Com
manifesto atraso na publicação, tendo em conta que as conclusões deste
seminário promovido pelo Instituto Sindical Europeu (ISE) só recentemente foram
divulgadas, parece-nos, mesmo assim, que a pertinência do assunto merece
visibilidade no nosso Blog.
O pontapé de saída foi dado com as apresentações dos
sindicatos espanhóis que provocaram algumas discussões sobre o que foi
imediatamente visto como um saco muito misto de diferentes situações nacionais,
isto porque os riscos psicossociais têm sido prioridade em alguns países
europeus, à cerca de 20 anos, no entanto só agora estão surgindo na agenda de
outros.
A apresentação efetuada pelo Professor Marie Anne Dujarier
da Universidade Sorbonne Nouvelle levantou questões sobre o próprio termo
"riscos psicossociais", com os participantes a concordarem que era
necessário uma alternativa, por forma a não perpetuar a confusão entre causa e
efeito.
Day Two viu Jan Popma da Universidade de Amsterdam
apresentou o seu trabalho no âmbito do tecno
stresse - um grupo de doenças decorrentes da sobrecarga de informação,
devido às exigências em nos mantermos ligados às novas tecnologias
(smartphones, etc.).
O representante holandês informou sobre a situação na Holanda, onde um terço das doenças profissionais resultam da exposição a fatores de risco psicossociais. Apresentou, a este propósito, uma ferramenta de diagnóstico on-line utilizável por todos os trabalhadores.
Os dois
sindicatos franceses apresentaram um método desenvolvido para tratar de uma
série de suicídios ocorridos no grupo automobilístico Renault.
Ambas
as apresentações destacaram a importância da participação dos trabalhadores na
avaliação de risco e na busca de soluções.
Finalmente, Margozata Milczarek representante da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) apresentou próxima campanha da agência 2014-2015 subordinada ao tema da "gestão do stress no local de trabalho".
Saiba mais Aqui.
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