Um novo estudo ( Shiri et al. ) destaca a forte ligação entre os riscos psicossociais no trabalho e as probabilidades de ficar desempregado — especialmente para trabalhadores de 40 a 64 anos.
Investigadores analisaram dados de quase 375.000 pessoas em 19 estudos realizados na Europa e em outros países. Suas descobertas mostram que fatores como saúde mental precária e baixo controle sobre o próprio trabalho aumentam significativamente o risco de desemprego na vida profissional futura.
Os principais fatores de risco são problemas de saúde mental, especialmente a depressão, que aumentam o risco de desemprego em quase 50%. Trabalhadores com pouco controle sobre como realizam seu trabalho têm cerca de 30% mais probabilidades de perder o emprego. Uma má saúde geral e baixos níveis de atividade física também aumentam o risco.
Outros fatores, como baixa escolaridade, ser solteiro ou ter histórico de imigração, também foram associados a maior risco de desemprego.
Notavelmente, idade, género, tabagismo ou ter problemas de saúde física como diabetes ou doenças cardíacas não aumentaram o risco nessa faixa etária.
O que isso significa para os
locais de trabalho? Essas descobertas ressaltam a importância de abordar os
riscos psicossociais no ambiente de trabalho, incluindo garantir que os
funcionários tenham um senso de controle e autonomia, promovendo ambientes de
trabalho saudáveis que incentivem a atividade física e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Um ambiente psicossocial saudável no trabalho não é bom apenas para o bem-estar — é essencial para um emprego sustentável.



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