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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Elevadas consequências em termos de saúde mental para os profissionais de saúde e de assistência social da UE durante a COVID-19


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Conheça o verdadeiro impacto da COVID-19 no pessoal de saúde e de assistência social da linha da frente num novo relatório abrangente. A investigação revela que 37 % dos profissionais da saúde e da assistência social sentiram ansiedade, 33 % passaram por depressão e 38 % sofreram esgotamento. 

Esta primeira avaliação à escala da UE analisa várias intervenções, como aconselhamento, sensibilização, salas de repouso e linhas de apoio.  

Encontre boas práticas de prevenção e gestão na versão integral do relatório.

Saiba mais sobre a segurança no trabalho e os riscos para a saúde no setor

 Fonte: UE-OSHA

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

UGT assinala o Dia Mundial da Saúde Mental 2024

  

Neste dia em que se assinala o Dia Mundial de Saúde Mental, não podemos deixar de refletir sobre o impacto atual dos problemas de saúde mental nos trabalhadores e trabalhadoras.  A saúde mental é, na atualidade, uma das questões que apresenta maiores desafios em matéria de Saúde no Trabalho, pois tem um impacto significativo na saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, nas organizações e nas economias nacionais.

Estima-se que, dentro em breve, a depressão será a principal causa de ausência por doença na Europa.

Para além do absentismo, as consequências de uma má saúde mental encontram-se ligadas a inúmeros outros efeitos negativos para as empresas, tais como, os níveis de desempenho e produtividade reduzidos, elevada rotatividade dos trabalhadores e fortes níveis de desmotivação no trabalho.

As previsões sugerem que 25% dos cidadãos europeus sentirão um problema de saúde mental na sua vida e que aproximadamente 10% dos problemas e incapacidades mentais a longo prazo podem ser ligados a perturbações mentais e emocionais (Rede Europeia para a Promoção da Saúde no Trabalho).

As conclusões do 5º Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho apuraram que 1 em cada 5 trabalhadores europeus reportaram um deficiente bem-estar mental. A pandemia exacerbou as más condições de trabalho e o declínio da saúde mental dos trabalhadores e trabalhadoras.

A pandemia COVID-19 agravou uma crise existente, especialmente nos setores dos cuidados de saúde e do apoio social, resultando em cargas de trabalho excessivas e na utilização de um elevado número de trabalhadores em situação precária.

Influenciou igualmente o aumento do trabalho remoto e dos contratos temporários, que se registaram efeitos no volume de horas de trabalho e nos níveis de insegurança no emprego.

É indiscutível que existe uma ligação entre as más condições de trabalho e os resultados relacionados com os problemas de saúde mental, sendo indiscutível que a pandemia contribuiu para o declínio da saúde mental dos trabalhadores.

 

Utilizar o local de trabalho como palco para promover uma boa saúde mental não só ajuda a proteger a saúde e bem-estar mental e físico do trabalhador como também será benéfico para a produtividade das empresas.

 

A UGT, ciente da necessidade urgente serem encetados esforços para combaterem e travarem os problemas de saúde mental no trabalho, reitera as suas preocupações e revindicações:

- Pugnar pela definição e implementação de medidas concretas que, claramente, prevejam os aspetos relacionados com a organização do trabalho e o combate aos riscos psicossociais, designadamente, a violência, o assédio e os problemas de saúde mental que a pandemia do COVID-19 veio acentuar, tornando-se urgente a previsão de medidas concretas para mitigar estes impactos negativos.

- Reputamos a necessidade de se avançar para a adoção de Diretiva da UE sobre os riscos psicossociais/saúde mental, em consonância com a CES, que clarifique o dever dos empregadores na prevenção e no tratamento destes riscos e a sua responsabilidade na organização do trabalho, de modo a criar boas condições psicossociais para os trabalhadores.

- Relembramos, que, de acordo com dados da EU-OSHA, 2009, metade dos dias de trabalho perdidas na UE são causados por stresse relacionado com o trabalho. A avaliação da exposição dos trabalhadores aos fatores de risco psicossociais e a determinação das medidas organizacionais e de gestão a implementar, tornou-se, em virtude das profundas alterações organizacionais e relacionais provocadas pela pandemia de COVID-19, ainda mais prioritária.

