Este documento foi
elaborado como um guia de referência para a educação e formação de professores,
sendo um instrumento flexível, desenvolvido para apoiar a implementação da
formação contínua de professores sobre as problemáticas da SST.
O Guia baseia-se em duas
premissas teóricas:
§ A
orientação de referência aplicável da UE e internacional, relativa ao
enquadramento legal e normativo no domínio da SST e Educação. §
Fundamentos teóricos e científicos aplicados à formação contínua de professores
e contribuições para abordagens curriculares de temas SST.
O "Guia de Ensino e
Educação em SST" está organizado em duas partes distintas:
A primeira parte oferece
uma visão geral do contexto de base e das referências legais sobre SST nos sistemas
educativos, salientando referências e práticas nacionais.
A segunda parte menciona
brevemente os elementos de base para conceber e implementar um workshop
formativo, e explica a estrutura das atividades formativas, os tópicos SST e os
6 módulos gerais e flexíveis que mostram como o desenvolvimento destas
competências de SST pode ser integrado na prática educativa.
“ Esta publicação é
baseada nos Princípios Gerais de Prevenção e visa contribuir para a promoção de
uma cultura de segurança no local de trabalho, resultante da necessidade de
reforçar a Educação em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) através da
colaboração e partilha de experiências, fornecendo apoio aos professores e
sensibilizando os estudantes sobre problemas de Saúde e Segurança. Os conteúdos
apresentados neste documento demonstram o trabalho de equipa desenvolvido por
um consórcio de sete parceiros de 5 países europeus (República Checa, Holanda,
Portugal, Roménia e Espanha) e é um produto do projeto "Mind Safety –
Safety Matters!". O projeto "Mind Safety – Safety Matters!" –
financiado pelo Erasmus+ – tem como alvos principais professores em exercício e
alunos entre os 14 e 18 anos de idade (níveis básico/secundário).
Esta opção é
apoiada pelo facto de estes alunos pertencerem a um grupo etário prestes a
concluir os seus ciclos de ensino, de via geral ou profissionalizante, e
estarem, assim, mais próximos da entrada no mercado de trabalho. De forma a
atingir um certo nível de harmonização e a ser capaz de comparar o sistema
educativo de cada país, foi utilizada a Classificação Internacional Normalizada
da Educação (ISCED) – aprovada pelo Conselho Geral da UNESCO em 2011 e aplicada
desde 2014 1 (Anexo 1).
Assim, tornou-se possível levar em consideração as
diferenças entre os sistemas educacionais de cada parceiro de consórcio. As
realidades de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) nos países do acordo são
muito diferentes, apesar das diretivas, convenções e recomendações europeias
comuns. As experiências educacionais para solucionar problemas de SST são muito
dispersas e nem sempre são integradas na educação formal.
A revisão da
literatura realça a necessidade de apoiar os profissionais da educação,
fornecendo recursos educativos que possam ser utilizados para abordar
atividades de SST na sala de aula com os seus alunos, ou através de recursos
formativos que permitam aos professores participar ativamente no seu próprio processo
de aprendizagem sobre SST.”
Fonte: Guia
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