Amianto: A Fibra que Mata.
Está prevista, desde 2003, a inventariação dos edifícios
públicos com amianto nos termos da Resolução da Assembleia da República n.º 24/
2003 – Utilização do amianto em edifícios públicos, tendo sido recomendado pela
Assembleia da Republica que o Governo “ assegure
a remoção de acordo como os procedimentos de segurança ambiental recomendados
internacionalmente, concretamente no que respeita aos equipamentos, ao
isolamento da área, à proteção dos trabalhadores, à correta remoção,
acondicionamento, transporte, armazenagem e deposição dos materiais de amianto
retirados."
Passados 9 anos, vem a público a notícia de que o
Ministério do Ambiente vai coordenar o cumprimento da legislação que exigia,
até fevereiro passado, a identificação de todos os edifícios públicos contendo
amianto.
Esta é, pois, uma notícia há muito esperada. O amianto está proibido em vários países — na União Europeia como um todo, desde 2005. Mas em muitos outros ainda é utilizado — sobretudo na China (30% do mercado mundial), Índia (15%), Rússia (13%) e Brasil (5%).
A Organização Mundial de Saúde estima que anualmente morram 125 mil pessoas por doenças relacionadas com a inalação destas fibras minerais.
Em Portugal, o uso está banido, mas muitos edifícios contém produtos com amianto, importando a sua remoção.
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