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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016



O Ministério da Educação vai rever o mapa das escolas sinalizadas com amianto e reiniciar o processo de remoção das placas de fibrocimento em escolas que ainda não foram objeto de intervenção, intenção avançada por uma noticia publicada recentemente.

Relembramos que um levantamento realizado em 2007 pelo Ministério da Educação identificou 739 escolas com cobertura de fibrocimento. Este levantamento não esclarecia, no entanto, o número total de estabelecimentos em que havia de facto situações de risco.

A exposição ao amianto encontra-se associada a diversas patologias do foro respiratório, sendo uma das mais conhecidas a asbestose, uma forma de fibrose pulmonar. Além desta, também pode ser uma causa importante de cancro do pulmão e da pleura. Por isso mesmo a utilização do amianto está proibida na União Europeia desde 2005.

Não podemos, ainda, deixar de referir as conclusões de um estudo promovido pela Deco, em 2014, que dava conta de que as salas de aula de 23 escolas, examinadas entre março e junho desse ano, tinham ar com má qualidade e que em quatro foram detetadas placas de amianto danificadas.

As análises confirmaram a presença de amianto em 13 estabelecimentos, os quais constavam da lista de cerca de 2000 edifícios públicos “que presumidamente contêm amianto”, publicada em julho no Portal do Governo. Entre eles, relembramos, encontram-se 813 estabelecimentos do Ministério da Educação.


Terminamos, referindo, que muito há ainda a fazer nesta matéria, tendo em conta que presença de amianto em coberturas de edifícios públicos, como escolas, instalações desportivas, centros de saúde ou hospitais é uma situação ainda não resolvida.

Aceda à notícia Aqui.


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