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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Campanha de Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho

Campanha de Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho





A UGT, no âmbito das suas atividades de informação, sensibilização e divulgação de informação sobre riscos profissionais nos locais de trabalho, pretende continuar a desenvolver uma estratégia que vise sensibilizar e informar o nosso público-alvo – Trabalhadores, Negociadores Sindicais, Delegados Sindicais e Representantes dos Trabalhadores para a SST – para a problemática do consumo de álcool e drogas em meio laboral, por forma a serem agentes privilegiados nos locais de trabalho para a sensibilização/ prevenção e deteção precoce das situações de uso/ abuso de álcool e drogas.

Iremos no decorrer desta Campanha  desenvolver um conjunto de ações, a saber:

 - 3 Seminários regionais – norte, centro e sul - sobre a problemática do uso / abuso de álcool e drogas em meio laboal;

 - Conferência final em Lisboa

Irão ser também produzidos diversos materiais informativos e de sensibilização sobre a temática.

Esta problemática assume para a UGT uma importância fundamental, tendo em conta que a defesa da saúde dos trabalhadores é, desde sempre, um dos objetivos prioritários da ação sindical. Encaramos, o uso/abuso de álcool e droga nos locais de trabalho como uma questão, em primeiro lugar, de saúde.

A responsabilidade sindical nesta problemática assenta na contribuição para a sensibilização e informação dos trabalhadores com vista à prevenção e também na promoção da solidariedade dos trabalhadores com aqueles que estão a viver esta situação.

Neste sentido, a prevenção dos consumos deve ser encarada como uma responsabilidade sindical, devendo ter uma presença crescente nas plataformas da Negociação Colectiva.

A UGT defende no que toca a esta temática, nomeadamente, as seguintes ações:

•        Garantia da realização dos testes de despistagem por profissionais com a obrigação de sigilo profissional;

•        A realização de rastreios apenas com o consentimento do trabalhador que conhecendo a finalidade do rastreio, livremente o aceita e, sempre, com a garantia de total sigilo de confidencialidade dos resultados;

•        A promoção de programas de desintoxicação e desabituação de carácter voluntário, nas empresas, com plena integração dos trabalhadores no ambiente de trabalho, sem perda de direitos enquanto durar o referido tratamento;

•        Garantia da manutenção do posto de trabalho, após e durante o tratamento;

•        A avaliação dos fatores de risco relativos às condições de trabalho que poderão potenciar o consumo de droga nos locais de trabalho;

•        A produção de legislação que respeite o princípio constitucional da não discriminação no acesso ao emprego, penalizando fortemente a realização ilegal de rastreios toxicológicos salvo em situações excecionais em que esteja em risco a saúde dos outros trabalhadores ou dos utentes;

•        A realização de estudos a nível nacional que permitam a obtenção de dados estatísticos fiáveis, com vista ao conhecimento aprofundado do impacte dos consumos em meio laboral e sua incidência por setores de atividade;

•       A dotação de meios técnicos e financeiros aos Parceiros Sociais para o desenvolvimento de ações de sensibilização, informação e prevenção dos consumos;

•     Reforçar a temática da prevenção do uso/abuso de drogas nas plataformas da Negociação Colectiva, incentivando empregadores e negociadores à implementação de programas e políticas de prevenção sustentadas por princípios de promoção da saúde no local de trabalho. 

O consumo de álcool e drogas representa um problema social que assume contornos preocupantes, percorrendo transversalmente todos os estratos sociais e faixas etárias, o que significa que é um que problema que atinge fortemente o local de trabalho.  
  
Esta problemática transcende o meio laboral, no entanto manifesta-se neste de uma forma específica. As causas, os efeitos, a extensão e também as soluções constituem uma realidade peculiar no mundo do trabalho.

Os consumos têm profundas consequências nas relações sociais e na sinistralidade, tendo implicações no trabalho, na medida em que afetam as relações interpessoais nele desenvolvidas, promovem o absentismo, conduzem à quebra de produtividade e à ocorrência de acidentes de trabalho suscetíveis de causar a morte ou lesões graves nos trabalhadores e trabalhadoras.

