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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Viver, trabalhar e a COVID-19: Primeiras conclusões — abril de 2020


Eurofound | Eurofound, a tripartite European Union Agency ...

(imagem com DR)

Já se encontram disponíveis as primeiras conclusões do inquérito online «Viver, trabalhar e a COVID-19» lançado pela Eurofound.


Principais conclusões

Os países mais afetados pela pandemia registam um impacto mais significativo no seu bem-estar. Os resultados de alguns países são particularmente surpreendentes e a satisfação com a vida em França situa-se agora no seu nível mais baixo em comparação com inquéritos realizados antes da crise.

Mais de metade dos europeus mostra preocupação com o seu futuro como consequência da crise da COVID-19, com apenas 45 % a revelar-se otimista. Ao contrário dos inquéritos realizados antes da pandemia, países como a França, a Bélgica, a Itália e a Grécia registam uma quebra dos níveis de otimismo abaixo da média da UE.

Os europeus apresentam níveis de confiança na UE e nos seus governos nacionais extremamente baixos, especialmente em vários Estados-Membros tradicionalmente pró-UE, como a França, a Itália e a Espanha , levantando questões fundamentais sobre a perceção da ação da UE durante a crise.

Nesta fase, mais de um quarto dos inquiridos de toda a UE afirma ter perdido o emprego de forma temporária (23 %) ou permanente (5 %) , sendo os jovens os mais afetados. Metade dos europeus profissionalmente ativos está a assistir a uma redução do seu horário de trabalho, especialmente na Roménia, Itália, França, Chipre e Grécia. Os países nórdicos registaram o menor número de reduções no horário de trabalho.

Quase 40 % dos europeus declaram um agravamento da sua situação financeira em relação ao período anterior à pandemia, o dobro dos números comunicados em inquéritos anteriores à crise. Quase metade dos inquiridos indica que os seus agregados não podem fazer face às despesas e mais de metade revela não poder manter o seu nível de vida durante mais de três meses sem rendimentos. A situação é ainda mais dramática para três quartos dos desempregados que não conseguem sobreviver durante mais de três meses, com 82 % a declarar que o seu agregado revela dificuldades em fazer face às despesas.

Resumo

No espaço de apenas algumas semanas, a pandemia de COVID-19 causada pelo novo coronavírus transformou radicalmente a vida das pessoas em todo o mundo. Para além das consequências devastadoras para a saúde das pessoas diretamente afetadas pelo vírus, a pandemia de COVID-19 teve grandes implicações na forma como as pessoas vivem e trabalham, afetando profundamente o seu bem-estar físico e psicológico. Para ter em conta os efeitos económicos e sociais imediatos desta crise, a Eurofound lançou, a 9 de abril, um vasto inquérito em linha em toda a União Europeia e não só. 

Intitulado: «Viver, trabalhar e a COVID-19», o objetivo do inquérito é investigar o impacto no bem-estar, no trabalho e no teletrabalho, bem como na situação financeira dos europeus. Inclui uma série de questões relevantes para pessoas de várias faixas etárias e situações de vida. A maioria das perguntas baseia-se no Inquérito Europeu sobre a Qualidade de Vida (EQLS) e no Inquérito Europeu sobre as Condições de Trabalho (IECT) da Eurofound, ao passo que outras são novas ou foram adaptadas de outras fontes, como as Estatísticas da UE sobre Rendimento e Condições de Vida (EU-SILC).


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