Emília Luís, Sara
Ramos *
Resumo: Os riscos psicossociais são o
segundo problema de saúde relacionado com o trabalho mais reportado na Europa
(EU-OSHA, 2012a). No entanto, a falta de sensibilização e recursos da maioria
das empresas compromete a implementação de estratégias de avaliação e gestão do
risco.
Através da Análise
Ergonómica da Atividade de Trabalho (Guérin et al., 2006), várias
metodologias qualitativas de recolha de dados foram implementadas neste
projeto, nomeadamente, o inquérito INSAT (Duarte, Cunha & Lacomblez, 2007),
observações sistemáticas; Focus Group envolvendo trabalhadores e
chefias; e análise documental de registos internos da empresa. Os dados foram
analisados numa matriz integrada, desenvolvida com base no modelo de Leka,
Griffiths e Cox (2003).
Foram
identificados problemas ao nível da rotatividade do horário; falta de
participação e controlo na tomada de decisão por parte dos trabalhadores;
comunicação com chefias e suporte percepcionado pelos trabalhadores;
dificuldades de relacionamento interpessoal, situações de conflito e qualidade
de liderança; e falta de clareza nas funções.
Foi proposto um
plano de intervenção, iniciando com uma fase de sensibilização, seguida de uma
fase de capacitação onde se pretendia munir os trabalhadores e chefias de
ferramentas para a transformação dos postos de trabalho, com vista a mudança
das práticas de gestão das pessoas.
Fonte: Artigo Diagnóstico
de Riscos Psicossociais e Intervenção numa Indústria Transformadora Portuguesa
Aceda ao Artigo Aqui
* ISCTE-IUL,
Lisboa, Portugal, E-mail: etvcl@iscte.pt; scmsr@iscte.pt.
0 comentários:
Enviar um comentário