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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Novo relatório sobre a integração da SST
em programas de formação de professores




Em teoria, os professores deveriam receber formação sobre como sensibilizar os alunos sobre os riscos nas escolas.  Se já é difícil integrar esta matéria nos programas escolares, ainda mais difícil é integrá-lo nos extensos programas de formação para futuros professores.

Mas também não é impossível, e um novo relatório sobre estudos de casos elaborado pela EU-OSHA propõe várias abordagens e métodos que poderiam ser tidos em conta e desenvolvidos na preparação de professores para este tipo de formação.

De acordo com as conclusões do Relatório, as estratégias neste domínio devem contemplar os seguintes aspetos:

• A formação deve inserir-se numa abordagem global da escola que associe o ensino da prevenção de riscos à promoção da melhoria da gestão da SST nas escolas e fomente uma cultura de segurança que estimule a participação de todos os professores e os envolva ativamente, fazendo da SST uma parte integrante da sua atividade diária;

• A formação de qualquer futuro professor deve incluir algumas noções elementares sobre SST nas escolas e sobre os métodos de integração do ensino da prevenção de riscos nas atividades de ensino diárias;

• A formação em SST deve fazer parte do processo de acolhimento dos professores colocados em escolas incorporando o ensino da prevenção de riscos aos alunos;

• Os diretores das escolas devem receber formação suplementar que os habilite com conhecimentos específicos sobre a gestão da SST e a integração do ensino da prevenção de riscos na atividade diária das escolas;

• Os outros professores devem receber formação suplementar — de acordo com as respetivas especializações profissionais — a fim de adquirirem conhecimentos específicos em matéria de SST e de ensino da prevenção de riscos, e deve ser ponderada a hipótese de alguns membros do corpo docente serem nomeados «campeões», cuja missão consistirá em divulgar informação e motivar os outros;

• Devem ser fixadas metas em relação ao número mínimo de professores com formação específica;

• Deve ser assegurada a ligação em rede entre as escolas e entre os «campeões» da SST e do ensino da prevenção de riscos, para tornar mais fácil:

— Manter os restantes trabalhadores atualizados — uma dificuldade muito comum nas escolas,

— Partilhar e trocar experiências;

• Devem ser garantidas a cooperação e a participação de um vasto conjunto de partes interessadas, nomeadamente as seguintes:

1. Autoridades educativas, entidades responsáveis pelo desenvolvimento curricular e escolas superiores de educação,

2. Outras organizações cuja atividade esteja relacionada com o ensino da prevenção de riscos (escolas de saúde, organismos responsáveis nos domínios da prevenção de acidentes profissionais e da segurança rodoviária, organismos desportivos),

3. Sindicatos e associações profissionais de professores;

•Devem ser identificadas sinergias e estudadas formas de dar formação aos professores sem causar grande perturbação ao normal funcionamento das atividades letivas;

• Devem ser proporcionados às escolas o apoio, a informação e os instrumentos específicos de que necessitam para criar ambientes de aprendizagem e de trabalho seguros e saudáveis, a fim de que as questões da segurança e saúde sejam consideradas da maior importância por professores e alunos.

Consulte o Relatório (inglês)


Consulte a Ficha Técnica (24 línguas)

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