- Pugnar por um investimento, a nível nacional, em saúde mental. De acordo com a OMS a definição de saúde mental é “o estado de bem-estar no qual o indivíduo realiza as suas capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e contribuir para a comunidade em que se insere”, deve ser definida uma abordagem que vise conceber e realizar intervenções destinadas a promover uma boa saúde mental e a prevenir doenças mentais no trabalho, assim como contemplar nos planos SST pontos específicos antecipando futuras crises sanitárias.

- Pugnamos ainda pela efetiva participação dos trabalhadores e dos representantes dos trabalhadores na conceção e implementação de medidas no local de trabalho que visem combater os problemas de saúde mental; pela efetiva clarificação das obrigações dos empregadores para avaliar e mitigar sistematicamente os fatores de risco psicossociais e pela obrigação de os empregadores fixarem metas para reduzir o stresse relacionado com o trabalho, pelo acesso à formação de todos os trabalhadores e  formação especializada para os gestores prevenirem riscos psicossociais no  trabalho.


Por último, não podemos deixar de disseminar que uma abordagem da saúde mental no local de trabalho deve abranger:


1. Prevenir os fatores de risco psicossociais relacionados com o trabalho e promover o bem-estar;

2. Apoiar os trabalhadores ou as equipas mais expostas a fatores de risco psicossociais relacionados com o trabalho;

3. Apoiar os trabalhadores afetados por problemas de saúde mental ou stresse relacionado com o trabalho a continuarem a trabalhar ou a regressarem ao trabalho;

4. Promover a saúde mental e o bem-estar no local de trabalho; e

5. Consultar e envolver os trabalhadores e os seus representantes em matéria de políticas e ações.


Departamento de SST 


Resumo UE-OSHA - Orientações para os locais de trabalho sobre como apoiar as pessoas que sofrem de problemas de saúde mental - parte II

 

Imagem com DR


Intervenções de apoio aos trabalhadores que sofrem de um problema de saúde mental

 

O regresso ao trabalho envolve todos os procedimentos e iniciativas que visam facilitar a reintegração no local de trabalho de indivíduos com uma capacidade de trabalho reduzida.

Fazer adaptações razoáveis no trabalho implica adaptar os ambientes de trabalho às necessidades e à capacidade de trabalho atuais do trabalhador.

 

Independentemente da condição de saúde mental, aplicam-se os seguintes princípios quando se apoia os trabalhadores a permanecerem no trabalho ou a regressarem ao trabalho após um episódio de ausência por doença:

 

▪ uma cultura de sensibilização e inclusão que permita revelar a condição de saúde mental, a fim de desenvolver um sentimento de segurança psicológica no local de trabalho;

▪ intervenção precoce, ou seja, contacto com o trabalhador numa fase precoce do absentismo por doença;

▪ políticas estabelecidas em matéria de saúde mental e de regresso ao trabalho, ou seja, há medidas a tomar adaptadas a cada caso;

▪ gestores formados no apoio à saúde mental dos trabalhadores e no regresso ao trabalho;

▪ aceitação e apoio de colegas de trabalho e supervisores;

▪ adaptações para o trabalho, com base numa análise das tarefas laborais em relação à capacidade de trabalho atual do trabalhador; e

 ▪ acompanhamento dos progressos.

 

Tal como acontece com qualquer problema de saúde, recomenda-se o contacto precoce e regular do gestor/responsável durante a ausência por doença.

A tónica deve ser colocada no bem-estar do trabalhador e deve ser desenvolvido um plano pormenorizado de regresso ao trabalho. Um regresso gradual ao trabalho é muitas vezes muito útil para integrar um trabalhador de volta ao trabalho, se o sistema de segurança social/ausência por doença do Estado-Membro o permitir.

Abordar o estigma e promover conversas abertas: Existe estigma em torno de todos os problemas de saúde, mas é pior para a saúde mental. O estigma em torno da saúde mental impede que as pessoas falem e procurem ajuda numa fase precoce, incluindo no local de trabalho.

