A nível mundial, as más condições de
trabalho matam um trabalhador a cada 11 segundos. Todas estas mortes são
evitáveis, no entanto a contagem de corpos continua a aumentar, alerta Sharan
Burrow. A Secretária Geral da Confederação Sindical Internacional (ITUC/CSI)
afirma que essa é a razão pela qual os sindicatos globais estão a lançar uma
campanha reforçada e urgente para exigir segurança, justiça e
responsabilidade.
Todas as mortes relacionadas com o trabalho são evitáveis.
Temos o
conhecimento. Temos a tecnologia. Conseguimos viver durante meses no vazio do
espaço.
Mas em todo o mundo, o número de trabalhadores que morrem no trabalho
tem aumentado nitidamente. E não se deve à falta de know-how, mas antes à falta
de vontade. Avalia-se as empresas pelas contas anuais, não pelo número de
acidentes. Os diretores de empresas são largamente e legalmente recompensados
pela alienação de bens patrimoniais, cortes nos empregos, outsourcing e
obtenção de lucros. Apenas quando acontecem grandes desastres surgem rumores de
preocupação em relação à saúde e segurança dos trabalhadores por parte dos
órgãos executivos.
E o desinteresse ou negligência têm um custo. É por esta razão que
estimativas da Organização Internacional do Trabalho , publicadas em Setembro
de 2017, mostraram que os acidentes e doenças relacionadas com o trabalho
aumentaram em todo o mundo para 2.78 milhões por ano. A maior parte - 2.4
milhões de mortes por ano – são resultado de doenças ocupacionais, não de
‘acidentes’.
Nota:
Tradução da responsabilidade da UGT
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