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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Dados sobre Sinistralidade laboral – 2013 já se encontram disponíveis (GEP)



Já foram divulgados os dados sobre sinistralidade laboral, relativos a 2013. Seguem algumas conclusões gerais:

Note-se que este ano, pela primeira, vez foram contabilizados todos os acidentes de trabalhos, tanto provenientes via sistema segurador como via entidades empregadoras públicas quando o acidente de trabalho é reparado pela própria entidade.

- Apesar do setor “C - indústrias transformadoras” ser a atividade económica com maior sinistralidade global, o setor “E - captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição” regista a maior taxa de incidência, quase 3 vezes maior que a taxa de incidência global (11.585,2 acidentes por cada 100.000 trabalhadores) e um aumento de 2 843,4 acidentes por 100 000 trabalhadores, face ao ano anterior;

- Na distribuição dos acidentes de trabalho por sexo observa-se que 69,0% dos acidentes ocorreram com homens;

- A concentração maior de trabalhadores sinistrados do sexo masculino destaca-se no setor “B indústrias extrativas” com 99,4%;

- Pelo contrário, onde a maioria dos sinistrados é do sexo feminino é no setor das “T- atividades das famílias empregadoras de pessoal doméstico e atividades de produção das famílias para uso próprio” com 90,8%, reflexo também da distribuição do emprego por sexo nesta atividade;

- A maior parte dos acidentes de trabalho mortais deram-se em micro empresas ou trabalhadores independentes, 39,2%, e, pequenas empresas, 32,3%. Já nas grandes empresas, com 250 e mais pessoas ao serviço, registarem-se 11,4% dos acidentes;

- Comparativamente com a percentagem registada para o total dos acidentes, o grupo dos “agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca” é o que se destaca em termos da sinistralidade mais grave, pois a percentagem para os acidentes mortais foi 4 vezes maior que para o total dos acidentes;
- O distrito com maior sinistralidade foi o do Porto seguido do distrito de Lisboa, totalizando ambos 39,7% do total de acidentes;

- No que respeita aos acidentes mortais, em Portugal continental, foi no distrito de Lisboa que morreram mais trabalhadores (14), seguido de Setúbal e Aveiro com o mesmo número de mortes (12).

- Onde existiu um grande crescimento da sinistralidade foi no Estrangeiro, tendo-se registado 4.241 acidentes de trabalho em 2013, contra 3.508 em 2012. Estes acidentes ocorrem com indivíduos vinculados a entidades empregadoras portuguesas com seguro de acidente de trabalho em Portugal.

Fonte: Acidentes de Trabalho (2013) – Síntese do GEP.


Pode consultar os dados na íntegra Aqui.

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