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quarta-feira, 2 de março de 2022

Alerta Digital: Alguns Indicadores sobre DOENÇAS PROFISSIONAIS

 


A informação estatística sobre doenças profissionais é fornecida pelo Departamento de Proteção contra os Riscos Profissionais (DPRP), sendo que os últimos dados disponíveis se referem ao ano de 2019.


- De acordo com os dados fornecidos pelo DPRP o número de participações obrigatórias e de requerimentos iniciais em 2019, foi de respetivamente 14.444 e 14.231;

- Denota-se assim um aumento significativo comparativamente com os dados de 2018 de, respetivamente, 143,2% e de 139,5%, com uma tendência de crescimento que já se manifesta desde 2017. O número de participações obrigatórias em 2018, foi de 5.940;

- Em 2019 houve o reconhecimento 5.740 de doenças profissionais (mais 77% do que as reconhecidas em 2018), 67,83% das quais com Incapacidade;

- No que se refere à sua distribuição por género, denota-se ainda que 71,25% do total das doenças profissionais foram reconhecidas em trabalhadores do sexo feminino;

- A maior percentagem de trabalhadores com doença profissional sem incapacidade encontra-se no escalão etário dos 50 a 54 anos;

- A maior percentagem de trabalhadores com doença profissional sem incapacidade encontra-se no género feminino (16,3%);

- É também no mesmo escalão e género que se observa a maior percentagem de indivíduos com doença profissional com incapacidade - Incapacidade Parcial Permanente (IPP), Incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual com incapacidade permanente parcial (IPATHIPP), Incapacidade Permanente Absoluta para o Trabalho Habitual (IPATH) (18,7%);

- No género masculino, nas maiores taxas de incidência de doenças profissionais sem incapacidade e com incapacidade ocorreram na faixa etária dos 55 aos 59 anos;

- As afeções músculo-esqueléticas corresponderam em 2019 ao diagnóstico mais frequente como doença profissional, com um peso de 85,32% sobre o valor global, seguindo-se as perturbações neurológicas (7,86%), perturbações de audição (3,62%) e perturbações pulmonares (1,96%);

- No domínio dos fatores de risco, no que se refere ao ano de 2019, denota-se especial relevância para os agentes físicos, e em concreto, os agentes mecânicos;

- No que se refere as atividades económicas, verifica-se que são os setores económicos das indústrias transformadoras, comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos e atividade de saúde humana e apoio social, que mais peso tem, com, respetivamente 50,98%, 11,48% e 9,22%.

 

Fonte:

Atividade de Inspeção do Trabalho - Relatório2019 (último publicado)



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