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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Crise e desemprego faz aumentar o suicídio entre jovens


Depois da crise, verificou-se um aumento de 11,7% nos suicídios de jovens entre 15 e 24 anos.

 


De acordo com um recente estudo que analisou a taxa de suicídio em 54 países da união Europeia e da América, são os jovens entre os 15 e os 24 anos as maiores vítimas de suicídio, resultado da falta de perspetivas de trabalho.

 Segundo os investigadores, em 2009 houve 4.884 suicídios a mais do que o esperado, segundo a tendência projetada antes da crise.

 Em nove países de América Central, Caribe e México, a quantidade de suicídios foi 6,4% superior, mas o aumento limitou-se a 1,3% na América do Sul, onde os economistas dizem que o impacto da crise foi menor, em parte devido ao aumento dos preços das matérias-primas.

 Entre os homens europeus, houve um aumento de 11,7% dos suicídios nos jovens entre 15 e 24 anos. Na América, o maior aumento (5,2%) ocorreu junto de homens com idade compreendidas entre os 45 e os 64 anos.

 "Depois da crise económica de 2008, verificou-se um aumento das taxas de suicídio em países europeus e norte-americanos, sobretudo em setores e países onde houve muita perda de postos de trabalho", disseram os pesquisadores.

 Nos EUA, o desemprego começou a aumentar em 2008 e quase duplicou no ano seguinte. O desemprego aumentou fortemente em vários países da América Central, ao contrário da América do Sul.

Esta  pesquisa foi publicada na publicação científica British Medical Journal. Consulte-a Aqui.


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