Trata-se, pois, de um problema de saúde, sendo de extrema importância o enfoque dirigido a estas pessoas que se encontram no ativo.

Saiba mais Aqui.



Conferência - A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho”.



A UGT vai promover uma Conferência no dia 9 de Junho pelas 14h em Setúbal, no auditório do Centro de Formação do IEFP, Rua António Batista nº 86, subordinado ao tema “ A Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas no Trabalho”.

A defesa da saúde dos trabalhadores é, desde sempre, um dos objetivos prioritários da ação sindical. Encaramos, o consumo de substancias psicoativas como uma questão, em primeiro lugar, de saúde.

A responsabilidade sindical desta problemática assenta na contribuição para a sensibilização e informação dos trabalhadores com vista a prevenção e também na promoção da solidariedade dos trabalhadores com aqueles que estão a viver esta situação.

É fundamental encarar o uso e o abuso de álcool e droga em meio laboral como uma realidade que é urgente prevenir e combater.

É no cumprimento deste objetivo, que a UGT vai desenvolver esta Conferência, salientando que esta nossa iniciativa reflete a nossa participação no FNAS – Fórum Nacional Álcool e Saúde, no GRIL – Grupo Restrito de Intervenção em Meio Laboral, bem como na subscrição do Guia Prático para a intervenção em Micro, Pequenas e Médias Empresas e no Guia das Linhas Orientadoras para a intervenção em Meio Laboral.


Aceda ao Programa Aqui.



Sabia que...


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Alerta Direitos na SST


Doença Profissional - Saiba como Agir


É vítima de uma Doença Profissional e quer saber com o que pode contar?

Informe-se dos seus Direitos!

O departamento de SST da UGT publicou recentemente esta brochura bastante útil que esclarece sobre as etapas entre o diagnóstico de doença profissional e a devida reparação de danos.

Uma brochura de leitura simples que não deixa dúvidas sobre as etapas a seguir.

Esta brochura faz parte de um Guia mais completo, o qual brevemente será disseminado.

Aceda à brochura Aqui.


Projeto Rest@Work

A UGT participou num projeto financiado a nível europeu: Rest@Work - Reducing stress at work – Reduzir o stress no trabalho.

Pretendeu-se com este projeto analisar e apoiar a implementação do Acordo Quadro Europeu sobre o Stress no Trabalho nas PMEs, reunindo para tal uma parceria composta por parceiros sociais e ONGs de nove países da UE.

Em particular, o projeto teve como principais objetivos:

- Fornecer uma visão geral sobre a implementação do referido acordo nas PMEs e o papel desempenhado pelos trabalhadores, seus representantes para a SST e empregadores ou gestores;

- Contribuir para o desenvolvimento de novas soluções e métodos para gerir o stress no trabalho;

- Desenvolver um enquadramento sistemático para melhorar a prevenção e a gestão do stress no trabalho, para que seja abordado ao mais elevado nível político;

- Reforçar a conscientização sobre o tema.

Com esta finalidade, a parceria planeou diversas atividades de pesquisa que incidissem sobre Portugal e sobre os outros países envolvidos.

Foram implementados inquéritos ad-hoc realizado junto de trabalhadores, representantes para a segurança e saúde no trabalho e de empregadores, tendo sido igualmente desenvolvido um Focus Group, dinamizado pelo Departamento de SST da UGT, com o objetivo de enriquecer a análise com informações mais específicas e qualitativas, partilhadas por intervenientes e peritos na área, designadamente as confederações patronais, sindicatos filiados na UGT, peritos e ACT.

A participação dos Trabalhadores no Futuro...

O Instituto Sindical Europeu publicou recentemente um estudo sobre o futuro da participação dos trabalhadores até 2030.É um trabalho prospetivo, utilizando a elaboração de quatro cenários possíveis para o futuro.

Esta nova publicação define-se uma tarefa audaciosa: lançar um longo olhar para o futuro, o ano de 2030, ou seja, define quatro cenários alternativos com vista a explorar as perspectivas a longo prazo e as mudanças no contexto da participação dos trabalhadores, na Europa.

