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quinta-feira, 22 de abril de 2021

As comemorações do 28 de abril pelo Mundo...ESPANHA: UGT E CCOO - SAÚDE E SEGURANÇA, UM DIREITO FUNDAMENTAL NO TRABALHO

 

 


imagem com DR

 

CCOO e UGT exigem a plena integração da saúde ocupacional na saúde pública

 

Como todos os anos, a CCOO e a UGT-Espanha lembram, no dia 28 de abril, os trabalhadores que sofreram as consequências de acidentes e doenças ocupacionais e continuarão a denunciar as condições de trabalho precárias que estão na origem deste verdadeiro flagelo social.

 

O dia 28 de abril é a data que o movimento sindical escolheu para lembrar os companheiros que perderam a saúde e a vida em acidentes de trabalho ou doenças profissionais, e para denunciar as condições de trabalho precárias que estão na origem desses danos.

 

Por esse motivo, a CCOO e a UGT prepararam um manifesto, no qual fazem um balanço de um ano de pandemia de COVID-19 e os seus efeitos na Segurança e Saúde no Trabalho. Um ano em que a contradição entre saúde e vida e as pressões para manter a atividade económica muito além do que os especialistas em saúde pública aconselharam, foram dramaticamente evidenciadas.

 

Tem sido a força de trabalho, em setores ditos essenciais, que tem sofrido as devastações do vírus de uma forma mais direta e muitas vezes sem o devido reconhecimento das autoridades.

 

Recentemente, a COVID-19 foi equiparada a uma doença ocupacional no caso dos trabalhadores do setor da saúde e dos serviços sociais, ao invés de ser reconhecida como um acidente de trabalho, como havia acontecido até então.

 

Para a UGT e CCOO esta medida é insuficiente, pelo que exigimos que a COVID-19 seja incluído na lista espanhola de doenças profissionais, alargando esta cobertura a um maior número de profissões expostas ao risco e sem limitação de tempo.

 

2021 também deve ser o ano que marca o início do fim do problema do cancro relacionado com o trabalho. A falta de reconhecimento dos cancros relacionados com o  trabalho está a privar as pessoas afetadas dos benefícios devidos à exposição profissional.

 

A CCOO e a UGT continuarão a pressionar para que as alterações da Diretiva Europeia sobre a proteção contra a exposição a carcinógenos e mutagénicos sejam transpostas, garantindo a máxima proteção da saúde dos trabalhadores.

 

Da mesma forma, deveria ser o ano da revogação da reforma do trabalho, porque a precariedade mata. A precariedade no trabalho e a comercialização da prevenção fazem com que este flagelo continue presente.

 

A UGT e o CCOO exigem a plena integração da saúde ocupacional na saúde pública, com maior convicção a partir da experiência da pandemia, o que exige uma maior articulação entre as secretarias de estado da saúde e do trabalho.

 

E insistem na necessidade de fornecer mais recursos à Inspeção do Trabalho e da Segurança Social, ao Instituto Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho e aos institutos regionais.

 

Porque o trabalho deve ser digno, digno e de qualidade, livre de riscos.

Ninguém deve ter que escolher entre trabalho e saúde.

 

Tradução da responsabilidade do Departamento de SST

Aceda à versão original Aqui.

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