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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Edição Revista HesaMag da ETUI

 


 

Riscos psicossociais: Uma crise crescente  Relatório coordenado por Pierre Bérastégui e Bethany Staunton

 

"Se as pessoas são infelizes no trabalho é porque têm problemas na sua vida pessoal." "Só as pessoas que já são frágeis são afetadas por riscos psicossociais, não tem nada a ver com a empresa!".

 

“Riscos psicossociais, é sobre assédio, certo? Nós não temos nada disso!

Estes são apenas alguns dos estereótipos que são usados como desculpas para não tomar medidas contra os riscos psicossociais. No entanto, estes riscos, que têm numerosas consequências para a saúde física e mental dos trabalhadores, estão em todo o lado nos nossos locais de trabalho: isolamento social, excesso de trabalho, injustiça, falta de autonomia, insegurança no emprego... A lista continua.

Neste relatório especial, pretendemos ilustrar a dimensão desta questão através de uma série de diferentes investigações, entrevistas e opiniões de peritos.

 

Pierre Bérastégui inicia o relatório com uma análise em que destaca a heterogeneidade do discurso em torno da prevenção dos riscos psicossociais.

 

Nayla Glaise e Aude Cefaliello discutem a necessidade de uma diretiva europeia para conter a epidemia de stress que está a atingir o mundo do trabalho.

Laurent Vogel analisa o emblemático caso France Télécom em que houve uma onda de suicídios entre os trabalhadores da empresa no final dos anos 2000.

 

Em seguida, mergulhamos na hotelaria espanhola, com um estudo da Bertha Chulvi que traz à luz das condições de trabalho especialmente difíceis.

 

Thomas Coutrot explora o problema multidimensional da insignificância do trabalho, que pode causar danos em muitas áreas de atividade diferentes.

 

Louise Pluyaud reflete sobre o perfil de "chefes de felicidade", uma nova e elegante profissão de valor questionável.

 

Alain Bloëdt aborda o tema complicado do burnout e o seu reconhecimento como uma doença ocupacional.

 

Por último, Marie Geredakis apresenta-nos uma análise da situação altamente precária dos investigadores universitários na Grécia, vítimas de um sistema em que as disputas são regidas pela lei da selva e do compadrio.

 

Se este relatório nos mostra alguma coisa, é que os riscos psicossociais não dizem respeito apenas a um tipo de trabalho, setor ou classe. Para que sejam devidamente prevenidos, é tempo de reconhecer a sua prevalência e os seus multifatores em cada degrau da escada socioprofissional.



Tradução da responsabilidade do Dep. SST 


Aceda à publicação Aqui:

https://www.etui.org/sites/default/files/2023-01/HesaMag_26_Psychosocial%20risks%20a%20mounting%20crisis_2023.pdf

 

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