticas sustentáveis e tecnologias limpas; em contrapartida, outros postos de trabalho desaparecerão à medida que os países reduzirem a escala das suas indústrias intensivas em carbono e recursos. As transformações demográficas não são de somenos importância. Se é verdade que o aumento da população jovem em algumas regiões do mundo e o envelhecimento das populações noutras podem pressionar os mercados de trabalho e os sistemas de segurança social, abrem-se também, no contexto dessas mudanças, novas possibilidades de construção de sociedades ativas baseadas nos cuidados e na inclusão. Temos que aproveitar as oportunidades que estas mudanças transformadoras nos oferecem para criar um futuro melhor e alcançar segurança económica, igualdade de oportunidades e justiça social – e, em última instância, reforçar o tecido social das nossas sociedades.”

Retirado do Sumário Executivo.

Consultar Relatório.


sexta-feira, 8 de março de 2019

Integrar a dimensão do género na avaliação dos riscos






São necessários esforços sustentados para melhorar as condições de trabalho das mulheres e dos homens. A abordagem neutra em termos de género na avaliação dos riscos e na prevenção pode fazer com que os riscos incorridos pelas mulheres sejam subestimados ou mesmo ignorados. Quando evocamos os riscos no trabalho, pensamos geralmente nos homens que trabalham em ambientes de alto risco de acidentes, como um estaleiro de obras ou uma embarcação de pesca, e não nas mulheres que trabalham em serviços de saúde ou sociais ou em centros de atendimento de chamadas.

Uma análise cuidada das circunstâncias efetivas de trabalho revela que as mulheres, tal como os homens, se podem confrontar com riscos de trabalho significativos. Para além disso, tornar o trabalho mais fácil para as mulheres significa necessariamente tornar o trabalho mais fácil para os homens. Por conseguinte, importa ter em conta o género na avaliação dos riscos no local de trabalho, estando desde já a dimensão do género na prevenção dos riscos consagrada como objetivo na legislação comunitária (1). O quadro a seguir ilustra alguns exemplos de perigos e riscos nas chamadas áreas de trabalho feminino.

Aceda Aqui.




Problemática do género na segurança e saúde no trabalho - Síntese de um relatório da Agência





Existem diferenças substanciais nas condições de trabalho das mulheres e dos homens que se repercutem nas respetivas saúde e segurança no trabalho (SST).

Um dos objetivos da «Estratégia comunitária de saúde e segurança no trabalho» é a integração da dimensão do género nas atividades de segurança e saúde e no trabalho. Para apoiar este objetivo, a Agência elaborou um relatório de análise das diferenças, em função do género, da ocorrência de ferimentos e da prevalência de doenças de origem profissional e da falta de conhecimentos e das respetivas implicações para a melhoria da prevenção dos riscos.


Conclusões principais do Relatório:

São necessários esforços sustentados para melhorar as condições de trabalho das mulheres e dos homens;

  As diferenças de género nas condições de trabalho têm um impacto importante nas diferenças de género das repercussões para a saúde relacionadas com o trabalho. A investigação e as intervenções devem ter em conta o trabalho efetivamente executado pelas mulheres e pelos homens, bem como as diferenças na exposição a riscos e nas condições de trabalho.

  É possível melhorar a investigação e o acompanhamento incluindo sistematicamente a dimensão do género na recolha de dados, ajustando as horas de trabalho efetuadas (dado as mulheres normalmente trabalharem menos horas do que os homens) e baseando a avaliação da exposição aos riscos nas tarefas efetivamente realizadas;

Os indicadores dos sistemas de controlo, nomeadamente os relatórios e inquéritos nacionais de acidente, devem abranger os riscos profissionais efetivamente incorridos pelas mulheres.

  Os riscos para a segurança e a saúde relacionados com o trabalho incorridos pelas mulheres têm sido subestimados e negligenciados relativamente aos mesmos riscos incorridos pelos homens, tanto na investigação como na prevenção. Este desequilíbrio deve ser tido em conta nas atividades de investigação, sensibilização e prevenção.

  A abordagem neutra em termos de género nas políticas e na legislação contribuiu para que fossem menores os recursos atribuídos para os riscos relacionados com o trabalho incorridos pelas mulheres e para a sua prevenção. As diretivas comunitárias em matéria de segurança e saúde não contemplam os trabalhadores domésticos (na sua maioria mulheres);

Devem ser feitas avaliações do impacto sobre o género das diretivas de SST em vigor e futuras, do estabelecimento de normas e dos acordos de compensação.

