A
maioria dos estados-membros da UE não está a apoiar a saúde e segurança no
trabalho como um direito fundamental e internacional - apesar de votar para que
se torne um direito.
Portugal
já não se encontra nesta situação, já demos um passo em frente no que se refere
à melhoria das condições de Segurança e Saúde no Trabalho.
Conseguimos
que a Saúde e a Segurança no Trabalho se juntassem a outros direitos
fundamentais da OIT, como a proibição do trabalho forçado e do trabalho
infantil, a discriminação no trabalho, a liberdade de aderir a um sindicato e
de negociar coletivamente.
A UGT, representada pela Secretária Executiva, Vanda Cruz, esteve presente na conferência da OIT, em junho, no dia em que se concordou transformar duas Convenções #HealthandSafety (155 e 187) em convenções fundamentais - tornando-as um direito fundamental. Os países europeus, juntamente com os países africanos, foram a força motriz por detrás desta mudança e votaram a favor da mesma.
Desde
o primeiro momento, nos associámos à Campanha desenvolvida pelo movimento
sindical internacional para garantir este reconhecimento. Desde o primeiro
momento que respondemos SIM e assumimos a questão da Saúde e da Segurança como
um direito fundamental da OIT.
O
reconhecimento da Saúde e a Segurança no Trabalho como um princípio fundamental
da OIT e um direito no trabalho é fundamental para evitar que mais trabalhadores
e trabalhadoras sofram doenças e acidentes no trabalho e que percam as suas
vidas em troca do seu sustento. Os trabalhadores devem ter o direito de recusar
trabalhos inseguros e devem participar nas decisões sobre a prevenção, no seu
local de trabalho.
Mas
a maioria dos estados membros da UE ainda NÃO ratificaram ambas as convenções.
A CES lança
avisos vermelhos e âmbar aos países da UE que não ratificaram uma ou ambas as
convenções fundamentais em matéria de saúde e segurança.
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