O
Segundo Inquérito Europeu às Empresas
sobre Riscos Novos e Emergentes (ESENER 2) da UE-OSHA, visa contribuir para
uma gestão mais eficaz da Segurança e Saúde no local de trabalho, assim como
promover a saúde e o bem‑estar dos trabalhadores/as.
O Inquérito Europeu às Empresas sobre Riscos
Novos e Emergentes (ESENER) da UE-OSHA explora as opiniões dos trabalhadores/as
e gestores das empresas sobre a forma como são geridos os riscos para a Segurança
e Saúde no local de trabalho, com especial destaque para os riscos
psicossociais, ou seja, o stresse, a violência e o assédio relacionados com o
trabalho.
Estes
riscos, que se encontram indiscutivelmente associados à forma como o trabalho é
organizado e gerido, resultam num nível acrescido de mal-estar no trabalho, podendo
conduzir a uma grave deterioração da saúde física e mental.
As
perguntas abrangem a gestão da segurança e da saúde em geral e a gestão dos
riscos psicossociais e também a participação dos trabalhadores, em particular.
Foram
objeto de inquérito um total de 49 320 empresas de todos os setores de
atividade e empregando pelo menos cinco trabalhadores nos 36 países abrangidos,
incluindo Portugal.
O
ESENER 2 aborda os seguintes domínios:
I.
A abordagem geral da empresa no que respeita à gestão da SST;
II.
A abordagem da empresa no que respeita ao domínio «emergente» dos riscos
psicossociais;
III.
Os principais impulsionadores e obstáculos na gestão da SST;
IV.
A forma como a participação dos trabalhadores na gestão da SST se traduz na
prática.
Os
locais de trabalho na Europa encontram-se em constante evolução por influência
das alterações das condições económicas e sociais.
Algumas
dessas alterações são perfeitamente visíveis no ESENER-2, sendo seguidamente
apresentadas as conclusões gerais
Ø
21% das empresas da UE-28 referem que os
trabalhadores com idade superior a 55 anos representam mais de um quarto de sua
força de trabalho.
Ø
13% das empresas da UE-28 referem dispor de
trabalhadores que exercem a sua atividade a trabalhar a partir de casa
(teletrabalho).
Ø
6% das empresas da UE-28 indicam integrar
trabalhadores com dificuldades de compreensão da língua falada no local de
trabalho. Estas situações laborais suscitam novos desafios que exigem medidas
com vista a garantir elevados níveis de segurança e saúde no trabalho.
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