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quinta-feira, 28 de abril de 2022

o 28 de abril pelo MUNDO... FINLÂNDIA: DIA INTERNACIONAL em MEMÓRIA DOS TRABALHADORES – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO É UM DIREITO!

 


Imagem com DR

 

Hoje, no Dia Internacional em Memória dos Trabalhadores – quando nos lembramos daqueles que morreram ou ficaram feridos no trabalho –, o Movimento Sindical Europeu apela à União Europeia e aos Estados-Membros insistindo em que não ocorram mais mortes no trabalho.

 

Globalmente, 3 milhões de trabalhadores morrem todos os anos. Em 2018, foram registados mais de 3.300 acidentes mortais e 3,1 milhões de acidentes não fatais nos Estados-Membros da UE (27). Mais de 200 000 trabalhadores morrem todos os anos devido a doenças relacionadas com o trabalho. O cancro é a principal causa de mortes relacionadas com o trabalho, representando 52% de todas as mortes relacionadas com o trabalho na União Europeia. 80% de todos os cancros relacionados com o trabalho estão relacionados com o amianto, resultando em 88 000 mortes por ano.

 

Isto é inaceitável. Num manifesto publicado em 28 de abril de 2022, a Confederação Europeia dos Sindicatos (CES) exige zero vítimas mortais no trabalho. O manifesto apela para que a Saúde e a Segurança no Trabalho sejam um princípio fundamental e uma justiça da OIT. Evita que cada vez mais trabalhadores sofram de doenças, lesões e até mesmo morte.

 

A CES salienta que os trabalhadores devem ter o direito de recusar o trabalho perigoso e de participar em decisões de prevenção no seu local de trabalho. Os trabalhadores precisam de sindicatos para garantir que estes direitos sejam concretizados.

 

A atual estratégia de Saúde e Segurança da União Europeia afirma que "devem ser tomadas todas as medidas para reduzir ao máximo as mortes relacionadas com o trabalho, em conformidade com a abordagem "Visão Zero" às mortes relacionadas com o trabalho.

 

Segundo a CES, isto é positivo, mas as medidas nele prometidas não atingirão um nível de morte zero.

 

Zero mortes no trabalho não é um sonho utópico, mas requer ação. No manifesto, o CES exorta a União Europeia, os governos dos seus Estados-Membros e os seus empregadores a assumirem um compromisso genuíno e a tomarem as medidas necessárias para que não haja mortes no trabalho. Já não basta falar.

 

"Neste dia internacional em memória dos trabalhadores, lembramo-nos sobretudo daqueles que morreram por causa do trabalho. E se os políticos estiverem dispostos a agir, podemos não conseguir zero mortes no trabalho até 2030. Já é tempo de a vida dos trabalhadores ser colocada em primeiro lugar", comentou Claes-Mikael Ståhl, secretário-geral adjunto da CES, num comunicado de imprensa.

 

Tradução da responsabilidade do Departamento de SST da UGT


Aceda à versão original Aqui.


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