 

Combater o estigma é crucial para criar um ambiente de trabalho solidário e inclusivo.

 

Os empregadores podem fazê-lo demonstrando empenho e assegurando que os recursos necessários são direcionados para a promoção da saúde mental a todos os níveis e disponibilizando recursos para alojamento profissional daqueles que deles necessitam.

 

Os trabalhadores e os supervisores podem receber educação e formação específicas em matéria de saúde mental no local de trabalho e literacia em matéria de saúde mental. É igualmente necessário que haja tolerância zero em relação à discriminação.

Os trabalhadores precisam de sentir que podem falar sobre a sua saúde mental sem medo de serem julgados por colegas ou gestores, que o apoio está disponível e que o que partilham será tratado com confiança.

As adaptações para o trabalho são modificações do trabalho ou do ambiente de trabalho para se adequarem à capacidade de trabalho de um indivíduo, de modo que este possa desempenhar as suas funções.

Na prática, muitas acomodações são simples e baratas. Ao apoiar a pessoa a regressar ao trabalho, devem ser tidos em conta quaisquer fatores relacionados com o trabalho. A caixa apresenta alguns exemplos.

 

Exemplos de acomodações - simples e de baixo custo

 

Horários e horários:

o Início mais tardio – por exemplo, se o sono for perturbado;

o Permitir pausas para a prática de relaxamento;

o Folgas para consultas médicas;

o Horários flexíveis e teletrabalho; o Regresso gradual ao trabalho.

 

 Tarefas:

o Permitir tempo extra para aprender novas tarefas;

o Tarefas mais estruturadas, dividindo as tarefas em tarefas menores,  ajuda no planeamento de tarefas;

o Troca de tarefas com colegas.

 

Equipamento:

o Software ativado por voz;

o Aplicações para cronometragem, planeamento, organização do trabalho.

 

Ambiente de trabalho:

o Zona tranquila para trabalhar, reduzindo o ruído.

 

Pode ser necessária uma combinação de várias medidas.

Intervenções como o apoio ativo do supervisor, o contacto com o local de trabalho e o regresso gradual e precoce ao trabalho também podem ser importantes para apoiar o regresso ao trabalho.

 

Os empregadores devem verificar quais os serviços disponíveis para se sustentarem a si próprios e aos trabalhadores individuais. Estas podem ir desde aconselhamento a serviços multidisciplinares adaptados a subvenções para a realização de adaptações no local de trabalho.

 

Locais de trabalho inclusivos para uma mão de obra diversificada:

Tornar o local de trabalho mais inclusivo para todos os trabalhadores, tendo em conta a diversidade e proporcionando flexibilidade e adaptabilidade, por exemplo, aquando da compra de equipamento, do planeamento de tarefas, espaços de trabalho e horários de trabalho, reduz a necessidade de adaptações para os indivíduos e contribui para o cumprimento da legislação em matéria de igualdade. A inclusão no local de trabalho deve ser visível em todas as políticas e atividades.

 

Em conclusão

 

Um trabalho de boa qualidade apoia a saúde mental e a maioria das pessoas que sofrem de um problema de saúde mental quer trabalhar. Há uma necessidade urgente de combater o estigma em torno do trabalho com um problema de saúde mental.

 

Os diagnósticos também atraem diferentes graus de estigma, razão pela qual as pessoas muitas vezes preferem que permaneçam confidenciais. Com o apoio e as adaptações adequadas, muito mais trabalhadores com problemas de saúde mental poderiam continuar a trabalhar.

 O processo de regresso ao trabalho é o mesmo que para as condições físicas. Existem muitas acomodações diferentes que podem ser úteis, muitas são simples e de baixo custo e dentro dos meios de pequenas empresas.

No entanto, quanto mais um local de trabalho for inclusivo e tiver em conta a diversidade, menor será a necessidade de adaptações individuais e o estigma envolvido na sua solicitação.

