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Ministério da Educação vai rever o mapa das escolas sinalizadas com amianto e
reiniciar o processo de remoção das placas de fibrocimento em escolas que ainda
não foram objeto de intervenção, intenção avançada por uma noticia publicada
recentemente.
Relembramos que um levantamento
realizado em 2007 pelo Ministério da Educação identificou 739 escolas com
cobertura de fibrocimento. Este levantamento não esclarecia, no entanto, o
número total de estabelecimentos em que havia de facto situações de risco.
A exposição ao amianto encontra-se associada
a diversas patologias do foro respiratório, sendo uma das mais conhecidas a
asbestose, uma forma de fibrose pulmonar. Além desta, também pode ser uma causa
importante de cancro do pulmão e da pleura. Por isso mesmo a utilização do
amianto está proibida na União Europeia desde 2005.
Não podemos, ainda, deixar de referir
as conclusões de um estudo promovido pela Deco, em 2014, que dava conta de que
as salas de aula de 23 escolas, examinadas entre março e junho desse ano,
tinham ar com má qualidade e que em quatro foram detetadas placas de amianto
danificadas.
As análises confirmaram a presença
de amianto em 13 estabelecimentos, os quais constavam da lista de cerca de 2000
edifícios públicos “que presumidamente contêm amianto”, publicada em julho no
Portal do Governo. Entre eles, relembramos, encontram-se 813 estabelecimentos
do Ministério da Educação.
Terminamos, referindo, que muito há
ainda a fazer nesta matéria, tendo em conta que presença de amianto em
coberturas de edifícios públicos, como escolas, instalações desportivas,
centros de saúde ou hospitais é uma situação ainda não resolvida.
Aceda à notícia Aqui.
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