Estes Cenários não têm a intenção de prever o futuro, mas antes fornecer ao leitor um 'mapa futuro' do que poderá vir a ser. Eles não têm a intenção de contar também às pessoas o que elas devem ou não devem fazer. Em vez disso, eles nos ajudam a conceber alternativas e estarmos preparados para diversos futuros diferentes, por forma a melhor lidarmos com os riscos e com as oportunidades no futuro.

Aceda ao Estudo Aqui.



quinta-feira, 25 de maio de 2017

Conversas sobre PRP - Riscos Psicossociais no Trabalho




Mas o que são os riscos psicossociais? Porque nos preocupamos com estes riscos? Quais os riscos da exposição para a saúde? Quais as medidas de prevenção a adotar? Qual a amplitude do fenómeno?

Os riscos psicossociais são das questões que maiores desafios apresentam em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, pois têm um impacto significativo na saúde dos trabalhadores, nas organizações e nas economias nacionais.

Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho têm sido identificados como um dos grandes desafios contemporâneos para a Saúde e Segurança e encontram-se ligados a problemas nos locais de trabalho, tais como o stresse, a violência, o assédio e a intimidação no trabalho. 

Sendo este um dos riscos emergentes no campo da Segurança e Saúde no Trabalho, o Departamento de SST da UGT não pode passar ao lado desta temática e por isso convida tod@s os representantes das organizações sindicais e das uniões, a participarem nesta conversa com o perito em prevenção de riscos psicossociais, Dr. Samuel Antunes. 

Para confirmar a sua participação nesta iniciativa, envie um email com o seu nome e sindicato/ união a que pertence para: maria.carmo@ugt.pt 

Participe! Informe-se! 

Não perca esta oportunidade!



Reunir as conclusões de grandes inquéritos sobre os locais de trabalho



O relatório de análise conjunta abrange três grande inquéritos europeus e fornece uma imagem aprofundada de como a segurança e a saúde são geridas nos locais de trabalho europeus. Esta panorâmica global combina as perspetivas das empresas, sobre a gestão de riscos e sensibilização em matéria de riscos, com as dos trabalhadores, sobre a exposição aos riscos e as conclusões em matéria de segurança e saúde no trabalho (SST).

Foram analisados os resultados do segundo Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER-2) realizado pela EU-OSHA, do módulo ad hoc Inquérito Europeu às Forças de Trabalho 2013 (LFS)  relativo aos acidentes de trabalho e outros problemas de saúde relacionados com o trabalho realizado pelo Eurostat, e do 6.º Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho  (IECT) realizado pela Eurofound.

O objetivo consistiu em obter uma síntese abrangente do estado da SST na Europa, reunindo, por um lado, as perspetivas das empresas sobre a gestão de riscos e sensibilização em matéria de riscos e, por outro, as perspetivas dos trabalhadores sobre a exposição aos riscos e as conclusões em matéria de segurança e saúde no local de trabalho (SST).

As conclusões visam apoiar os responsáveis políticos, os representantes de empregadores e empregados, e os profissionais de SST nos seus esforços de criar locais de trabalho mais seguros e saudáveis.









quarta-feira, 24 de maio de 2017

Alerta Direitos na SST


Sabia que...


Sabia que...


Sabia que...


Conversas sobre Prevenção de Riscos Psicossociais ... iniciativa na UGT



Mas o que são os riscos psicossociais? Porque nos preocupamos com estes riscos? Quais os riscos da exposição para a saúde? Quais as medidas de prevenção a adotar? Qual a amplitude do fenómeno?


Os riscos psicossociais são das questões que maiores desafios apresentam em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, pois têm um impacto significativo na saúde dos trabalhadores, nas organizações e nas economias nacionais.


Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho têm sido identificados como um dos grandes desafios contemporâneos para a Saúde e Segurança e encontram-se ligados a problemas nos locais de trabalho, tais como o stresse, a violência, o assédio e a intimidação no trabalho. 


Sendo este um dos riscos emergentes no campo da Segurança e Saúde no Trabalho, o Departamento de SST da UGT não pode passar ao lado desta temática e por isso convida tod@s os representantes das organizações sindicais e das uniões, a participarem nesta conversa com o perito em prevenção de riscos psicossociais, Dr. Samuel Antunes. 