Centrar a atenção na prevenção dos riscos na fonte, incorporar a adaptabilidade e promover o bem-estar também faz parte de tornar o local de trabalho inclusivo.

A existência de políticas específicas para todos os trabalhadores e de regimes de trabalho flexíveis, como horários de trabalho adaptáveis e teletrabalho, pode apoiar a continuação do trabalho enquanto se trata de um problema de saúde mental ou de outras condições de saúde.

 

Tradução da responsabilidade do Dep. SST

 Aceda à versão original:

https://osha.europa.eu/sites/default/files/documents/Guidance-for-workplaces-support-individuals-experiencing-mental-health-problems-summary_EN.pdf

 

 

 

Digitalização, riscos psicossociais e bem-estar no local de trabalho: perspetivas para o Dia Mundial da Saúde Mental

 


imagem com DR



A EU-OSHA assinala o Dia Mundial da Saúde Mental publicando um relatório e uma nota informativa sobre o impacto da digitalização na saúde mental dos trabalhadores.

A utilização de tecnologias digitais no trabalho está associada a riscos psicossociais, como a sobrecarga cognitiva, a insegurança laboral, a falta de confiança e o isolamento. 

Estes riscos podem ser prevenidos a nível do local de trabalho através de uma série de iniciativas, incluindo a aplicação da legislação existente, a realização de avaliações de risco que abranjam as tecnologias digitais e a tomada em consideração do seu impacto nos trabalhadores. 

A promoção da transparência sobre a forma como as tecnologias funcionam e a participação dos trabalhadores nas decisões sobre a introdução da tecnologia são também fundamentais.


Explore mais Recursos práticos para a saúde mental no trabalho


Saiba mais sobre a campanha «Trabalhar com segurança e saúde na era digital»

 Fonte: UE-OSHA

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Resumo UE-OSHA - Orientações para os locais de trabalho sobre como apoiar as pessoas que sofrem de problemas de saúde mental - parte I

 

Imagem com DR


Os trabalhadores com problemas de saúde mental geralmente querem continuar a trabalhar. Este relatório evidencia informações práticas sobre a forma como os locais de trabalho podem adotar medidas para ajudar esses trabalhadores a trabalhar ou a regressar ao trabalho após uma ausência por doença.

Uma das principais recomendações é que os problemas de saúde mental devem ser tratados da mesma forma que os problemas de saúde física. Igualmente importante é a prevenção de riscos relacionados com o trabalho que possam afetar a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores.

O relatório apresenta exemplos práticos de adaptações pouco dispendiosas e simples que ajudam os empregadores a apoiar e manter os trabalhadores.

Orientações para os locais de trabalho sobre a forma de apoiar as pessoas com problemas de saúde mental.


Tendo em conta a pertinência da temática, o Dep. SST procedeu à tradução do resumos deste relatório.


Resumo

 

Porquê preocupar-se com a saúde mental no trabalho?

Os problemas de saúde mental são muito comuns — afetam cerca de 84 milhões de pessoas em toda a UE. Para além do sofrimento pessoal, os problemas de saúde mental têm implicações financeiras para a nossa sociedade.

O trabalho pode ter impacto na saúde mental. O «stresse, depressão ou ansiedade» é o segundo tipo mais comum de problema de saúde relacionado com o trabalho na UE 2, com quase 45 % dos trabalhadores a declararem enfrentar fatores de risco para o seu bem-estar mental no trabalho.

O inquérito OSH Pulse 2022 da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) revela que 27% dos trabalhadores sofrem de stress, ansiedade ou depressão causados ou agravados pelo trabalho e 10% dos trabalhadores relatam sentir-se esgotados.

Existe muito estigma em torno da saúde mental e as pessoas que sofrem de problemas de saúde mental são frequentemente excluídas do trabalho, apesar de os problemas de saúde mental serem tão comuns.

Por outro lado, um trabalho de qualidade é bom para a saúde. Com as adaptações adequadas, muitos trabalhadores com problemas de saúde mental podem continuar a trabalhar.

