(imagem com DR)
A
saúde mental e o local de trabalho são uma questão cada vez mais importante
para os sindicatos. Esta segunda edição da Saúde Mental e do Local de Trabalho
foi atualizada para acompanhar o mundo do trabalho que se encontra em
permanente em mudança.
A
publicação é dirigida a todos os representantes sindical que estão nos locais
de trabalho e ajuda a explicar o que podem fazer para apoiar os trabalhadores que
vivem problemas de saúde mental.
Segue
a tradução da Introdução desta publicação.
“O trabalho é mais do que uma fonte de
rendimento: proporciona estatuto social e ajuda à nossa autoestima; e oferece
uma forma de as pessoas darem um contributo, de atingirem todo o seu potencial
e de desenvolverem e manterem redes sociais valiosas.
Para pessoas com problemas de saúde
mental, o trabalho pode fornecer ligações cruciais a uma comunidade mais ampla,
além de ser uma parte importante da manutenção do bem-estar da saúde mental ou
como parte da sua recuperação.
A saúde mental é importante na atividade
e nas funções sindicais: saúde e segurança; conduta; desempenho; relações no
local de trabalho; questões de igualdade; doença e saúde; aprendizagem e
formação; democracia no local de trabalho sindical; e muitos outros.
Os representantes sindicais no local de trabalho
têm um papel vital a desempenhar na sensibilização para a saúde mental como uma
questão de trabalho, bem como em apoiar os trabalhadores com problemas de saúde
mental no local de trabalho e fornecer fontes de apoio e de orientação a quem
precisa.
Muitas pessoas sofrem de problemas de
saúde mental em algum momento da sua vida e a maioria dos representantes sindicais
conhecerão alguém com um problema comum de saúde mental. Haverá pessoas em
todos os sindicatos, em todos os ramos e em todos os locais de trabalho que
estejam afetados por problemas de saúde mental.
Num relatório de 2015, “time to Change”,
que realizou uma campanha contra a discriminação por motivos de saúde mental,
concluiu-se que 65 % das pessoas inquiridas conheciam alguém com problemas de
saúde mental.
Já o Inquérito à Força de Trabalho do
Instituto Nacional de Estatística, em junho de 2012, sugeria que as taxas de
emprego para pessoas com problemas de "doença mental" são de 38,9 %
(menos de 30% para grupos étnicos não brancos), sendo que para pessoas com
depressão é de 39,3%.
No entanto, os dados do governo também
mostram que 70% das pessoas que trabalham têm um problema comum de saúde
mental.
Compreender as questões com que se
defrontam as pessoas com problemas de saúde mental e a importância de fazer
ajustamentos razoáveis no local de trabalho para acomodar as suas necessidades
é uma matéria vital para os sindicatos e os para os empregadores.
Ajudará a ultrapassar um grande
obstáculo à construção de uma sociedade socialmente mais inclusiva.
Como utilizar esta publicação?
Este livro ajudará os representantes dos
trabalhadores ajudar a:
- Prevenir doenças mentais relacionadas
com o stresse;
-Desenvolver uma compreensão sobre a
saúde mental e dos problemas comuns de saúde mental;
-Estar ciente de questões sobre
diversidade com impacto nos trabalhadores com problemas de saúde mental;
- Desenvolverem uma compreensão da
legislação sobre a saúde mental no local de trabalho;
- Identificar boas práticas em torno das
políticas de trabalho em matéria de saúde mental;
- Explorar o papel dos representantes
sindicais no apoio e na representação de associados com problemas de saúde
mental;
- Identificar oportunidades para os sindicatos
em torno da saúde mental.
Este guia destina-se a ser utilizado
ativamente – em cursos, em reuniões de sindicatos e em discussões informais.
Além de ser um recurso de informação, procura fazer perguntas para estimular a
discussão e o debate para que indivíduos e grupos possam agir sobre o seu
compromisso de desafiar a discriminação em matéria de saúde mental e promover a
igualdade onde quer que trabalhem e na sua comunidade.
Aceda
à publicação Aqui.
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