São necessários esforços sustentados
para melhorar as condições de trabalho das mulheres e dos homens. A abordagem
neutra em termos de género na avaliação dos riscos e na prevenção pode fazer
com que os riscos incorridos pelas mulheres sejam subestimados ou mesmo
ignorados. Quando evocamos os riscos no trabalho, pensamos geralmente nos
homens que trabalham em ambientes de alto risco de acidentes, como um estaleiro
de obras ou uma embarcação de pesca, e não nas mulheres que trabalham em
serviços de saúde ou sociais ou em centros de atendimento de chamadas.
Uma análise cuidada das
circunstâncias efetivas de trabalho revela que as mulheres, tal como os homens,
se podem confrontar com riscos de trabalho significativos. Para além disso,
tornar o trabalho mais fácil para as mulheres significa necessariamente tornar
o trabalho mais fácil para os homens. Por conseguinte, importa ter em conta o
género na avaliação dos riscos no local de trabalho, estando desde já a
dimensão do género na prevenção dos riscos consagrada como objetivo na
legislação comunitária (1). O quadro a seguir ilustra alguns exemplos de
perigos e riscos nas chamadas áreas de trabalho feminino.
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