Com o ritmo acelerado de mudanças nos locais de trabalho atuais, muitos trabalhadores sentem que estão a ser deixados para trás. Um artigo recente ( Messioui et al. ) revela que competências ultrapassadas podem ser uma das principais causas de esgotamento e baixo envolvimento, especialmente quando os trabalhadores têm dificuldade em acompanhar as novas solicitações de trabalho ou se sentem desligados das suas funções.
Quando as pessoas não possuem
as habilitações necessárias, o trabalho torna-se mais difícil e stressante. As
tarefas levam mais tempo a ser executadas, a confiança diminui e os trabalhadores frequentemente
sentem falta de controle sobre a forma como realizam o seu trabalho. Com o tempo, isso
pode levar à exaustão emocional, frustração e isolamento — sinais
clássicos de burnout.
Existe uma clara conexão entre
as competências ultrapassadas e a saúde mental. Sem oportunidades de crescimento e
adaptação, os trabalhadores podem sentir-se estagnados, sobrecarregados e
desvalorizados. Isso afeta não apenas o bem-estar deles, mas também o moral da
equipa e a produtividade no geral.
A boa notícia? A maioria dos
trabalhadores quer aprender. Quase 8 em cada 10 trabalhadores estão ansiosos
para atualizar as suas competências, especialmente em áreas como ferramentas
digitais, comunicação e liderança. Investir no desenvolvimento de competências não é apenas um negócio inteligente — é uma maneira vital de proteger a saúde
mental, aumentar a confiança e ajudar os trabalhadores a voltarem a ligar-se com o seu trabalho.
Criar uma cultura no local de
trabalho que abrace a aprendizagem é essencial. Oferecer opções flexíveis de
formação, discutir regularmente as necessidades de desenvolvimento e
garantir que as funções acompanham as mudanças são medidas práticas para apoiar
o desempenho e o bem-estar mental dos trabalhadores.



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