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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Um novo desafio para a Saúde dos trabalhadores

 O seu tamanho abre a porta a um conjunto infinito de aplicações industriais por isso, em poucos anos,  os nanoprodutos estão presentes na cosmética (cremes solares, por exemplo), na saúde, na energia, nos têxteis, na aeronáutica, no ambiente… Em média, encontramos 10Kg de nanomateriais num veículo ligeiro.
O aumento exponencial destes produtos nos últimos anos (2005-2010 o número de nanoprodutos passou de 54 para 1317) veio aguçar uma discussão sobre os possíveis efeitos nocivos destes materiais para a saúde. A verdade,  é que de momento há mais interrogações que respostas mas, o que ninguém quer uma repetição do caso do amianto. A dificuldade está no facto de se desconhecerem os valores limites de exposição a estes materiais. É necessário saber mais e regulamentar o seu uso pois alguns estudos apontam para os efeitos nocivos da exposição a alguns nanomateriais.
O debate em torno dos nanomateriais tem vindo a subir de tom, à medida em que as nanotecnologias são introduzidas num número crescente de produtos do dia-a-dia. De momento, parece difícil avaliar a fundamentação dos medos mas, não podemos ignorar que existe a possibilidade de os receios serem reais e de nos podermos confrontar com os efeitos negativos nas próximas décadas.
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1959 – Nascimento da nanotecnologia molecular
Definição – o nanometro corresponde a 10 -9 metro. Um nano-objecto mede entre 1 e 100 nanometros.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Segurança: a escolha certa!

 

De acordo com os resultados do módulo ATPS 2007, 3,0% da população portuguesa empregada tinha sofrido pelo menos um acidente nos doze meses anteriores à entrevista. Ainda de acordo com os dados do ATPS 2007, 42,8% dos indivíduos empregados na semana de referência indicaram estar expostos a factores que podiam afectar a saúde física no seu local de trabalho: exposição a produtos químicos, poeiras, vapores, fumos ou gases; exposição a ruídos ou vibrações; exposição a posturas, movimentos de trabalho difíceis ou manuseamento de cargas pesadas; exposição a risco de acidente.
É por isto, que fazer as escolhas certas em matéria de segurança é tão importante.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Saúde e Trabalho em Portugal


646 mil indivíduos(8% da população empregada no momento da entrevista ou alguma vez empregada), com 15 ou mais anos, referiram que tinham algum problema de saúde causado ou agravado pelo trabalho.
Os dados são do INE e, foram recentemente publicados nas "Estatística do Emprego - 2º trimestre de 2011" [pp 34-47]. Trata-se de uma análise relevante para todos aqueles que se interessam por esta temática.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Acidentes de Trabalho na EU15

Incidência de acidentes de trabalho mortais, EU15, 1995-2005
 Incidência de acidentes de trabalho não fatais, EU15, 1995-2005
Entre 1995 e 2005 registou-se, na Europa, um significativo e consistente decréscimo dos acidentes de trabalho não-fatais  em todos os sectores de actividade à excepção dos sectores da electricidade, gás e águas, onde se verificou um incremento na ordem dos 18.4% do risco de acidentes.
Os acidentes mortais registaram um decréscimo em todos os sectores. Contudo, a construção, a agricultura e os transportes mantiveram-se como os sectores de risco mais elevado.
Saiba mais, aqui.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A doença do legionário

"A doença do legionário não afecta apenas o público em geral como, por exemplo, viajantes que pernoitam em hotéis, mas também trabalhadores, sobretudo técnicos de manutenção de aparelhos de ar condicionado ou sistemas de abastecimento de água. Existe evidência de possível exposição à Legionella nos trabalhadores em locais onde estão presentes máquinas nebulizadoras, dentistas, trabalhadores em instalações off shore de petróleo e gás, soldadores, trabalhadores em instalações de lavagem de viaturas, mineiros, profissionais da saúde, trabalhadores em estações industriais de tratamento de águas residuais em diferentes indústrias como, por exemplo, fábricas de celulose e pasta de papel.
Na Europa, foi implementada uma rede (EWGLI) destinada a melhorar os conhecimentos sobre os aspectos epidemiológicos e microbiológicos da doença do legionário, mas a verdade é que os riscos profi ssionais não foram praticamente tidos em conta. Isto significa que faltam dados fiáveis sobre a doença do legionário em enquadramentos profissionais. A 1 de Abril de 2010, a rede EWGLI foi transferida para o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e recebeu a nova denominação de Rede Europeia de Vigilância da Doença do Legionário (ELDSNet — European Legionnaires’ Disease Surveillance Network)."
Saiba mais, aqui.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O impacto social dos acidentes mortais


Um estudo de Michael Quinlan,  publicado recentemente pela Universidade de Nova Gales do Sul (Austrália), conclui que a investigação do impacto social dos acidentes mortais de trabalho tem sido relativamente negligenciada e sugere novas pistas de pesquisa.
Ao entrevistar as famílias das vítimas, os investigadores descobriram que o impacto do sofrimento causado por estas mortes é muito prolongado no tempo e, que está directamente relacionado com a forma como as famílias foram informadas e tratadas após o acidente.
Um artigo que pode ser lido, aqui.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Onde começa a segurança?

A segurança dos outros começa em cada um de nós. Uma mensagem que nunca é demais reforçar.
Um dos premiados no 7º Festival Internacional de Filmes e Multimédia.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Prevenção de Riscos Profissionais




(Clique na imagem para consultar)

Já está online o número experimental do Boletim Informativode PRP. Trata-se de uma publicação destinada aos interessados na prevenção de riscos profissionais e que tem como público-alvo os representantes dos trabalhadores na área de Saúde e Segurança no Trabalho, os dirigentes sindicais e o público em geral.