Apesar de serem necessárias avaliações das repercussões sobre o género da legislação de SST, com base nos conhecimentos de que dispomos sobre prevenção e integração da dimensão do género na SST é possível implementar as diretivas existentes de forma a ter mais em conta as diferenças de género.

  As intervenções que têm em conta a diferença de género exigem uma abordagem participativa envolvendo os trabalhadores interessados e assente numa análise das situações reais de trabalho.

Aceda ao Relatório Aqui



Comunicado UGT - Dia Internacional da Mulher



Apesar do nosso Blog ser dedicado às questões da SST, não podemos deixar de publicar aqui, o comunicado que a UGT disseminou pata assinalar o Dia Internacional da Mulher. 

Neste Dia Internacional da Mulher, a Comissão de Mulheres da UGT saúda todas as mulheres portuguesas que, nas suas diversas atividades, contribuem para o progresso e desenvolvimento de Portugal.
A Comissão de Mulheres da UGT aproveita a oportunidade para recordar alguns factos que continuam a evidenciar a necessidade de lutar pelo aprofundamento dos direitos das mulheres, tanto no plano laboral, como nos outros planos da vida social.
A discriminação salarial continua a ser uma realidade. As mulheres ganham em média menos 16,8% que os homens em tarefas de igual valor.

Os obstáculos à conciliação da vida profissional, familiar e social continuam a afetar mais as mulheres. A pobreza manifesta-se mais entre as mulheres idosas do que entre os homens. A representatividade das mulheres nos lugares mais elevados de decisão, quer no setor público, quer no privado, continua a ser significativamente inferior à dos homens.

Muitas medidas legislativas foram adotadas, mas a inércia e a resistência à concretização das mesmas continua a prevalecer. A desigualdade de oportunidades entre homens e mulheres é uma realidade tenaz e persistente nas nossas sociedades.

Não podemos deixar de referir um fenómeno recorrente que a todos nos envergonha: o fenómeno da violência contra as mulheres, com proporções completamente inaceitáveis na nossa sociedade.

É inacreditável a complacência das autoridades com estes crimes.

Enquanto nos limitarmos a esconder as vítimas, ou até, como já vimos acontecer, a culpabilizá-las pela violência de que são alvo, só conseguiremos que estes crimes se multipliquem.

Numa sociedade moderna, a violência contra as mulheres é um assunto do foro judicial e será o grau zero da justiça se, polícias e tribunais, não forem capazes de lidar com o problema.

As mulheres constituem 51% da população global mas, quando olhamos para as posições cimeiras, em quase todos os sectores, os homens predominam. O chamado "tecto de vidro" continua a ser uma realidade. Como podemos desenhar políticas públicas para todos, se as mulheres não participarem no processo?

A sociedade portuguesa precisa do nosso empenho, precisa da nossa intervenção para se tornar mais justa, mais equilibrada, menos atávica no que respeita a homens e mulheres.

A Comissão de Mulheres da UGT exorta todas as mulheres portuguesas a combaterem, ao seu lado, pela concretização do desígnio da promoção da igualdade de género, consagrado na Constituição da República Portuguesa, em todos os planos da vida social, em particular no plano laboral.

Dia Internacional da Mulher: igualdade de género no trabalho numa Europa mais social




Este ano, o Dia Internacional da Mulher centra-se em formas inovadoras de promover a igualdade de género e a emancipação das mulheres. As estratégias eficazes para alcançar esses objetivos difíceis envolvem a sensibilização para os riscos para as mulheres em matéria de segurança e saúde no trabalho  e um maior investimento na diminuição das disparidades entre homens e mulheres no emprego.

No âmbito da sua atual campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis- Gerir substâncias perigosas , a EU-OSHA aborda também a exposição das mulheres a estas substâncias em profissões do setor dos serviços e em empregos tipicamente ocupados por mulheres.

A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou nos últimos anos em toda a Europa, ainda assim as mulheres têm uma maior probabilidade de participarem adicionalmente na prestação de cuidados a crianças e idosos.

A Iniciativa em Prol da Conciliação da Vida Profissional e Familiar  é um projeto concreto do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, que incentiva a uma melhor partilha das responsabilidades familiares entre homens e mulheres.

Em janeiro, o Parlamento Europeu e o Conselho alcançaram um acordo temporário sobre a proposta da Comissão Europeia de uma nova diretiva relativa à conciliação da vida profissional e familiar de pessoas com filhos e prestadores de cuidados .




Fonte: OSHA