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terça-feira, 9 de novembro de 2021

OIT revela que “impacto da pandemia no emprego é pior do que o esperado”

 

 


imagem com DR


A 8.ª edição do relatório “COVID-19 no mundo do trabalho”, divulgada esta quarta-feira, revela uma recuperação global estagnada e disparidades significativas entre economias desenvolvidas e em desenvolvimento.

 

Segundo o documento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a perda de horas de trabalho devido à pandemia será em 2021 “significativamente maior do que foi estimado”, visto que uma recuperação a duas velocidades, entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento, ameaça a economia global como um todo. Assim, estima-se que o número global de horas de trabalho em 2021 seja 4,3% inferior aos níveis pré-pandemia, o equivalente a 125 milhões de empregos a tempo completo.


A OIT alerta ainda que sem um apoio financeiro e técnico real, manter-se-á uma grande divergência nas tendências de recuperação do emprego entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento.


O total de horas de trabalho nos países de elevado rendimento foi, no terceiro trimestre de 2021, 3,6% inferior ao verificado no quarto trimestre de 2019. Já no caso dos países de baixo rendimento, a diferença era de 5,7% e nos países de rendimento médio-baixo 7,3%.


Ao analisar os dados numa perspetiva regional é possível verificar que a Europa e a Ásia Central registaram a menor perda de horas trabalhas, em comparação com os níveis pré-pandémicos (2,5%). Pelo contrário, as Américas, África e os Estados Árabes registaram declínios mais acentuados (de 5.4%, 5.6% e 6.5%, respetivamente).


Leia o relatório completo aqui.


Fonte: conteúdo retirado do site da ACT 

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