A CES
respondeu positivamente à proposta da Eurocadres para cooperar na construção de
uma plataforma para trabalhar por uma diretiva sobre riscos psicossociais para
a saúde. Essa plataforma será chamada EndStress.EU.
A CES
tornou-se, nos últimos anos, cada vez mais ativa em matéria de riscos
psicossociais e suas implicações na saúde e segurança ocupacional. As
estatísticas apontam numa direção errada. O número de pessoas que sofrem de
problemas de saúde mental relacionados com o trabalho está a aumentar, levando
a elevados custos humanos e financeiros.
Poucos
Estados-Membros da UE têm legislação dedicada ao ambiente de trabalho, nos seus
aspetos organizacionais e sociais e a Diretiva-Quadro de 1989 sobre Segurança e
Saúde Ocupacional provou não suficiente para alterar essa situação.
Por
conseguinte, numa resolução de 2018, a CES apelou a uma nova diretiva dedicada
aos riscos psicossociais no trabalho e, no Congresso de Viena de 2019,
reafirmou esta posição, tendo sido colocada como prioritária no seu plano de
ação.
O site
encontra-se disponível apenas em inglês, tendo que por esse motivo o
Departamento de SST da UGT procedido à sua tradução.
O stresse
tornou-se uma epidemia. Mais da metade de todos os dias úteis perdidos na EU
são causados pelo stresse relacionado com o trabalho. Está na hora de uma nova
legislação europeia sobre os riscos psicossociais no trabalho.
4 em cada 5 gestores
expressam preocupação com o stresse relacionado com o trabalho. Mais da metade
de todos os trabalhadores da UE relatam que o stresse relacionado com o
trabalho é comum nos seus locais de trabalho. 88% dos empregadores afirmam que
o cumprimento da legislação é a principal razão pela qual eles gerem a saúde e a
segurança ocupacional. Apenas alguns estados membros possuem legislação clara
sobre riscos psicossociais.
Chegou
a hora de #EndStress na EU!
Convidamos
a Comissão da UE a propor uma nova legislação europeia sobre riscos
psicossociais no trabalho.
Os
trabalhadores da UE sofrem de stresse no trabalho
51%
Mais da metade
de todos os trabalhadores da UE afirmam que o stresse é comum no local de
trabalho.
É
hora de agir
Passamos
grande parte de nossas vidas a trabalhar e o trabalho não nos deve deixar
doentes. A vida profissional de hoje está a tornar-se mais desafiadora. As
estatísticas apontam na direção errada. Cada vez mais trabalhadores sofrem de
problemas de saúde mental. As novas formas de trabalho, a digitalização e as mudanças
rápidas na organização do trabalho têm contribuído para isso. Em vez disso, as
mudanças podem ser boas se lidarmos com elas de uma maneira inteligente. Chegou
a hora de garantir que a legislação apoia a melhoria e o bem-estar mental.
É Hora
de acabar com o stresse na UE!
Os
gestores da UE sofrem de stresse
79%
4 em cada 5 gestores
expressam preocupação com o stresse relacionado com o trabalho.
61%
das gestoras mulheres sofrem de problemas de sono
Os
gestores precisam de melhores ferramentas
20% de todos
os gestores experimentam ansiedade - a parcela mais alta de todas as ocupações.
Os gestores enfrentam o mais alto nível de conflitos entre o equilíbrio entre a
vida profissional e a pessoal. Gestores e profissionais têm também a maior
intensidade de trabalho, bem como os dias úteis mais longos. 42% dos gestores
acham mais difícil lidar com os riscos psicossociais do que com os outros
problemas de saúde e segurança ocupacional.
O Stresse
custa vidas e dinheiro
60%
Cerca de 60%
de todos os dias de trabalho perdidos podem ser atribuídos ao stresse
relacionado com o trabalho e com os riscos psicossociais.
Vidas
e dinheiro - Dinheiro e vidas
Numa perspetiva
economicista de dinheiro puro faz muito sentido para as empresas e para os
políticos melhorar a prevenção de riscos psicossociais. As perdas financeiras
são enormes. Na Europa, apenas o custo da depressão devido ao trabalho é
estimado em 617 bilhões de euros por ano. Mas o dinheiro é apenas um lado.
Minimizar o sofrimento até à perda de vidas é uma questão de decência humana
básica. Passamos grande parte de nossas vidas a trabalhar e o trabalho não deve
deixar-nos doentes.
Por
que os empregadores gerem a saúde e a segurança ocupacional?
88%
88%
dos empregadores dizem "Cumprir a legislação"
Nenhuma
legislação significa uma oportunidade perdida de levar os empregadores a agir.
Embora a
legislação seja uma forte força motriz para os empregadores assumirem a sua
responsabilidade pela saúde e segurança ocupacional, há pouca legislação que
lide diretamente com os riscos psicossociais e apenas em alguns estados
membros. Ao nível da UE, não existe legislação específica e, na Diretiva-Quadro
sobre Segurança e Saúde no Trabalho, existe apenas uma referência à organização
do trabalho.
Convidamos
a Comissão da UE a propor nova legislação europeia sobre os riscos
psicossociais no trabalho.
Aceda à
Plataforma Aqui.
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