Para confirmar a sua participação nesta iniciativa, envie um email com o seu nome e sindicato/ união a que pertence para: maria.carmo@ugt.pt 


Participe! Informe-se! 



Não perca esta oportunidade!

terça-feira, 23 de maio de 2017

PROMOVER A DIVERSIDADE E A INCLUSÃO ATRAVÉS DE AJUSTES NO LOCAL DE TRABALHO


UM GUIA PRÁTICO



A igualdade de oportunidades e de tratamento é um princípio fundamental da justiça social que esteve no cerne do trabalho da OIT desde sua fundação em 1919.

Os ajustes razoáveis, muitas vezes chamados de acomodações, são um componente essencial para promover a diversidade e a inclusão no local de trabalho e o direito à igualdade no emprego, na formação profissional e na educação.

 A maioria dos trabalhadores exigirá uma adaptação razoável em algum momento do ciclo do emprego, que lhes permita concorrer e ter acesso ao emprego em pé de igualdade com os outros, para lhes permitir permanecer no emprego ou voltar ao trabalho após uma ausência.

A necessidade de uma adaptação razoável pode resultar de responsabilidades familiares para crianças, pais ou outros dependentes, necessidades religiosas, uma incapacidade temporária ou permanente, status de HIV, ou outras causas, que podem incluir acidentes, doenças crônicas ou deficiências relacionadas à idade.

Adaptações razoáveis permitem que os trabalhadores e seus empregadores aproveitem todo o seu potencial profissional e contribuam assim para o sucesso do negócio. O objetivo de uma adaptação razoável no trabalho não é sobrecarregar indevidamente um empregador, nem é conceder a um empregado um benefício ou vantagem injusta em detrimento de outro.

Adaptações razoáveis no local de trabalho significa fornecer uma ou mais modificações ou ajustes que sejam apropriados e necessários para acomodar as características individuais ou diferenças de um trabalhador ou candidato a emprego, para que ele ou ela possa gozar dos mesmos direitos que os outros.

Muitas vezes, uma adaptação razoável pode ser feita com pouco ou nenhum custo para um empregador, resultando em benefícios concretos tanto para o empregador como para o trabalhador.

Quando e como deve ser fornecida uma adaptação no local de trabalho? Quando um alojamento solicitado deve ser considerado necessário e razoável?

O presente guia destina-se a ajudar os empregadores de todos os setores económicos, independentemente da dimensão das empresas a proporcionarem adaptações razoáveis em todas as fases da relação de trabalho, designadamente na conceção e publicidade de uma vaga, durante a fase de seleção e recrutamento, volte ao trabalho.

Este Guia é um produto conjunto do Departamento de Condições de Trabalho e Igualdade, do Departamento de Governação e Tripartismo e do Departamento de Normas Internacionais do Trabalho e é o terceiro módulo da série Promoting Equity da OIT.


Fonte: Introdução

Aceda ao Guia Aqui.




Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho: CES denuncia desigualdades ao nível da segurança e saúde no trabalho


Este ano, o movimento operário internacional destacou como tema para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, celebrado a 28 de Abril, o impacto da discriminação sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores. 

A Confederação Europeia de Sindicatos (CES) divulgou um comunicado centrado nos riscos que enfrentam algumas categorias específicas de trabalhadores, onde refere que “os trabalhadores de empregos precários em pequenas e médias empresas, os trabalhadores jovens, os migrantes e os domésticos enfrentam mais riscos que os trabalhadores efetivos de empresas maiores. 

Isto deve-se em parte a um menor volume de formação, informação e representação por parte dos representantes dos trabalhadores para a SST em empresas mais pequenas.”



Leia o comunicado da CES aqui.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

0 Dia Mundial sem Tabaco 2017 – 31 de maio



A Direção-Geral da Saúde através do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (PNPCT), comemora, no próximo dia 31 de maio, o Dia Mundial sem Tabaco.

