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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Novo inquérito da UE revela que o stress no local de trabalho está a aumentar na Europa desde a COVID-19

 


Imagem com DR


Mais de quatro em cada dez trabalhadores (44 %) referem que o seu stress no trabalho aumentou em resultado da pandemia, de acordo com o inquérito aos trabalhadores Tomar o pulso à SST — Segurança e saúde nos locais de trabalho após a pandemia, levado a cabo pela UE-OSHA.


A UE-OSHA publica os resultados do inquérito para assinalar o Dia Mundial da Saúde Mental, que se comemora a 10 de outubro. Os resultados chamam a atenção para os fatores de stress mental e físico dos trabalhadores e para as medidas de segurança e saúde no trabalho (SST) implementadas no seu local de trabalho.


Quase metade dos inquiridos (46 %) referiu estar exposta a uma forte pressão de tempo ou a uma sobrecarga de trabalho. Outros fatores de stress incluem a falta de comunicação ou cooperação no interior da organização e a falta de controlo sobre o ritmo ou os processos de trabalho. 


Um número consideravelmente elevado de trabalhadores referiu sofrer de uma série de problemas de saúde comummente associados ao stress: 30 % dos inquiridos referiram, pelo menos, um problema de saúde (fadiga geral, dores de cabeça, fadiga ocular, problemas ou dores musculares) causado ou agravado pelo trabalho.


Falar de saúde mental, no entanto, deixou de ser tabu. De acordo com 50 % dos trabalhadores, a pandemia veio facilitar a discussão deste assunto no trabalho, embora nem todos os trabalhadores se sintam à vontade para dizer o que sentem. Enquanto 59 % dos trabalhadores afirmaram não terem problemas em falar sobre a sua saúde mental com um gestor ou supervisor, 50 % receiam que dar a conhecer um problema de saúde mental tenha um impacto negativo na sua carreira.


Em termos de iniciativas e atividades no local de trabalho para prevenir ou reduzir os riscos, 42 % referiram que são prestadas no local de trabalho informações e formação sobre bem-estar e como lidar com o stress. Para 38 % está disponível aconselhamento e apoio psicossocial e 59 % têm também acesso a ações de sensibilização e outras atividades de informação sobre segurança e saúde.


 

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