Depois da crise, verificou-se um
aumento de 11,7% nos suicídios de jovens entre 15 e 24 anos.
De acordo com um recente estudo que
analisou a taxa de suicídio em 54 países da união Europeia e da América, são os
jovens entre os 15 e os 24 anos as maiores vítimas de suicídio, resultado da
falta de perspetivas de trabalho.
Segundo os investigadores, em 2009
houve 4.884 suicídios a mais do que o esperado, segundo a tendência projetada
antes da crise.
Em nove países de América Central,
Caribe e México, a quantidade de suicídios foi 6,4% superior, mas o aumento
limitou-se a 1,3% na América do Sul, onde os economistas dizem que o impacto da
crise foi menor, em parte devido ao aumento dos preços das matérias-primas.
Entre os homens europeus, houve um
aumento de 11,7% dos suicídios nos jovens entre 15 e 24 anos. Na América, o
maior aumento (5,2%) ocorreu junto de homens com idade compreendidas entre os
45 e os 64 anos.
"Depois da crise económica de
2008, verificou-se um aumento das taxas de suicídio em países europeus e
norte-americanos, sobretudo em setores e países onde houve muita perda de
postos de trabalho", disseram os pesquisadores.
Nos EUA, o desemprego começou a
aumentar em 2008 e quase duplicou no ano seguinte. O desemprego aumentou
fortemente em vários países da América Central, ao contrário da América do Sul.
Esta pesquisa foi publicada na publicação
científica British Medical Journal. Consulte-a Aqui.
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