UE - A nova
estratégia da UE para a segurança e saúde no trabalho em 2013
Até o final do ano, a Comissão
Europeia deverá apresentar os resultados finais da avaliação da atual
estratégia e, dependendo dos resultados, uma nova estratégia de saúde e
segurança no trabalho será adotada em 2013.
Esta confirmação foi dada
pelo Comissário Europeu do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão - László Andor
- na Conferência Presidência dinamarquesa sobre Saúde e Segurança no Trabalho,
em Copenhaga, em 28 de Junho.
O Comissário Andor definiu as
prioridades-chave da nova estratégia e enfatizou a necessidade de se concentrar
em medidas de prevenção especiais e instrumentos de avaliação de risco
eficientes para promover e melhorar
efetivamente a Segurança e Saúde Ocupacional.
Aponta como
razões para uma nova Estratégia, as seguintes:
1ª – Saúde – Os problemas de saúde e os
riscos para a segurança e a saúde, bem como os efeitos nocivos são praticamente
os mesmos em toda a Europa. Trabalhadores, empresas e Estados-Membros enfrentam,
pois, desafios semelhantes.
Fundamenta
com a apresentação dos seguintes números:
-
Os Trabalhadores europeus continuam a ser expostos a riscos físicos - 33% dos
trabalhadores manifestam transportar cargas pesadas, pelo menos, um quarto do
seu tempo de trabalho, e quase a metade de todos os trabalhadores - 46% -
trabalham em posições dolorosas ou cansativas, pelo menos, um quarto do seu tempo
de trabalho.
-
Quase 30% dos trabalhadores estão expostos a ruídos intensos, pelo menos, um
quarto do seu tempo de trabalho e 15%, manifestam respirar poeiras ou lidam com
produtos químicos perigosos.
2ª – Legislação
que cobre os
principais riscos, contudo a sua transposição per si não é suficiente para reduzir
a incidência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Importará
assegurar uma melhor aplicação das disposições nacionais neste domínio e uma
abordagem mais coerente a nível da EU.
A
troca de experiências e boas práticas em várias áreas, identificando
indicadores comuns, definindo metas, tomar iniciativas conjuntas para identificar
novos riscos e adotar uma abordagem estratégica comum para a saúde ocupacional
e os problemas de segurança são exemplos de um verdadeiro valor acrescentado da
UE.
3º -
Planeamento
– a definição de objetivos políticos em áreas de relevância para a saúde e
segurança ocupacional, tais como a saúde pública, a defesa do consumidor, o emprego,
a proteção ambiental e a competitividade.
Aqui,
novamente, o papel da UE é crucial para o desenvolvimento e implementação de ações
efetivas e consistentes em todos os Estados-Membros.
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