França reconhece Parkinson como doença profissional
para os trabalhadores expostos a pesticidas
França reconheceu a doença neuro degenerativa de Parkinson como doença profissional para as
atividades profissionais que impliquem a exposição a pesticidas normalmente:
- Durante o manuseio ou utilização desses produtos por contato ou inalação;
- O contato com as culturas, as superfícies tratadas, animais ou, ainda, durante a manutenção de máquinas de aplicação de pesticidas.
Esta é uma problemática que tem registado avanço nos últimos anos. Com
efeito, uma investigação
desenvolvida pela UCLA - Universidade da Califórnia em Los Angeles - lançou, recentemente,
novos conhecimentos sobre esta doença neuro degenerativa.
Ao
longo das últimas décadas, neurologistas desta Universidade têm-se dedicado a
estudar a ligação existente entre os pesticidas e a doença de Parkinson.
Até à data foi já foi demonstrado que
determinados químicos, como sendo o paraquat, o maneb e o ziram, estão
relacionados com o aumento da doença, não só entre os agricultores como em
outros indivíduos que habitam ou trabalham perto dos campos.
Agora, os
investigadores descobriram uma ligação entre Parkinson e outro pesticida, o benomyl,
cujos efeitos tóxicos ainda se fazem sentir 10 anos após este químico ter sido
proibido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos
A exposição ao benomyl dá início a uma
série de eventos a nível celular que pode levar ao desenvolvimento de Parkinson.
Os resultados da investigação estão
publicados na «Proceedings of the National Academy of Sciences».
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o Diploma Aqui
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