Estas acomodações são muitas vezes simples e de baixo custo. Este relatório visa partilhar informações práticas para os locais de trabalho sobre a forma de ajudar as pessoas que sofrem de um problema de saúde mental a permanecerem no trabalho ou a regressarem com êxito ao trabalho após um período de ausência por doença.

Inclui exemplos de adaptações e casos no local de trabalho, dicas e uma lista de verificação para pequenas empresas, uma lista de recursos e alguns conselhos adicionais sobre suicídio.

O relatório apoia a abordagem global da Comissão Europeia em matéria de saúde mental.  Apoia igualmente o pacote da Comissão relativo ao emprego das pessoas com deficiência. Baseia-se nos resultados da investigação realizada para identificar e rever informações sobre boas práticas para a prestação de apoio8 e em publicações anteriores da EU-OSHA sobre o regresso ao trabalho e o trabalho com problemas de saúde.

Os locais de trabalho devem abordar a saúde mental de uma forma abrangente e ter políticas escritas de saúde mental e regresso ao trabalho. Os objetivos gerais são: promover uma boa saúde mental; tomar medidas preventivas para eliminar os riscos psicossociais para todos os trabalhadores; apoiar os trabalhadores a lidar com o stresse no trabalho; incentivar uma intervenção precoce em caso de stresse no trabalho ou de problemas de saúde mental; e apoiar os trabalhadores que estão a passar por um problema de saúde mental — incluindo através da realização de ajustamentos razoáveis para permitir que as pessoas com um problema de saúde mental possam trabalhar e fornecendo planos eficazes de reabilitação e regresso ao trabalho.

 

Uma abordagem da saúde mental no local de trabalho deve abranger:

1. prevenir os fatores de risco psicossociais relacionados com o trabalho e promover o bem-estar;

2. apoiar os trabalhadores ou as equipas mais expostas a fatores de risco psicossociais relacionados com o trabalho;

3. Apoiar os trabalhadores afetados por problemas de saúde mental ou stresse relacionado com o trabalho a continuarem a trabalhar ou a regressarem ao trabalho;

4. promover a saúde mental e o bem-estar no local de trabalho; e

5. consultar e envolver os trabalhadores e os seus representantes em matéria de políticas e ações.

A prevenção (1) e a consulta (5) são pré-requisitos para o sucesso dos outros itens.

 

O local de trabalho não deve causar problemas de saúde ou agravar as condições existentes. As entidades patronais têm a obrigação legal, ao abrigo da legislação em matéria de saúde e segurança, de avaliar os fatores de risco psicossociais e o risco de doença relacionada com o stresse decorrente das atividades laborais e de tomar medidas para controlar esse risco.

Os empregadores têm igualmente o dever de não discriminar uma pessoa com deficiência e de prever adaptações razoáveis.

 

Os requisitos para apoiar o regresso ao trabalho após ausência por doença variam de país para país.


Os fatores de risco psicossociais relacionados com o trabalho incluem, por exemplo, cargas de trabalho excessivas, exigências contraditórias e falta de clareza, falta de envolvimento nas decisões que afetam o trabalhador, falta de influência na forma como o trabalho é realizado, mudanças organizacionais mal geridas, insegurança no emprego, comunicação ineficaz, falta de apoio por parte da direção ou dos colegas, assédio psicossocial e sexual e violência de terceiros.


Tradução da responsabilidade do Dep. SST


Aceda à versão original Aqui.



terça-feira, 8 de outubro de 2024

Comunicado de Imprensa da CES - Aumento do cancro no local de trabalho revela a necessidade de uma diretiva relativa ao rastreio do amianto

 


 

O perigo subjacente à decisão da Comissão Europeia de adiar as medidas destinadas a proteger os trabalhadores da exposição ao amianto é, hoje, evidenciado por novos dados que mostram que os casos de cancro relacionado com o amianto estão a aumentar.

Dados do Eurostat publicados recentemente mostram que 1.409 pessoas foram diagnosticadas com mesotelioma relacionado com o trabalho, um cancro profissional causado pela exposição a fibras de amianto, em 2021 – um aumento de 10% em relação ao ano anterior, em que foram diagnosticados 1.274 casos.

