Segundo
um inquérito desenvolvido pela confederação sindical belga ACV/CSC e publicado
no final de Junho, um terço das mulheres que trabalham em serviços de limpeza
ou como empregadas domésticas foi alvo de assédio sexual no trabalho em pelo
menos uma ocasião.
Na maioria dos casos, o assédio foi de natureza verbal, mas
em 37% dos casos houve contacto físico. 82% dos agressores eram clientes, que
assediavam as trabalhadoras na sua própria casa ou em espaços fechados como
quartos de hotéis.
As vítimas de assédio referem ter sofrido uma variedade de
efeitos psicológicos em consequência destes atos, desde ansiedade a insónias,
menor produtividade e deterioração do relacionamento com o respetivo parceiro. Uma
em cada quatro vítimas sentiu-se incapaz de relatar o assédio, por medo de
perder o emprego ou por ter vergonha, ou ainda por considerar inútil.
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