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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


 

França reconhece Parkinson como doença profissional

 para os trabalhadores expostos a pesticidas


 
 França reconheceu a doença neuro degenerativa de Parkinson como doença profissional para as atividades profissionais que impliquem a exposição a pesticidas normalmente:

- Durante o manuseio ou utilização desses produtos por contato ou inalação;

- O contato com as culturas, as superfícies tratadas, animais ou, ainda, durante a manutenção de máquinas de aplicação de pesticidas.

Esta é uma problemática que tem registado avanço nos últimos anos. Com efeito, uma investigação desenvolvida pela UCLA - Universidade da Califórnia em Los Angeles - lançou, recentemente, novos conhecimentos sobre esta doença neuro degenerativa.

Ao longo das últimas décadas, neurologistas desta Universidade têm-se dedicado a estudar a ligação existente entre os pesticidas e a doença de Parkinson.

 Até à data foi já foi demonstrado que determinados químicos, como sendo o paraquat, o maneb e o ziram, estão relacionados com o aumento da doença, não só entre os agricultores como em outros indivíduos que habitam ou trabalham perto dos campos.

Agora, os investigadores descobriram uma ligação entre Parkinson e outro pesticida, o benomyl, cujos efeitos tóxicos ainda se fazem sentir 10 anos após este químico ter sido proibido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos

A exposição ao benomyl dá início a uma série de eventos a nível celular que pode levar ao desenvolvimento de Parkinson.

Os resultados da investigação estão publicados na «Proceedings of the National Academy of Sciences».



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