Em 2022, a Comissão Europeia procedeu à revisão da diretiva relativa ao amianto no trabalho e, também, propôs uma diretiva sobre rastreio, registo e monitorização do amianto.

A diretiva deveria ter sido adotada em junho de 2023, mas a Comissão não cumpriu até agora a sua promessa relativamente à proteção dos trabalhadores.

A diretiva foi concebida para garantir uma melhor proteção dos trabalhadores durante as obras de renovação de edifícios que deverão ter lugar no âmbito do Pacto Ecológico da UE, o que aumentará a exposição ao amianto.

Outros trabalhadores, como os bombeiros, beneficiarão de uma melhor proteção ao abrigo da presente diretiva, uma vez que receberão informações prévias sobre a presença de matérias perigosas antes de responderem a situações de emergências.

Entre 4 e 7 milhões de trabalhadores, em toda a EU, estão expostos ao amianto e o mesotelioma continua a ser responsável por 40% dos cancros relacionados com o trabalho.

A Itália registou o maior número de mortes por mesotelioma (518) em 2021, seguida da Alemanha (400) e da França (329).  


Em resposta aos novos números, o Secretário Confederal da CES, Giulio Romani, afirmou:

"O aumento do número de trabalhadores diagnosticados com mesotelioma deve ser um alerta para a Comissão Europeia sobre a sua responsabilidade de continuar a proteger os trabalhadores do amianto.”


“A Comissão deve terminar de jogar com a vida dos trabalhadores e cumprir a diretiva relativa ao rastreio do amianto, que prometeram, mas que está bloqueada há mais de um ano.”


“Os próprios dados da UE mostram que o cancro relacionado com o amianto ainda é muito real na vida das pessoas, apesar dos progressos realizados nas últimas décadas graças a melhores normas de segurança defendidas pelos sindicatos.”

"Esse progresso não pode ser dado como certo. Sabemos que a vaga de renovação como parte do Pacto Ecológico da UE aumentará a exposição ao amianto e isso coloca a responsabilidade sobre a UE de garantir que os trabalhadores que executam o programa são devidamente protegidos.»

 

Tradução da responsabilidade do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

 

Aceda à versão original Aqui.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

PARTICIPE NO WORKSHOP sobre VIOLÊNCIA E ASSÉDIO EM CONTEXTO LABORAL

 

 


O Departamento de SST da UGT, em parceria com a Câmara Municipal de Loures, cientes da necessidade de serem encetadas estratégias no local de trabalho para a PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL, vão desenvolver, no próximo dia 10 de outubro de 2024 pelas 10 h 30m, um workshop sobre a problemática da violência e do assédio em contexto laboral, inserido nas Comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental.

 

Com este Workshop pretendemos sensibilizar os participantes para os riscos da violência e do assédio, bem como as formas que podem assumir em contexto laboral, sendo exploradas as estratégias de prevenção e de resposta à ocorrência destes comportamentos adversos no trabalho.


     Inscrições👉  

 

https://forms.office.com/e/aqrCNeSX8G

 

 

Parara os gentes cancerígenos no trabalho! Lançamento do novo sítio Web do Roteiro sobre agentes cancerígenos!

 


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Compreenda os riscos e tome medidas!


O novo síte https://stopcarcinogensatwork.eu visa evitar que os trabalhadores sejam expostos a agentes cancerígenos no local de trabalho.


A nova ferramenta fornece informações práticas sobre segurança e saúde no trabalho (SST) para empresas e trabalhadores que podem estar expostos a agentes cancerígenos. Também ajuda a identificar o risco potencial de exposição e fornece soluções específicas sobre a forma de proteger os empregadores.


Na luta contra o cancro de origem profissional, o inquérito da EU-OSHA sobre a exposição dos trabalhadores aos fatores de risco de cancro na Europa (WES) visa identificar melhor os fatores de risco de cancro responsáveis pela maior parte das exposições, contribuindo para medidas preventivas e ações de sensibilização e de elaboração de políticas.