Esta iniciativa, promovida anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como tema: “Tobacco treathens us all. Say no to tobacco. Protect health, reduce poverty and promote development”, conforme informação consultável no website da OMS

A sessão comemorativa, irá decorrer no Auditório do Instituto Português do Desporto e Juventude, em Lisboa no dia 31 de maio, pelas 14h30.


Consulte o Programa  Provisório Aqui.


Conferência "Healthy work environment, active health promotion and disease prevention at workplace"



A Direção-Geral da Saúde, em colaboração com a Agência Executiva de Consumidores, Saúde, Agricultura e Alimentação da Comissão Europeia (CHAFEA) que faz a gestão do 3º Programa de Saúde 2014-2020, realizará a Conferência Healthy work environment, active health promotion and disease prevention at workplace  na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, a 8-9 de Junho.
Nesta Conferência serão apresentados os projetos europeus desenvolvidos na área da promoção da saúde e prevenção das doenças no ambiente de trabalho, tendo as sessões específicas como temas principais:

·         Locais de trabalho saudáveis no âmbito da saúde;
·         Promoção da saúde no local de trabalho, envelhecimento e retenção no trabalho;
·         Melhorar a capacidade de promoção da saúde da população ativa;  
·         Ambientes saudáveis: prevenção de doenças ao longo da vida;
·         Intercâmbio de boas práticas baseadas na evidência para abordar fatores de risco relacionados com o álcool;
·         Intercâmbio de boas práticas para a promoção da saúde e prevenção primária de doenças crónicas;
·         Intercâmbio de boas práticas baseadas na evidência para a prevenção de doenças transmissíveis.

Para informação mais detalhada consulte o Programa Aqui.



Sabia que...


Direitos na SST


Sabia que...


Sabia que...


Guia - Projeto Rest@Work - Reducing stress at work – Reduzir o stress no trabalho.

Introdução


Os riscos psicossociais e o stress ligado ao trabalho são um dos problemas mais relevantes do atual mercado de trabalho, podendo até causar graves repercussões, quer na saúde dos trabalhadores, quer na capacidade de produção das empresas. 

Para enfrentar o problema, os países europeus realizaram, nos últimos anos, várias iniciativas com o objetivo de fornecer ao mundo do trabalho estratégias, metodologias e ferramentas úteis para combater o fenómeno e promover o bem-estar organizacional nos locais de trabalho. No que diz respeito ao stress ligado ao trabalho, o marco principal é, sem dúvida, o Acordo Europeu de 8 de Outubro de 2004. 

Em um cenário anteriormente caracterizado pela ambiguidade e incerteza, inclusive no plano científico, o acordo representou uma mudança de paradigma clara e definitiva. Ao indicar que nem todas as situações de intenso trabalho causam stress e que nem todas as situações de stress estão ligadas ao trabalho, o acordo definiu os limites dentro dos quais se insere o stress ligado ao trabalho e, ao mesmo tempo, delineou o caminho para ações preventivas. Várias ferramentas foram desenvolvidas para apoiar as empresas no processo de avaliação e identificação de medidas de proteção eficazes.

 Foram propostas ferramentas subjetivas, tais como questionários, com o objetivo de detectar a percepção dos trabalhadores, bem como ferramentas observacionais objetivas, a fim de analisar a organização do trabalho e mensurar os fenómenos relacionados ao stress ligado ao trabalho, como o absentismo e a rotação do pessoal. Todas estas ferramentas, no entanto, são mais fáceis de serem aplicadas em empresas maiores. 

Uma argumentação semelhante pode ser feita a respeito das ações corretivas de tipo preventivo, mitigatório ou de reparação, cujos exemplos e modelos referem-se quase sempre às grandes e médias empresas.

 Em geral, a gestão dos riscos psicossociais é mais difícil em pequenas e médias empresas, não só pela diferente cultura empresarial, mas também por causa da diversidade das relações de trabalho, pela maior dificuldade de exercer a representação dos trabalhadores e pelas características intrínsecas do modelo de produção. 

A crise económica também pesou fortemente nos últimos anos, limitando os recursos disponíveis e adicionando elementos de insegurança e incerteza sobre a estabilidade do local de trabalho. 

