Já se encontram disponíveis, em
português, as primeiras conclusões do 6.º Inquérito Europeu sobre Condições de
Trabalho.
As Principais conclusões:
• O número de casos comunicados de
exposição a riscos relacionados com a postura, embora ainda significativo (43
%), diminuiu.
• Nove em cada dez trabalhadores
consideram-se bem ou muito bem informados sobre os riscos para a saúde e a
segurança relacionados com o desempenho do seu trabalho.
• Uma elevada percentagem de
trabalhadores (58%) declaram sentir-se sempre ou quase sempre apoiados pelas
chefias, e uma percentagem muito elevada (71 %) afirma que recebe
sempre ou quase sempre apoio dos colegas.
• A percentagem de trabalhadores cujo
superior hierárquico imediato (supervisor) é uma mulher aumentou de 24 % em
2000 para 33 % em 2015.
• A maioria dos trabalhadores (58 %)
declara-se satisfeita com o horário de trabalho na sua principal atividade
remunerada.
• Um terço dos trabalhadores (31 %)
trabalha numa «organização com elevados níveis de envolvimento», caracterizada
por um alto grau de autonomia dos trabalhadores e um elevado nível de
participação a nível da organização.
• Quase dois terços dos trabalhadores
concordam que a organização para a qual trabalham os motiva a prestar o seu
melhor desempenho no trabalho: 39 % «tendem a concordar» e 24% «concordam
plenamente».
• As diferenças de género continuam a
ser significativas, tanto no trabalho como na vida fora dele.
• É mais frequente os homens
trabalharem mais horas (48 horas ou mais – os trabalhadores por conta própria,
em particular) e as mulheres menos horas (menos de 20 horas).
• Os homens declaram mais horas de
trabalho remunerado, mas o número total de horas de trabalho (trabalho
remunerado no emprego principal e no segundo emprego, trabalho diário não
remunerado e tempo dedicado às deslocações entre casa e trabalho) é mais
elevado para as mulheres do que para os homens.
• Os trabalhadores das empresas mais
pequenas recebem menos frequentemente informação sobre os riscos para a saúde e
a segurança relacionados com o desempenho do seu trabalho.
• Os trabalhadores mais jovens estão
mais expostos do que os outros à intensidade do trabalho, ao trabalho por
turnos, a comportamentos sociais adversos e à precariedade laboral.
• Os trabalhadores com mais de 50 anos
declaram ter piores perspetivas de progressão na carreira e receber ofertas de
formação inadequadas.
Consulte Aqui toda a informação.
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