Visite a secção da EU-OSHA sobre substâncias perigosas


Fonte: UE-OSHA



sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Programas de financiamento da UE para a segurança e saúde no local de trabalho: um novo guia

 


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Está à procura de oportunidades de financiamento para apoiar ações de segurança e saúde no trabalho (SST)? O nosso guia pode ajudar!


O guia fornece informações essenciais sobre o funcionamento do financiamento europeu e apresenta programas relevantes para a SST. Apresenta iniciativas «geridas diretamente» pela Comissão Europeia e também alguns exemplos de outras que são «geridas em conjunto» pelos Estados-Membros.

Explore o Fundo Social Europeu+, EU4Health, Prerrogativas Sociais e Linhas de Competências Específicas, Erasmus+, HORIZON Europe e mais para encontrar possibilidades de financiamento que apoiem as suas iniciativas de SST.


Obtenha-o aqui.

 


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Novo debate Eurogip centra-se no calor no trabalho

 


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A Eurogip é uma organização que oferece recursos sobre questões relacionadas com a segurança e saúde no trabalho (SST), como acidentes de trabalho e doenças relacionadas com o trabalho.

Organiza uma série de entrevistas e debates em linha que proporcionam uma perspetiva europeia da SST através do testemunho de peritos. O último episódio destes debates foi dedicado à gestão dos riscos de SST no trabalho da UE durante as vagas de calor.


A especialista em SST e política da EU-OSHA, Elke Schneider, participou no episódio, apresentando os projetos e recursos da EU-OSHA. 


Estes incluem o Guia "Calor no trabalho", destinado a empregadores e trabalhadores, com orientações práticas para reduzir e gerir os riscos relacionados com o calor no trabalho. Além disso, o novo onlineFerramenta OiRAsobre a gestão do calor e do frio no trabalho, atualmente em fase de desenvolvimento. 


O Diretor Executivo da EU-OSHA, William Cockburn, foi também entrevistado para o1º episódio da série.

Ver o debate na íntegra


Versão original:

https://osha.europa.eu/en/oshnews/new-eurogip-discussion-focuses-heat-work

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Garantir a segurança e a saúde na era do trabalho à distância e híbrido

 


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Um terço dos trabalhadores na UE trabalha agora à distância (OSH Pulse2022 ),o que salienta a necessidade de adaptar as normas de segurança e saúde no trabalho (SST) para fazer face aos novos desafios. Saiba mais no novo foco da campanha «Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis» no Trabalho à distância e híbrido.

Apesar das vantagens, como uma maior flexibilidade e autonomia, este tipo de trabalho também apresenta riscos, como problemas de ergonomia, isolamento e stress.

Já estão disponíveis vários recursos, incluindo uma apresentação informativa e uma ficha informativa, estando previstos muitos outros para breve.

Além disso, fique atento à próxima Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho! Realizar-se-ão em toda a UE numerosos eventos e atividades destinados a sensibilizar para a SST.

 

UE-OSHA

Manual para a gestão das doenças crónicas no trabalho

 



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A Comissão Europeia publicou um «Manual para a gestão das doenças crónicas e a prevenção do risco de aquisição de deficiências». O documento fornece informações sobre como ajudar as pessoas que têm uma doença crónica ou uma deficiência no trabalho.

Publicado no âmbito do Disability Employment Package, o manual explica aos empregadores como gerir eficazmente a segurança e saúde no trabalho (SST). Tal inclui ideias sobre como tornar o local de trabalho mais seguro e inclusivo para os trabalhadores, promovendo a escuta ativa e a comunicação. 

O Pacote para o Emprego das Pessoas com Deficiência apoia os Estados-Membros na garantia de que as pessoas com deficiência gozam de inclusão social e autonomia económica através do emprego. A EU-OSHA contribui para este objetivo oferecendo informações e recursos relevantes.


Aceda ao manual

Visite a nossa secção temática sobre trabalhadores com deficiência e SST

Leia o artigo completo da #OSHwiki sobre Doença, deficiência, emprego e regresso ao trabalho

 

Fonte: UE-OSHA

https://osha.europa.eu/en/oshnews/disability-employment-package-manual-managing-chronic-diseases-work