A partir dessas considerações nasceu este projeto que visa analisar nos pormenores o problema do stress ligado ao trabalho em pequenas e médias empresas, a fim de compreender a extensão do fenómeno, estudar o nível de consciência, as habilidades e ferramentas postas em prática, com o objetivo não só de detectar problemas, mas também de compartilhar e disseminar modelos e soluções adotáveis.

Aceda ao Guia Aqui.







Projeto Rest@Work - Reducing stress at work – Reduzir o stress no trabalho.


A UGT participou num projeto financiado a nível europeu: Rest@Work - Reducing stress at work – Reduzir o stress no trabalho.

Pretendeu-se com este projeto analisar e apoiar a implementação do Acordo Quadro Europeu sobre o Stress no Trabalho nas PMEs, reunindo para tal uma parceria composta por parceiros sociais e ONGs de nove países da UE.

Em particular, o projeto teve como principais objetivos:

- Fornecer uma visão geral sobre a implementação do referido acordo nas PMEs e o papel desempenhado pelos trabalhadores, seus representantes para a SST e empregadores ou gestores;
- Contribuir para o desenvolvimento de novas soluções e métodos para gerir o stress no trabalho;
- Desenvolver um enquadramento sistemático para melhorar a prevenção e a gestão do stress no trabalho, para que seja abordado ao mais elevado nível político;
- Reforçar a conscientização sobre o tema.
Com esta finalidade, a parceria planeou diversas atividades de pesquisa que incidissem sobre Portugal e sobre os outros países envolvidos.
Foram implementados inquéritos ad-hoc realizado junto de trabalhadores, representantes para a segurança e saúde no trabalho e de empregadores, tendo sido igualmente desenvolvido um Focus Group, dinamizado pelo Departamento de SST da UGT, com o objetivo de enriquecer a análise com informações mais específicas e qualitativas, partilhadas por intervenientes e peritos na área, designadamente as confederações patronais, sindicatos filiados na UGT, peritos e ACT.


Boletim PRP – maio de 2017




Embora as micro e pequenas empresas representem quase 99 % das empresas europeias e empreguem cerca de metade da força de trabalho, contribuindo significativamente para a economia, uma percentagem substancial não dispõem de disposições adequadas em matéria de SST; assim, a segurança e saúde dos seus trabalhadores encontra-se muitas vezes mal protegida (OSHA). 

Os custos dos acidentes são especialmente preocupantes para as empresas de menor dimensão, que registam, segundo a OSHA, 82 % das lesões profissionais e 90 % do número total de acidentes mortais.

O impacto de um incidente de SST pode ser desastroso para uma pequena empresa.

Consulte a nossa publicação Aqui.



Conjunto de ferramentas para campanhas de SST

Conjunto de ferramentas para campanhas de SST

O «Conjunto de ferramentas para campanhas de SST» da EU-OSHA apresenta conselhos práticos sobre a elaboração e realização bem sucedidas de campanhas de promoção da SST, bem como exemplos concretos de várias ferramentas de comunicação, com dicas e sugestões para a sua utilização.

A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) criou o Conjunto de ferramentas para as Campanhas de SST , um sítio Web contendo um guia etapa por etapa, concebido para o planeamento e execução de campanhas eficazes de promoção da SST, independentemente da dimensão da sua organização.
É de fácil utilização e fornece o aconselhamento necessário para iniciar uma campanha.

Como utilizar?

Este conjunto de ferramentas  ajuda a planear uma campanha e a tomar decisões sobre:
·         Mensagens
·         Público-alvo
·         Distribuição geográfica
·         Orçamento e outros assuntos
Contudo, não constitui um conjunto de regras estritas a seguir. Pelo contrário, o conjunto de ferramentas apresenta uma série de recomendações para seleção que podem ser adaptadas a cada organização e respetivas circunstâncias.


Ferramentas e exemplos

O conjunto de ferramentas apresenta recursos que ajudarão ao êxito de qualquer campanha, incluindo ferramentas para:
·         Meios de comunicação social
·         Publicidade
·         Eventos
Apresenta dicas e sugestões e dá exemplos da sua utilização no mundo real.

Aceda ao Portal da OSHA Aqui.